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1.
Cad. saúde colet., (Rio J.) ; 13(4): 927-946, out.-dez. 2005. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-434265

RESUMO

As aves e os mamíferos marinhos encontram-se no topo da cadeia alimentar e, por isso, tendem a acumular grandes concentrações de poluentes nos seus organismos através dos processos de bioacumulação e biomagnificação. Sendo assim, podem representar indicadores-chave da qualidade de saúde dos ambientes em que se encontram. Os compostos organoclorados, assim como metais pesados, são contaminantes importantes e persistentes no ambiente. Estudos vêm demonstrando a relação entre mortalidade em eventos de epizootias com altas concentrações de contaminantes. Essa deficiência no sistema imune causada por altas concentrações de organopersistentes foi evidenciada para focas e golfinhos. Recentemente uma epizootia de morbilivírus foi detectada no Brasil. Os organoclorados são conhecidos como os principais responsáveis por falhas reprodutivas e quedas populacionais em mamíferos aquáticos. Concentrações de metais em aves também são responsáveis por falhas reprodutivas nestas populações. Contaminação por mercúrio pode levar a uma insuficiência na produção e na resistência de ovos, assim como uma menor eficiência na chocagem. Experimentos com chumbo, realizados em laboratório, mostram complicações comportamentais no desenvolvimento de filhotes de aves marinhas. No Brasil, a literatura a respeito de concentrações de contaminantes em mamíferos marinhos é pequena e limitada a resumos em congressos e poucas publicações em periódicos correntes. Estudos prévios analisaram a concentração de bifenilas policloradas (PCBs) em dois botos-cinza (Sotalia fluviatilis) na Baía de Guanabara e de nove exemplares em Cananéia/SP. As concentrações de cádmio foram analisadas em tecidos de 16 botos-cinza e nove golfinhos-de-fraser (Lagenodelphis hosei) na costa do estado do Rio de Janeiro. Também foram analisadas concentrações de metais-traço em fígados e rins de toninhas (Pontoporia blaivillei) do norte do Rio de Janeiro e em 11 exemplares do Ceará. O trabalho mais significativo realizado para o Brasil analisou tecidos de 26 amostras de S. fluviatilis, 26 de P. blainvillei, duas de Stenella frontalis e um Delphius dapensis.


Assuntos
Animais , Aves , Saúde Ambiental , Poluentes Ambientais , Mamíferos , Vigilância de Evento Sentinela
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