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1.
Rio de Janeiro; s.n; 1990. xv, 98 p. ilus.
Tese em Português | LILACS, ColecionaSUS | ID: biblio-933747

RESUMO

Foram analisados parâmetros da relação parasita-hospedeiro no modelo coelho-Schistosoma mansoni, objetivando: mapear a migração das formas jovens do parasita por acompanhamento auto-radiográfico da evolução de cercárias marcadas com isótopo radioativo (75Se) seleniometionina; estudar a cinética da evolução de uma infecção através da avaliação da carga parasitária adulta em diferentes prazos e avaliar o fenômeno de “imunidade concomitante” pela associação de duas infecções em diferentes intervalos de tempo e o efeito da vacinação com antígeno protetor sobre uma infecção madura prévia; estabelecer a dosagem de quimioterápicos específicos necessária para eliminar uma infecção e avaliar o comportamento do coelho quando administrada a reinfecção ou a vacina a animais anteriormente curados pela ação de drogas específicas. [...] Evidenciou-se um comportamento peculiar, no coelho, frente à reinfecção, que se traduziu na capacidade deste hospedeiro de eliminar os vermes da primeira infecção, além de ficar progressivamente (na dependência do prazo de reinfecção) protegido contra os parasitas da segunda infecção. O efeito de uma imunização posterior à infecção resultou na eliminação expressiva de parasitas.


A população de vermes adultos revelou-se sensível à atividade de drogas esquitossomicidas com esquema associado, em dosagem mais baixa que em outros modelos animais, como por exemplo o modelo murino. A cura quimioterápica de uma infecção com 1.000 cercárias, induziu resistência significante contra a reinfecção. Ao contrário, em coelhos infectados, tratados e imunizados, não se observou diferença nos níveis de resistência frente ao desafio cercariano posterior, quando comparada a carga parasitária recuperada desses animais por perfusão com a carga dos animais controle (não tratados). Os resultados obtidos permitiram a proposição de um novo mecanismo de resistência frente à reinfecção homóloga, caracterizado pela atividade curativa dirigida aos parasitos de infecção primária e proteção parcial contra os vermes da segunda infecção. Foram obtidas informações relevantes sobre a dinâmica dos fenômenos de resistência desenvolvidos por este hospedeiro frente à infecção cercariana e à imunização com antígenos de vermes adultos do S. mansoni. Discutiu-se a importância da utilização do coelho como modelo para estudos de vacinação na esquistossomose experimental


Assuntos
Modelos Animais de Doenças , Schistosoma mansoni/parasitologia , Esquistossomose mansoni/tratamento farmacológico , Interações Hospedeiro-Parasita , Coelhos/parasitologia
2.
Rio de Janeiro; s.n; 1990. xv,98 p. ilus.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-536112

RESUMO

Foram analisados parâmetros da relação parasita-hospedeiro no modelo coelho-Schistosoma mansoni, objetivando: mapear a migração das formas jovens do parasita por acompanhamento auto-radiográfico da evolução de cercárias marcadas com isótopo radioativo (75Se) seleniometionina; estudar a cinética da evolução de uma infecção através da avaliação da carga parasitária adulta em diferentes prazos e avaliar o fenômeno de “imunidade concomitante” pela associação de duas infecções em diferentes intervalos de tempo e o efeito da vacinação com antígeno protetor sobre uma infecção madura prévia; estabelecer a dosagem de quimioterápicos específicos necessária para eliminar uma infecção e avaliar o comportamento do coelho quando administrada a reinfecção ou a vacina a animais anteriormente curados pela ação de drogas específicas. [...] Evidenciou-se um comportamento peculiar, no coelho, frente à reinfecção, que se traduziu na capacidade deste hospedeiro de eliminar os vermes da primeira infecção, além de ficar progressivamente (na dependência do prazo de reinfecção) protegido contra os parasitas da segunda infecção. O efeito de uma imunização posterior à infecção resultou na eliminação expressiva de parasitas. A população de vermes adultos revelou-se sensível à atividade de drogas esquitossomicidas com esquema associado, em dosagem mais baixa que em outros modelos animais, como por exemplo o modelo murino. A cura quimioterápica de uma infecção com 1.000 cercárias, induziu resistência significante contra a reinfecção. Ao contrário, em coelhos infectados, tratados e imunizados, não se observou diferença nos níveis de resistência frente ao desafio cercariano posterior, quando comparada a carga parasitária recuperada desses animais por perfusão com a carga dos animais controle (não tratados). Os resultados obtidos permitiram a proposição de um novo mecanismo de resistência frente à reinfecção homóloga, caracterizado pela atividade curativa dirigida aos parasitos de infecção primária e proteção parcial contra os vermes da segunda infecção. Foram obtidas informações relevantes sobre a dinâmica dos fenômenos de resistência desenvolvidos por este hospedeiro frente à infecção cercariana e à imunização com antígenos de vermes adultos do S. mansoni. Discutiu-se a importância da utilização do coelho como modelo para estudos de vacinação na esquistossomose experimental.


Assuntos
Modelos Animais de Doenças , Esquistossomose mansoni/tratamento farmacológico , Schistosoma mansoni/parasitologia , Coelhos/parasitologia , Interações Hospedeiro-Parasita
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