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1.
Rev. bras. med. trab ; 16(2): 236-241, abr.-jun-2018.
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-909242

RESUMO

A exposição ocupacional a material biológico com risco de transmissão do vírus da imunodeficiência humana (HIV) constitui uma emergência médica. A profilaxia pós-exposição (PEP) deve ser iniciada precocemente e mantida por 28 dias. Desde julho de 2015, o Ministério da Saúde passou a recomendar o uso combinado de três drogas antirretrovirais para a PEP, menos tóxicas e melhor toleradas do que as usadas anteriormente. Apesar disso, quase metade dos expostos em uso da PEP apresenta efeitos adversos. Geralmente, eles são leves e autolimitados. Os mais comuns são alterações gastrointestinais, astenia, cefaleia e tontura. Entretanto, eventos mais graves já foram observados e a taxa de interrupção da profilaxia permanece elevada. Em 2017, o Ministério da Saúde modificou o esquema de primeira linha da PEP, substituindo o terceiro antirretroviral. Esse artigo relata um caso de toxicidade associada ao uso da PEP após exposição ocupacional a material biológico contaminado pelo HIV, traz a revisão dos potenciais efeitos adversos das drogas antirretrovirais que compõem o esquema profilático preconizado pelo Ministério da Saúde e discute a conduta do médico do trabalho diante dessas complicações.


Occupational exposure to biological materials involving risk of human immunodeficiency virus (HIV) transmission is a medical emergency. Post-exposure prophylaxis (PEP) should be started early and administered for 28 days. Since July 2015, the Brazilian Ministry of Health recommends the combined use of three antiretroviral drugs for PEP, which are less toxic and better tolerated than the ones previously used. Nevertheless, almost half of the exposed individuals under PEP exhibit adverse effects, which are usually mild and self-limited. The most frequent adverse events are gastrointestinal disorders, asthenia, headache and dizziness. However, more severe events have been reported, and the rate of non-completion of prophylaxis remains high. In 2017, the Brazilian Ministry of Health modified the first-line PEP regimen involving replacement of the third antiretroviral drug. The present article reports a case of toxicity associated with PEP following an occupational accident involving exposure to HIV infected biological material. In addition, we review the potential adverse effects of antiretroviral drugs included in the prophylactic regimens recommended by the Brazilian Ministry of Health and discuss measures occupational physicians should adopt vis-à-vis these complications


Assuntos
Humanos , Exposição Ocupacional/efeitos adversos , Antirretrovirais , Antirretrovirais/efeitos adversos , Efeitos Colaterais e Reações Adversas Relacionados a Medicamentos , Médicos do Trabalho , Profilaxia Pós-Exposição
2.
J. bras. patol ; 36(4): 219-27, out.-dez. 2000. ilus, tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-277468

RESUMO

A doença diarréia é uma das principais causas de morte entre crianças, particularmente em países em desenvolvimento. Entre os agentes infecciosos que causam diarréia (vírus, bactérias, parasitos, toxinas), os rotavírus säo responsáveis pela maioria dos casos. Eles infectam praticamente todas as crianças nos primeiros 3-5 anos de vida, tanto em países desenvolvidos como naqueles em desenvolvimento. No mundo todo, os ratavírus säo associados com cerca de 125 milhöes de episódios de diarréia e, aproximadamente, um milhäo de mortes anualmente, particularmente em áreas tropicais. Os adenovírus entéricos säo o segundo agente viral mais comumente associado à diarréia. Contudo, a epidemiologia destes agentes ainda näo foi bem estabelecida. A presença de rotavírus e adenovírus foi investigada entre crianças de Juiz de Fora (Minas Gerais), no período de janeiro a dezembro de 1998. Um total de 656 amostras fecais, de crianças hospitalizadas ou näo-hospitalizadas, foi testado para a presença de RNA de rotavírus por PAGE, e 41 amostras foram analisadas para a presença de adenovírus por EIARA. Foram detectados rotavírus em 11,9 por cento das crianças, sendo a maioria destas hospitalizadas. As infecçöes por rotavírus foram observadas preferencialmente entre criança de 6-24 meses de idade. A maior incidência da infecçäo foi observada nos meses de junho e julho, que säo os meses mais secos e frios do ano na regiäo de estudo. A ocorrência de adenovírus foi observada em menor frequência (5,3 por cento). Diferentemente da infecçäo por rotavírus, nenhum padräo de sazonalidade foi observado


Assuntos
Humanos , Pré-Escolar , Recém-Nascido , Lactente , Diarreia Infantil/epidemiologia , Gastroenterite/epidemiologia , Infecções por Rotavirus/epidemiologia , RNA Viral/isolamento & purificação , Rotavirus/isolamento & purificação , Brasil
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