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Tipo de estudo
Intervalo de ano
1.
J. bras. nefrol ; 28(1): 7-14, mar. 2006. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-435775

RESUMO

Introdução: Apesar dos avanços terapêuticos, a insuficiência renal aguda (IRA) persiste como uma complicação comum em pacientes hospitalizados, contribuindocom elevada mortalidade. Objetivo: Avaliar a incidência, etiologia, as características clínicas e evolução da população com IRA dialítica ocorrida na unidade de terapia intensiva (UTI) do Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora. Métodos: Das 8846 internações no período de março de 2001 a março de 2003, analisamos retrospectivamente 49 pacientes, que desenvolveram IRA dialítica na UTI, que resultou numa incidência de 0,7. Avaliamos idade, sexo, causa da internação, fatores de risco, etiologia, albumina, e evolução: oligúria, complicações, número de diálises, dias de internação, mortalidade e recuperação da função renal. Resultados: A idade média foi de 53,3±18,5 anos, e 59,2 eram do sexo masculino. Os fatores de risco para IRA estiveram presentes em 83,7 da amostra e 71,4 tiveram IRA isquêmica ou tóxica. 75,5 dos pacientes apresentaram oligúria e estes evoluíram com mortalidade mais elevada (75,6 vs. 41,6; p<0,05). As complicações avaliadas (sepse e/ou falência de múltiplos órgãos (FMO) ocorreram em 67,3 da amostra e a maioria apresentou FMO. Observamos elevada mortalidade (67,3), associada à FMO e oligúria. Dos sobreviventes, apenas 31,2 normalizaram a creatinina e 56,2 resistiram inclusive em diálise. Conclusões: Na população estudada, a IRA dialítica tem etiologia multifatorial e envolve fatores de risco conhecidos. A mortalidade é elevada e ocorre nos pacientes com marcadores de maior gravidade. Nos sobreviventes, houve predomínio de doença renal prévia e o prejuízo da função renal em longo prazo foi marcante.


Assuntos
Humanos , Injúria Renal Aguda , Unidades de Terapia Intensiva , Epidemiologia , Diálise Renal
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