Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 1 de 1
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 37(11): e00150520, 2021. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1394185

RESUMO

A epidemia do HIV no Brasil é concentrada em populações-chave. Organizações não governamentais (ONGs) que atuam em defesa dos direitos da população LGBT e de pessoas vivendo com HIV/aids podem contribuir para o desenvolvimento de políticas de prevenção. O objetivo deste estudo é avaliar o envolvimento em ONGs e analisar sua associação com a participação individual em ações de educação em saúde, testagem e prevenção às infecções sexualmente transmissíveis (IST) e ao HIV, como parte de um estudo nacional de vigilância biológica e comportamental entre homens que fazem sexo com homens (HSH). Trata-se de estudo transversal utilizando respondent driven sampling (RDS) em 12 cidades brasileiras. A magnitude da associação do envolvimento em ONGs com cada ação foi avaliada pela estimativa de odds ratio por meio de regressão logística por amostragem complexa, considerando cada cidade como um estrato e ponderando pelo estimador de Gile. Foi estimada a proporção relativa atribuída ao envolvimento em ONGs para cada evento avaliado. Dentre 4.176 participantes, a maioria tinha menos de 25 anos (56,5%) e baixo nível econômico (56,7%). Um quarto dos HSH referiu se envolver em ONGs, que foi significativamente associado com as ações avaliadas: receber preservativo e gel lubrificante, participar de palestra, receber material educativo e aconselhamento em IST, conhecimento de profilaxia pós-exposição (PEP) e profilaxia pré-exposição (PrEP), testagem para sífilis e HIV, ter aceitação do autoteste e saber onde realizar teste para HIV. ONGs têm um papel histórico na resposta à epidemia de HIV no Brasil e, apesar de terem sofrido significativa redução de recursos nos últimos anos, mantêm relevante atuação nas ações de saúde pública.


The HIV epidemic in Brazil is concentrated in key populations. Nongovernmental organizations (NGOs) working in defense of LGBT rights and the rights of persons living with HIV/AIDS can contribute to the development of prevention policies. The current study's objectives are to assess involvement in NGOs and analyze the association with individual participation in health education, testing, and STI and HIV prevention activities as part of a national study on biological and behavioral surveillance in men who have sex with men (MSM). This is a cross-sectional study using respondent-driven sampling in 12 Brazilian cities. The magnitude of the association between involvement in NGOs and each activity was assessed with estimation of odds ratios via logistic regression with complex sampling, considering each city as a stratum and weighting by the Gile estimator. The relative proportion attributed to involvement in NGOs was estimated for each event. Among 4,176 participants, the majority were under 25 years of age (56.5%) and with low socioeconomic status (56.7%). One-fourth of MSM reported being involved in NGOs, which was associated significantly with the target activities: receiving free condoms and lubricant gel, participating in talks on STIs, receiving educational materials and counseling on STIs, prior knowledge of post-exposure prophylaxis (PEP) and pre-exposure prophylaxis (PrEP), testing for syphilis and HIV, acceptance of HIV self-testing, and knowing where to get an HIV test. NGOs play a historical role in the response to the HIV epidemic in Brazil, and despite a significant cutback in resources in recent years, they have maintained relevant work in public health activities.


La epidemia de VIH en Brasil se concentra en poblaciones clave. Organizaciones no gubernamentales (ONGs) que actúan en defensa de los derechos de la población LGBT, y de personas viviendo con VIH/sida, pueden contribuir al desarrollo de políticas de prevención. El objetivo de este estudio es evaluar la implicación en ONGs y analizar su asociación con la participación individual en acciones de educación en salud, pruebas y prevención frente a las IST y al VIH, como parte de un estudio nacional de vigilancia biológica y comportamental entre hombres que practican sexo con hombres (HSH). Se trata de un estudio transversal, utilizando respondent driven sampling en 12 ciudades brasileñas. Se evaluó la magnitud de la asociación de la implicación en ONGs con cada acción mediante la estimación de odds ratio, a través de una regresión logística por muestra compleja, considerando cada ciudad como un estrato, y ponderando por el estimador de Gile. Se estimó la proporción relativa atribuida a la implicación en ONGs para cada evento evaluado. De entre los 4176 participantes, la mayoría tenía menos de 25 años (56,5%) y bajo nivel económico (56,7%). Un cuarto de los HSH mencionó estar implicado en ONGs, lo que estuvo significativamente asociado con las acciones evaluadas: recibir preservativo y gel lubrificante, participar en ponencias, recibir material educativo y consejo en IST, conocimiento de profilaxia pos-exposición (PEP) y profilaxia pre-exposición (PrEP), pruebas de sífilis y VIH, haber aceptado el autotest y saber donde realizar el test para el VIH. Las ONGs tienen un papel histórico en la respuesta a la epidemia de VIH en Brasil y, a pesar de haber sufrido una significativa reducción de recursos en los últimos años, mantienen una relevante actuación en las acciones de salud pública.

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA