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Tipo de estudo
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1.
Rev. Ciênc. Méd. Biol. (Impr.) ; 16(3): 288-295, dez 19, 2017. tab, fig
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1293077

RESUMO

Introdução: as fraturas ósseas são os casos mais frequentes de internações hospitalares relacionadas a lesões por causas externas, gerando alto impacto econômico ao Sistema Único de Saúde brasileiro (SUS). A população idosa apresenta grande risco de fraturas devido à pré-existência de condições clínicas de fragilidade e de osteoporose. Objetivo: este estudo visa a analisar as internações hospitalares por fraturas ósseas pelo SUS em idosos residentes de Salvador (BA), seus custos correspondentes, a média de permanência hospitalar e o número de óbitos no ano de 2015. Metodologia: foi realizado um estudo com dados do Sistema de Informação Hospitalar, disponibilizados pelo Departamento de Informática do SUS (SIH/SUS). As categorias de fraturas desse sistema são: crânio e ossos da face, pescoço, tórax e pelve, fêmur, outros ossos dos membros e fraturas envolvendo múltiplos ossos. As variáveis estudadas foram: sexo, faixa etária, autorização de internação hospitalar, valor total, média de dias de permanência e número de óbitos. Resultados: as fraturas de outros ossos dos membros foram as mais frequentes em idosos internados por fraturas ósseas (43,7%), enquanto as mais frequentes em idosas internadas foram as de fêmur (41,3%) e de outros ossos dos membros (40,4%). Em ambos os sexos, a média de custo das internações por fraturas de fêmur foram as mais altas (≈R$3.000,00), além de demandarem mais tempo de internamento (≈12 dias). Por outro lado, a média de custo das internações por fraturas de outros ossos dos membros e sua média de dias de permanência hospitalar ficaram entre as mais baixas. Independentemente do sexo, não houve correlação importante entre os dias de permanência e a média de custo hospitalar. A taxa de mortalidade por fraturas de fêmur, no grupo de indivíduos do sexo masculino, foi discretamente maior do que no feminino (5 óbitos/100.000 e 3/100.000, respectivamente). O tipo de fratura que mais levou a óbito, no sexo feminino, foram as fraturas envolvendo múltiplos ossos, com taxa de 6 óbitos/100.000 idosas. Conclusão: os resultados apresentados neste estudo reforçam a importância do planejamento de estratégias a serem implementadas nos programas de atenção à saúde do idoso. Ao reduzir fatores de risco envolvidos com a ocorrência de fraturas, haverá redução de gastos públicos com o tratamento desse tipo de lesão e, logo, consequente melhora da utilização dos recursos financeiros em outros setores da saúde em prol da população.


Introduction: bone fractures are the most frequent cause of hospitalization regarding injury by external causes, leading to high economic impact to Brazilian Unified System (SUS). Elderly population is under great risk of fracture occurrences because of the preexisting clinical conditions of frailty and osteoporosis. Objective: this study aims to analyze hospitalizations due to bone fractures by SUS in Salvador's elderly population, their respective costs, days of hospitalization and numbers of deaths in the year of 2015. Metodology: this being investigated data from the Hospital Information System provided by the IT Department of SUS. The fracture categories available in SIH/SUS are: 'skull and facial bones'; 'neck, thorax and pelvis'; 'femoral bone'; 'other bones of the limbs'; and 'fractures involving multiple bones'. The studied variables were: biological sex, age range, number of approved hospitalizations, total cost, average duration of hospital stay, and number of deaths. Results: fractures of 'other bones of the limbs' were the most frequent in male elderly patients hospitalized for bone fractures (43.7%), whereas in female elders, 'femoral fractures' (41.3%) and 'fractures of other bones of the limbs' (40, 4%) were the most frequent. In both sexes, the average cost of hospitalizations due to 'femoral fractures' was the highest (≈R$ 3,000.00), and they required longer hospitalization period (≈12 days). The average cost of hospitalizations for 'fractures of other bones of the limbs' and their average duration of hospital stay were among the lowest. Regardless of sex, there was no significant correlation between the days of hospitalization and average hospitalization cost. Mortality due to 'femoral fractures' in males was slightly higher than in females, with rates of 5 deaths per 100,000 male elders and 3 death per 100,000 female elders. The kind of fracture that most led to death in female elders was 'fractures involving multiple bones' with a rate of 6 deaths per 100,000 elderly women. Conclusion: the results presented in this study reinforce the importance of planning strategies to be implemented in elderly health care programs in order to improve the functional status of the elderly body systems, reducing the risk factors involved in the occurrence of fractures.


Assuntos
Fraturas Ósseas
2.
Salvador; s.n; 2012. 85 p. ilus, tab, graf.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-673712

RESUMO

Situações de estresse repetido ou prolongado podem resultar em vários estados patológicos, como hipertensão arterial, arritmias cardíacas, infarto do miocárdio e até mesmo morte súbita. Embora se tenha muita informação sobre o controle cerebral da pressão arterial, as respostas cardiovasculares ao estresse não são totalmente compreendidas. Dados da literatura mostram a importância do núcleo medial da amigdala (MeA) e da neurotrasmissão histaminérgica no controle autonômico das funções cardiovasculares, no entanto, não há estudos evidanciando o papel das vias histaminérgicas no MeA nas adaptações cardiovasculares evocada pelo estresse emocional. Desta forma, o objetivo desta pesquisa foi estudar a participação dos receptores H1 e H2 no MeA sobre as respostas cardiovasculares em ratos estressados e não-estressados. Ratos Wistar (280-320g) foram submetidos à cirurgia estereotáxica para canulação bilateral do MeA. Passado cinco dias da estereotaxia, os animais foram submetidos a cateterização da artéria carótida esquerda. Vinte e quatro horas após a inserção do cateter, foram iniciados os experimentos com a gravação do registro da pressão arterial pulsátil (PAP) dos animais em condições basais e em livre movimento em suas respectivas caixas de forma continuada. As drogas utilizadas para a microinjeção central foram a mepiramina (antagonista dos receptores H1) nos grupos experimentais I e III e a cimetidina (antagonista dos receptores H2) nos grupos experimentais II e IV. Nos grupos experimentais I e II, 15 min após microinjeção central bilateral de mepiramina ou cimetidina respectivamente, em diferentes doses, os animais foram submetidos a estresse de restrição de movimentos em tubos de polietileno, e a PAP foi registrada continuamente durante 45 min. Após o período de estresse, os animais foram realocados em suas caixas e a PAP foi registrada por mais 30 min. Nos grupos experimentais III e IV, após as microinjeções centrais bilaterais no MeA, a PAP continuou sendo registrada por 75 min em animais sob condições basais e em livre movimento (não estressados). Os animais controles de todos os grupos experimentais receberam microinjeções de salina 0,9%. Os experimentos foram realizados entre 7h00min às 13h00min e os animais não tiveram acesso à água ou ração durante o experimento. Os dados estão expressos como média±E.P.M das variações da PAM e FC. Microinjeções de mepiramina nas doses de 50, 100 e 200 nmol promoveu bloqueio dose-dependente da resposta hipertensiva evocada pelo estresse de restrição. A cimetidina (100 e 200 nmol) atenuou a resposta hipertensiva ao estresse apenas na maior dose utilizada. A resposta anti-hipertensiva ao estresse foi maior nos animais que receberam microinjeções de mepiramina do que de cimetidina nas mesmas doses. Nenhuma das drogas alterou a resposta taquicárdica típica do estresse. Mepiramina ou cimetidina foram incapazes de alterar a PAM ou a FC de animais não estressados. Os dados sugerem que as vias histaminérgicas presentes no MeA medeiam a resposta pressora sem alterar a taquicardia evocadas pelo estresse de restrição, ativando preferencialmente os receptores do tipo H1. Além disto, os dados confirmam a hipótese de que a via histaminérgica no MeA não exerce modulação tônica do sistema cardiovascular. A obtenção de dados adicionais relativos ao papel fisiológico dos receptores histaminérgicos centrais no controle das funções cardiovasculares se reveste de grande importância para as ciências biológicas e para a clínica médica, principalmente quando vinculada à variável estresse. Os resultados deste trabalho contribuem para o esclarecimento da participação destes receptores no controle das funções cardiovasculares.


Assuntos
Animais , Ratos , Histamina/uso terapêutico , Pressão Arterial/fisiologia , Estresse Fisiológico , Tonsila do Cerebelo/imunologia
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