RESUMO
Foram estudados 316 pacientes portadores de hérnia inguinal, no período de junho de 1997 a junho de 1998, atendidos nos Serviços de Cirurgia Pediátrica do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná e Hospital Infantil Pequeno Príncipe, em Curitiba. Destes, 237 (75 por cento) eram do sexo masculino e 79 (25por cento) eram do sexo feminino. A idade variou de 3 dias a 11 anos e meio com predomínio na faixa etária de 0 a um ano de idade em ambos os sexos. Foram descartados do estudo todos os pacientes prematuros e os casos de testículo näo descido manifestado como uma hérnia. O propósito deste trabalho foi observar alguns aspectos da afecçäo nas diversas faixas etárias analisando a incidência sobre o lado mais comum, episódios de encarceramento, número de procedimentos realizados, confirmaçäo diagnóstica pós-operatória, conteúdo do saco herniário, achados transoperatórios e complicaçöes ocorridas nos pacientes estudados nos serviços citados e discutior nossos resultados com os dados publicados na literatura
Assuntos
Humanos , Feminino , Masculino , Recém-Nascido , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Hérnia Inguinal/genética , Estudos ProspectivosRESUMO
Dois casos de estenose hipertrófica de piloro associado com malrotaçäo intestinal säo apresentados. Em nenhum deles o diagnóstico foi feito sincronicamente. A partir do 3§/4§ dias pós operatório de pilomiotomia ambos reiniciaram o quadro com vômitos biliosos e distensäo abdominal. Na investigaçäo o diagnóstico de malrotaçäo intestinal e um segundo procedimento foi justificado pelo resultado do estudo radiológico. No caso 1, o RX simples com imagem de pneumoperitônio sugestiva de perfuraçäo de viscera oca indicou a laparotomia. Alèm da enterorrafia obrigatória, uma exploraçäo da cavidade abdominal mostrava a presença de brida de Ladd, rotaçäo parcial do colon e um divertículo de Meckel há mais ou menos 30cm da válvula íleo cecal. No caso 2, o RX contrastado (trânsito) mostrava um desvio de alças intestinais com dificuldade de passagem do contraste além do duodeno e igualmente indicou a laparotomia, durante a qual foi liberada a brida de Ladd e melhorada a reposiçäo das alças. A recuperaçäo pós operatória foi rápida e sem intercorrências com estabilizaçäo e ganho de peso no seguimento ambulatorial, em ambas as crianças
Assuntos
Criança , Anormalidades Congênitas , Ultrassonografia , Intestinos , Estenose Pilórica , Obstrução IntestinalRESUMO
Foram revisados 80 registros de pacientes portadores de apendicite aguda no período de dezembro de 1992 a janeiro de 1995, atendidos no serviço de cirurgia pediátrica do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná. Destes, 28 registros de apendicite com apêndice em fase catarral foram descartados para o estudo. A idade varoiu de 1 a 13 anos (média = 9,54) entre 37 pacientes do sexo masculino e 15 do sexo feminino. O propósito deste trabalho foi analisar os resultados econômicos e a eficácia da terapia distribuída em dois esquemas diferentes, aplicados em aoendicite complicada com ou sem perfuraçäo do apêndice e suas consequências. Os AA destacam que uma média de 59,5 por cento dos pacientes tinham sintomas com mais de 48 horas quando se apresentaram e tiveram o diagnóstico na admissäo. Todos os pacientes foram a cirurgia em média até 4 horas após a admissäo e colocados em tratamento antibiótico em dois esquemas diferentes (A e B)