RESUMO
Foram tratados sete doentes, três de pênfigo vulgar e quatro de pênfigo foliáceo. Nos doentes de pênfigo vulgar, um era resistente à corticoterapia e dois näo haviam recebido tratamento. Nos doentes de pênfigo foliáceo, dois eram resistentes ao tratamento, um näo havia recebido tratamento e outro o havia abandonado com piora do quadro clínico. As plasmaféreses foram feitas duas a três vezes por semana, de cinco a 11 sessöes por paciente, com uma média de 1.200ml de plasma retirado. Nos doentes de pênfigo vulgar, um obteve resultado excelente e dois bons resultados, enquanto que no grupo de pênfigo foliáceo dois tiveram boa resposta e dois resposta regular. Os títulos de imunofluorescência indireta diminuiram em quatro doentes e permaneceram com diminuiçäo mais discreta nos demais. Näo houve uma relaçäo constante entre a resposta clínica e os títulos sorológicos. Com os achados encontrados, a plasmaférese pode ser tentada como modalidade terapêutica adjuvante nos casos problemáticos e resistentes à terapêutica medicamentosa de pênfigo vulgar e pênfigo foliáceo endêmico