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ACM arq. catarin. med ; 47(1): 198-206, jan. - mar. 2018.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-913447

RESUMO

Este estudo objetivou realizar uma revisão da literatura sobre a influência da suplementação de ferro na prevenção da anemia ferropriva na gestação e seus efeitos associados na saúde do binômio mãe e feto. Para tanto, foram consultadas as bases de dados PUBMED, MEDLINE, SCIELO com os descritores "anemia", "pregnancy" e "ferrous sulfate", e selecionados os estudos que avaliavam os benefícios, malefícios e/ou a necessidade da suplementação ferrosa durante a gestação. Dos duzentos e um (201) artigos selecionados, onze (11) se enquadravam nos critérios. Dentre esses, quatro (04) abordaram apenas aspectos positivos, quatro (04) somente a perspectiva negativa e três (03) apresentaram ambos os lados. Ademais, oito (08) artigos fizeram ressalvas que contrapõem o atual modelo de uso rotineiro no Brasil, evidenciando que a suplementação individual de ferro seja preferida à rotineira. Isso porque, embora a anemia seja apontada como geradora de abortos espontâneos, restrição de crescimento intrauterino, parto pré-termo, pré-eclâmpsia, dentre outros, a suplementação também pode gerar efeitos negativos, os quais são resultantes tanto da hemoconcentração ­ em função do aumento expressivo dos níveis de hemoglobina ­ quanto dos efeitos colaterais da suplementação, como náuseas, vômitos, dor abdominal e constipação. Ainda, não houveram diferenças nos valores de hemoglobina e de prevalência de anemia significantes nos estudos avaliados, nem desfechos clinicamente relevantes em gestantes não anêmicas que receberam profilaxia com sulfato ferroso. Desse modo, o uso individualizado de acordo com cada paciente é mais plausível, pois a forma rotineira negligencia aspectos individuais, como a melhor frequência de uso, a demanda e os efeitos colaterais.


This study aimed to realize a literature review about the influence of iron supplementation on the prevention of iron deficiency anemia in pregnancy and its associated effects on the health of the mother and fetus binomial. Therefore, were consulted the databases PUBMED, MEDLINE and SCIELO with the descriptors "anemia", "pregnancy" and "ferrous sulfate", selecting the studies that evaluated the benefits, harms and/or the necessity of ferrous supplementation during pregnancy. Of the two hundred and one (201) selected articles, eleven (11) fit the criteria. Among these, four (04) addressed only positive aspects, four (04) only negative perspective and three (03) presented both sides. In addition, eight (08) articles made caveats that counterpose the current model of routine use in Brazil, evidencing that individual iron supplementation is preferred to routine. This because, although anemia is pointed as generating spontaneous abortions, intrauterine growth restriction, preterm delivery, preeclampsia, among others, supplementation can also generate negative effects, both of which result from hemoconcentration ­as a function of increased hemoglobin levels- as well as the side effects of supplementation, such as nausea, vomiting, abdominal pain and constipation. Furthermore, there were no significant differences in hemoglobin values and prevalence of anemia in the studies evaluated nor clinically relevant outcomes in non-anemic pregnant women who received prophylaxis with ferrous sulfate yet. In this way, the individualized use according to each patient is more plausible, since the routine way neglects individual aspects, such as the best frequency of use, the demand and the side effects.

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