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1.
Rev. saúde pública (Online) ; 56: 1-11, 2022. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS, BBO | ID: biblio-1377239

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVES To describe the trend of physical activity (PhA) in four domains performed by pregnant women living in Brazilian capitals and the Federal District (FD) and to verify the association between sociodemographic factors and the practice of leisure-time physical activity between 2007 and 2017. METHODS Time trend study carried out with data from the Surveillance System of Risk Factors for chronic diseases by telephone survey (Vigitel). A total of 3,730 pregnant women were interviewed in the period, considering sociodemographic variables (age, macro-region, work, marital status, schooling, skin color) and physical activity in the four domains (leisure-time, work, commuting, domestic - yes/no). For pregnant women who performed leisure-time physical activity, its duration was inquired, expressed in the variable PhA ≥ 150 minutes/week (yes/no). The time trend was evaluated by variance-weighted linear regression (average annual variation was expressed in percentage points - pp) and the association of sociodemographic factors with leisure-time physical activity by Poisson regression, with prevalence ratio (PR) estimation. RESULTS The prevalence of pregnant women with 12 years of schooling or more increased in the analyzed period (+1.37 pp/year), as well as the prevalence of pregnant women with more than 35 years of age (+1.11 pp/year) and those who work (+0.75 pp/year). The prevalence of leisure-time physical activity by pregnant women increased from 29.3% in 2007 to 37.6% in 2017 (+1.37 pp/year), and of PhA ≥ 150min/week from 2.3% to 20.6% (+2.33 pp/year), respectively, and there was a reduction in domestic physical activities from 63.9% to 38.9% (-1.65 pp/year). The prevalence of leisure-time physical activity was higher among pregnant women with more than 12 years of schooling (PR = 2.22; 95%CI: 1.73-2.84) as compared to those with less than 8 years of age, and lower among black/brown/indigenous pregnant women, compared to white/yellow ones (PR = 0.87; 95%CI: 0.78-0.97). The prevalence of PhA ≥ 150min/week increased according to years of schooling and age. CONCLUSIONS The prevalence of leisure-time physical activity and its performance for ≥ 150 minutes/week increased in the analyzed period, and both were directly associated with greater schooling.


RESUMO OBJETIVOS Descrever a tendência da atividade física (AF) em quatro domínios realizada por gestantes residentes nas capitais brasileiras e no Distrito Federal (DF) e verificar a associação entre fatores sociodemográficos e a prática de atividade física de lazer entre 2007 e 2017. MÉTODOS Estudo de tendência temporal realizado com dados do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco para doenças crônicas por inquérito telefônico (Vigitel). Foram estudadas 3.730 gestantes no período, considerando as variáveis sociodemográficas (idade, macrorregião, trabalho, estado civil, escolaridade, cor) e de atividade física nos quatro domínios (lazer, trabalho, deslocamento, doméstico - sim/não). Para as gestantes que realizavam atividade física de lazer, foi questionada a duração, expressa na variável AF ≥ 150 minutos/semana (sim/não). A tendência temporal foi avaliada por regressão linear ponderada pela variância (variação anual média foi expressa em pontos percentuais - p.p.) e a associação de fatores sociodemográficos com a atividade física de lazer por regressão de Poisson, com estimativa da razão de prevalência (RP). RESULTADOS A prevalência de gestantes com 12 anos ou mais de estudo aumentou no período analisado (+1,37 p.p./ano), assim como a prevalência de gestantes com mais de 35 anos (+1,11 p.p./ano) e aquelas que trabalham (+0,75 p.p./ano). A prevalência de atividade física de lazer pelas gestantes aumentou de 29,3%, em 2007, para 37,6%, em 2017 (+1,37 p.p./ano), e de AF ≥ 150min/semana de 2,3% para 20,6% (+2,33 p.p./ano), respectivamente, e houve redução de atividades físicas domésticas de 63,9% para 38,9% (-1,65 p.p./ano). A prevalência da prática de atividade física de lazer foi superior entre as gestantes com mais de 12 anos de estudo (RP = 2,22; IC95% 1,73-2,84), quando comparadas àquelas com menos de 8 anos, e menor entre gestantes pretas/pardas/indígenas, comparadas às brancas/amarelas (RP = 0,87; IC95% 0,78-0,97). A prevalência da AF ≥ 150min/semana aumentou conforme os anos de escolaridade e idade. CONCLUSÕES A prevalência da prática de atividade física de lazer e sua realização por ≥ 150minutos/semana aumentou no período analisado, e ambas se associaram diretamente à maior escolaridade.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Gestantes , Atividades de Lazer , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Exercício Físico
2.
Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online) ; 20(3): 879-888, July-Sept. 2020. tab
Artigo em Inglês | SES-SP, LILACS | ID: biblio-1136443

RESUMO

Abstract Objectives: to verify the effects of elective cesarean sections on perinatal outcomes and care practices, as compared to vaginal deliveries. Methods: cohort study with 591 mothers and their babies, developed in a medium-sized city in the state of São Paulo, Brazil. Data were collected from hospital records and by interviews at the neonatal screening unit in the city from July 2015 to February 2016. Data regarding childbirth, newborns, sociodemography, and current gestational history were obtained from each mother. The associations of interest were evaluated with Cox regression analyses adjusted for the covariates identified through the results of bivariate analyses presenting a statistical significance level ofp<0.20. In adjusted analyzes, relationships were considered significant ifp<0.05, with relative risk being considered as the measure of effect. Results: if compared to women who had vaginal deliveries, those who were submitted to elective cesarean sections were at a higher risk of not having skin-to-skin contact with their babies in the delivery room, of not breastfeeding in the first hour of life, and of having their babies hospitalized in a neonatal unit. Conclusions: reducing the number of elective cesarean sections is essential to foster good neonatal care practices and reduce negative neonatal outcomes.


Resumo Objetivos: verificar os efeitos da cesárea eletiva, em comparação ao parto vaginal, sobre os desfechos perinatais e práticas de cuidado. Métodos: estudo de coorte com 591 mães e seus bebês, desenvolvido em município do interior paulista. Os dados foram coletados do prontuário hospitalar e por entrevista na unidade de triagem neonatal do município, de julho de 2015 a fevereiro de 2016. Foram obtidos dados relativos ao parto, ao recém-nascido, à sociodemografia e à história gestacional atual. As associações de interesse foram avaliadas com análises de regressão de Cox ajustadas para as covariáveis identificadas, considerando-se para tal, resultados de análises bivariadas que apresentaram significância estatística em nível dep<0,20. Nas análises ajustadas, relações foram consideradas significativas se p<0,05, tendo como medida de efeito o risco relativo. Resultados: mulheres submetidas à cesárea eletiva, em comparação àquelas que tiveram parto vaginal, apresentaram maior risco de não terem contato pele a pele com seus bebês na sala de parto, de não amamentarem na primeira hora de vida e de terem seus bebês internados em unidade neonatal. Conclusões: reduzir a taxa de cesárea eletiva é fundamental para que haja aumento na frequência de boas práticas de cuidado neonatal e redução de desfechos neonatais negativos.


Assuntos
Humanos , Feminino , Recém-Nascido , Lactente , Cesárea/efeitos adversos , Cesárea/estatística & dados numéricos , Procedimentos Cirúrgicos Eletivos/efeitos adversos , Assistência Perinatal , Brasil , Estudos de Coortes , Triagem Neonatal
3.
Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online) ; 20(1): 273-284, Jan.-Mar. 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | SES-SP, LILACS | ID: biblio-1136413

RESUMO

Abstract Objectives: to evaluate the relation between breastfeeding and postpartum weight reten-tion. Methods: this prospective cohort study involved 641 newborns and their mothers, followed up to twelve months postpartum. Data were collected from June 2015 to February 2017. In the first interview, we investigated data regarding socioeconomic and demographic characteristics, obstetric history, weight, and gestational age of the infant at birth. Maternal weight and breastfeeding status were obtained at 3, 6, 9 and 12 months postpartum at the mother's home. A descriptive analysis of maternal weight retention according to the lactation status was performed. Multiple linear regression models evaluated the effect on exclusive breastfeeding and total breastfeeding duration on maternal weight retention at 6 and 12 months postpartum, considering potential confounders. Results: 512 and 490 mothers were evaluated at six months and at twelve months post-partum, and the mean weight retention was 1.79 (SD=5.52) and 1.69 (SD=6.69) kg, respectively. Regardless of the confounders, the mean postpartum weight reduction for each day of exclusive breastfeeding was 11 (CI95%= -0.019 to -0.003) and 16 grams (CI95%= -0.026 to -0.007) for 6 and 12 months, respectively. The total maternal breastfeeding duration had the same effect. Conclusions: longer periods of exclusive breastfeeding and total breastfeeding are associated with lower postpartum weight retention.


Resumo Objetivos: avaliar a relação entre aleitamento materno e retenção de peso pós-parto. Métodos. estudo de coorte prospectiva com 641 recém-nascidos/mães acompanhados até doze meses pós-parto. Os dados foram coletados de junho/2015 a fevereiro/2017; na primeira entrevista, investigou-se dados socioeconômicos, demográficos, história obstétrica, peso e idade gestacional do lactente ao nascer. Pesos maternos e situação de aleitamento dos lactentes foram obtidos aos 3, 6, 9 e 12 meses pós-parto, em domicílio. Realizou-se análise descritiva da retenção de peso materno segundo situação de aleitamento nesses períodos. Modelos de regressão linear múltiplos avaliaram o efeito da duração do aleitamento materno exclusivo e aleitamento materno sobre retenção de peso materno aos 6 e 12 meses pós-parto, considerando confundidores. Resultados: seis e doze meses pós-parto foram avaliadas 512 e 490 mães, com retenção ponderal média de 1,79 (DP=5,52) e 1,69 (DP=6,69) quilos, respectivamente. Independentemente de confundidores, cada dia a mais de aleitamento materno exclusivo reduziu, em média, 11 (IC95%= -0,019; -0,003) e 16 (IC95%= -0,026; -0,007) gramas a retenção de peso nos dois períodos. A duração do aleitamento materno total teve efeito semelhante. Conclusões: maior duração do aleitamento materno exclusivo e aleitamento materno associam-se com menor retenção de peso pós-parto.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Lactente , Cuidado Pré-Natal/estatística & dados numéricos , Aleitamento Materno/estatística & dados numéricos , Ganho de Peso na Gestação/fisiologia , Fatores Socioeconômicos , Peso ao Nascer , Brasil/epidemiologia , Modelos Lineares , Fatores de Risco , Estudos de Coortes , Idade Gestacional , Período Pós-Parto/fisiologia , Saúde do Lactente/estatística & dados numéricos
4.
Rev. eletrônica enferm ; 21: 1-12, 2019. tab, ilus
Artigo em Inglês, Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-1119021

RESUMO

O aleitamento materno é essencial para a saúde infantil, especialmente, para crianças que tiveram nascimento precoce. Realizou- se estudo de coorte prospectiva objetivando comparar taxas de aleitamento materno no primeiro ano de vida de recém-nascidos prematuros tardios e a termo, e investigar os fatores associados. As mães (n=581) foram entrevistadas antes de um mês, aos dois, três, quatro, seis, nove e 12 meses de idade dos lactentes. Os resultados mostraram-se desfavoráveis para o conjunto dos lactentes estudados: 78,1% dos prematuros tardios e 73,2% dos nascidos a termo não se encontravam em aleitamento materno exclusivo aos quatro meses de idade e apenas 7,6% e 23,5%, respectivamente, estavam em aleitamento materno aos 12 meses. Análise de regressão logística multivariada não identificou piores situações de aleitamento materno exclusivo e de aleitamento materno para prematuros tardios após a alta da maternidade. Reforça-se a premência de intensificação de ações de promoção do aleitamento materno no contexto estudado.


Breastfeeding is essential for child health, especially for children born prematurely. A prospective cohort study was conducted to compare breastfeeding rates in the first year of life of late preterm and term infants, and to investigate the associated factors. Mothers (n=581) were interviewed before one month, at two, three, four, six, nine and 12 months of age of the infants. The results were unfavorable for all the infants studied: 78.1% of the late preterm infants and 73.2% of the full-term infants were not exclusively breastfeeding at four months of age and only 7.6% and 23.5%, respectively, were breastfeeding at 12 months. Multivariate logistic regression analysis did not identify worse situations of exclusive breastfeeding and breastfeeding for late preterm infants after discharge from the maternity hospital. The urgent need to intensify actions to promote breastfeeding in the context studied is reinforced.


Assuntos
Humanos , Recém-Nascido , Lactente , Aleitamento Materno , Nascimento Prematuro , Nascimento a Termo
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