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1.
Arq. gastroenterol ; 43(3): 224-228, jul.-set. 2006. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-439786

RESUMO

BACKGROUND: Nonalcoholic steatohepatitis is a chronic liver disease with a high prevalence in the general population and a potential to evolve into cirrhosis. It is speculated that iron overload could be associated with liver injury and unfavorable progress in affected patients. AIMS: To evaluate the prevalence of mutation of the hemochromatosis gene (HFE) in patients with nonalcoholic steatohepatitis and to correlate it with histological findings in liver specimens. PATIENTS AND METHODS: Twenty-nine patients with nonalcoholic steatohepatitis were evaluated. The presence of mutation in the hemochromatosis gene (C282Y and H63D) was tested in all patients and its result was evaluated in relation to hepatic inflammatory activity, presence of fibrosis, and iron overload in the liver. The control group was composed of 20 patients with normal liver function tests and 20 patients infected with the hepatitis C virus, with elevated serum levels of aminotransferases and with chronic hepatitis as shown by biopsy. RESULTS: Mutation of the hemochromatosis gene (C282Y and/or H63D) was diagnosed in 16 (55.2 percent) patients with nonalcoholic steatohepatitis, in 12 (60 percent) patients with hepatitis C and in 8 (40 percent) patients with no liver disease. No association was found between the presence of mutation and inflammatory activity, nor with the presence of fibrosis in patients with nonalcoholic steatohepatitis. An association was found between the presence of mutation and the occurrence of iron overload in liver, but there was no association between liver iron and the occurrence of fibrosis. CONCLUSIONS: The findings suggest that iron does not play a major role in the pathogenesis and progression of nonalcoholic steatohepatitis, and routine tests of the hemochromatosis gene mutation in these patients should not be recommended.


RACIONAL: A esteatohepatite não-alcoólica é uma doença crônica, com elevada prevalência na população e com potencial evolutivo. Especula-se que a sobrecarga de ferro possa estar associada com a injúria hepática e com uma evolução desfavorável destes pacientes. OBJETIVOS: Avaliar a prevalência da mutação do gene da hemocromatose (HFE) em pacientes com esteatohepatite não-alcoólica e correlacioná-la com os achados histológicos hepáticos. PACIENTES E MÉTODOS: Foram avaliados 29 pacientes com esteatohepatite não-alcoólica. A presença da mutação do HFE (C282Y e H63D) foi testada em todos os pacientes e seu resultado foi avaliado em relação a atividade inflamatória hepática, presença de fibrose e depósitos hepático de ferro. Como grupo controle estudou-se 20 pacientes com provas de função hepática normal e 20 pacientes portadores do vírus da hepatite C, com elevação dos níveis de aminotransferases e biópsia revelando hepatite crônica. RESULTADOS: A mutação do HFE (C282Y e/ou H63D) foi diagnosticada em 16 (55,2 por cento) pacientes com esteatohepatite não-alcoólica, em 12 (60 por cento) pacientes com hepatite C e em 8 (40 por cento) pacientes sem doença hepática. Não se observou associação entre a presença da mutação e a atividade inflamatória e a presença de fibrose nos pacientes com esteatohepatite não-alcoólica. Foi observada associação entre a presença de mutação e a ocorrência de depósitos de ferro hepático, porém, não ocorreu associação entre o ferro hepático e a ocorrência de fibrose. CONCLUSÕES: Os achados sugerem que o ferro não exerce papel importante na patogenia e na evolução da esteatohepatite não-alcoólica e a pesquisa rotineira da mutação do HFE nestes pacientes não deve ser recomendada.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Fígado Gorduroso/patologia , Hemocromatose/genética , Antígenos de Histocompatibilidade Classe I/genética , Cirrose Hepática/patologia , Mutação , Proteínas de Membrana/genética , Biópsia , Estudos de Casos e Controles , Fígado Gorduroso/genética , Ferritinas/sangue , Hepatite C Crônica/genética , Hepatite C Crônica/patologia , Ferro/sangue , Cirrose Hepática/genética , Polimorfismo de Fragmento de Restrição , Transferrina/análogos & derivados
2.
Arq. gastroenterol ; 41(3): 180-184, jul.-set. 2004. graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-392605

RESUMO

RACIONAL: Considerando a imunossupressão dos pacientes com doença hepática crônica, sua resposta à vacinação é discutida na literatura. OBJETIVOS: Avaliar a resposta à vacina anti-hepatite B em pacientes com hepatite crônica pelo vírus C. MÉTODOS: Estudo prospectivo avaliando 85 pacientes com infecção pelo vírus C (46,8 ± 9,4 anos, 44,7% homens) e 46 adultos saudáveis (36,7 ± 11,1 anos, 39,1% homens). Carga viral foi determinada através do b-DNA em 74 pacientes e o genótipo foi determinado por seqüenciamento em 73 pacientes. Todos os pacientes e os adultos saudáveis receberam três doses da vacina Engerix B® IM (aos 0, 30 e 180 dias). Resposta sorológica à vacina foi dividida em três categorias: soroproteção, quando anti-HBs era >"100 mUI/mL; soroconversão, quando anti-HBs era 10-99 mUI/mL e não-reagente, quando anti-HBs era <10 mUI/mL. RESULTADOS: A resposta da vacina anti-hepatite B em 1 mês após a dose 3 foi soroproteção em 37,7%, soroconversão em 17,6% e não-reagente em 44,7% entre os pacientes, e 84,8%, 13,0% e 2,2%, respectivamente em adultos saudáveis. O número de respostas não-reagentes foi significativamente maior em pacientes com doença hepática crônica. Sessenta e cinco pacientes com hepatite crônica foram comparados a 20 cirróticos compensados em relação à resposta à vacina, mas nenhuma diferença foi observada. A resposta à vacina nos pacientes com genótipos 2 ou 3 (n = 40) foi melhor do que naqueles com genótipo 1 (n = 33). A resposta não foi relacionada com a concentração de VHC-RNA. CONCLUSÃO: O número de não-respondedores foi maior em pacientes com infecção crônica pelo vírus C, independentemente do "status" histológico e da carga viral. É sugerido que tais pacientes deveriam receber uma dose dupla de vacina, particularmente aqueles com genótipo 1.


Assuntos
Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Vacinas contra Hepatite B/imunologia , Hepatite C Crônica/imunologia , Doença Crônica , Genótipo , Hepacivirus/genética , Hepacivirus/imunologia , Vacinas contra Hepatite B/administração & dosagem , Hepatite B/prevenção & controle , Hepatite C Crônica/genética , Hepatite C Crônica/virologia , Estudos Prospectivos , Resultado do Tratamento , Carga Viral
3.
Arq. gastroenterol ; 41(2): 84-87, abr.-jun. 2004.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-385996

RESUMO

RACIONAL: Ainda existem controvérsias em relação à transmissão vertical do vírus da hepatite C (VHC). OBJETIVO: Avaliar a prevalência dos anticorpos contra o VHC (anti-VHC) em mulheres grávidas, bem como a percentagem de transmissão vertical observada. PACIENTES E MÉTODOS: Entre agosto de 1998 e novembro de 1999, 1.090 mulheres grávidas consecutivas realizaram a determinação do anti-VHC. A confirmação do teste foi feita pela reação em cadeia da polimerase. A carga viral foi determinada pelo b-DNA e o genótipo por seqüenciamento. Os mesmos testes foram realizados no 1º e 6º mês de vida, nas crianças nascidas de mães infectadas. RESULTADOS: Das 1.090 mães estudadas, 29 apresentaram positividade para o anti-VHC (prevalência de 2,66%). Em 25 pacientes foi demonstrado o RNA do VHC, sendo que a carga viral média foi de 3,132 ± 5,891 MEq/mL. Vinte e duas pacientes (6 co-infectadas com o vírus da imunodeficiência humana) foram seguidas e deram à luz a 23 crianças, das quais 18 tiveram seu sangue testado no 1º mês e 22 no 6º mês. Foi observada transmissão vertical em 5,56% dos casos. Assim, em uma criança do sexo feminino foi detectado o RNA do VHC (41,570 MEq/mL). A mãe desta criança estava co-infectada pelo vírus da imunodeficiência humana e apresentava carga viral de 3,765 MEq/mL, com 100% de homologia no genótipo viral. CONCLUSAO: Estes resultados sugerem que a prevalência da infecção pelo VHC em gestantes não deve ser negligenciada e que um diagnóstico precoce e o seguimento das crianças infectadas deve ser preconizado.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adolescente , Adulto , Anticorpos Anti-Hepatite C/sangue , Hepatite C/transmissão , Transmissão Vertical de Doenças Infecciosas , Complicações Infecciosas na Gravidez/sangue , Brasil/epidemiologia , Seguimentos , Soropositividade para HIV/sangue , Hepatite C/sangue , Hepatite C/epidemiologia , Complicações Infecciosas na Gravidez/virologia , RNA Viral/sangue , Estatísticas não Paramétricas , Carga Viral
4.
Rev. AMRIGS ; 47(1): 50-53, jan.-mar. 2003.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-360252

RESUMO

Este estudo avaliou a prevalência do anti-HCV em gestantes de um hospital geral, bem como a presença do vírus da hepatite C (VHC) no leite materno. Para tanto, foram avaliadas prospectivamente 1.090 gestantes, nas quais foi realizada a pesquisa do anti-HCV. Nas pacientes reagentes foi feita a pesquisa do RNA viral pela reação em cadeia da polimerase (PCR), sendo que nas que amamentavam foram colhidas amostras de leite para pesquisa do HCV RNA. Observou-se uma prevalência do anti-HCV em 2,66 por cento das gestantes, sendo que o HCV RNA foi positivo em 82,61 por cento das analisadas. Seis gestantes apresentavam coinfecção pelo vírus da imunodeficiência humana. Quando se avaliaram 12 amostras de leite materno, o HCV RNA foi negativo. Os autores concluem que a prevalência do VHC em gestantes não deve ser desconsiderada e que o aleitamento materno não é um fator relevante na transmissão do VHC.


Assuntos
Aleitamento Materno , Hepatite C , Complicações Infecciosas na Gravidez/epidemiologia , Transmissão Vertical de Doenças Infecciosas , Gravidez
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