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Neotrop. entomol ; 38(5): 565-570, Sept.-Oct. 2009. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-532045

RESUMO

Insects will soon reach one million known species worldwide. Brazil, with about 9 percent of this total, and possibly another 400 thousand species yet to be discovered, harbors the highest insect diversity in the world. The country has a complement of about 140 active taxonomists, which means a quota of 3,600 insect species per professional. Each Brazilian taxonomist publishes, on average, about 100 species during a professional life span, so it would take 2-3 thousand years to only know the country's insect diversity. Some of the problems hindering the development of insect taxonomy in Brazil are: difficulties with international loans; difficulties with permission for dissecting loaned type specimens; low scientific esteem of taxonomic journals as assessed by the Impact Factor index; academic low esteem of taxonomy knowledge; legal restrictions to field work and disregard of the Brazilian legislation that regulates the final destination of biological material. If truly responsible actions towards preserving biological diversity are to be undertaken nationwide, key problems must be addressed and solved: creation of a national center of information on entomological diversity; investment in a core of institutions that would act as an axis for the development of taxonomic knowledge; investment in the formation of a new generation of taxonomists; elimination of bureaucratic obstacles currently hampering the accomplishment of the constitutional mandate for developing knowledge on biological diversity and developing organized actions to control the deforestation of highly biodiverse areas.


Em breve, um milhão de espécies de insetos estará descrita em todo mundo. O Brasil, com cerca de 9 por cento desse total e possivelmente outras 400 mil espécies ainda não descritas, tem a maior diversidade de insetos. Mas temos cerca de 140 taxônomos ativos, o que significa aproximadamente 3.600 espécies de insetos para cada profissional. Como cada um deles publica em média 100 espécies novas durante sua vida profissional, seriam necessários 2-3 mil anos para descrever toda nossa entomodiversidade. Alguns dos problemas para o desenvolvimento da taxonomia de insetos no Brasil são: dificuldades em obter empréstimos de alguns museus estrangeiros; dificuldades para dissecar espécimes tipos emprestados; depreciação de revistas taxonômicas pela aplicação do fator de impacto; persistência da compreensão limitada do valor do conhecimento taxonômico; legislação restritiva para trabalho de campo; e desrespeito à legislação brasileira que regulamenta sobre o depósito de material biológico coletado no país. Para ações verdadeiramente efetivas para preservação da diversidade biológica no país são necessários: a criação de um centro nacional de informação sobre o conhecimento de diversidade entomológica; investimentos em conjunto de instituições que atuariam como eixos de desenvolvimento do conhecimento taxonômico; investimentos na formação de novos taxonomistas; soluções para os problemas burocráticos que inibem o cumprimento constitucional de conhecimento da biodiversidade; e ações altamente organizadas para conter o desmatamento em áreas de alta diversidade.


Assuntos
Animais , Entomologia , Insetos/classificação , Brasil
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