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Intervalo de ano
1.
An. bras. dermatol ; 77(4): 425-433, jul.-ago. 2002. tab
Artigo em Português, Inglês | LILACS | ID: lil-343211

RESUMO

O glicolipídio fenólico 1(PGL-1), descrito por Brenner e Barrow em 1980, é um antígeno carboidrato específico presente na superfície celular do Mycrobacterium leprae.1. Os objetivos eram: 1. Comparar a técnica ultramicroelisa, para detecção de anticorpos anti-PGL1 com a técnica de Elisa; 2. Estudar os níveis séricos do antiPGL-1 nos pacientes hansenianos, relacionando-os com forma clínica, baciloscopia, teste de Mitsuda, número de lesões cutâneas, imunosupressão, acometimento neural, condição de tratamento (ser ou não ser virgem), história familiar de hanseníase e uso de medicamentos. Métodos: estudo longitudinal com seguimento de 52 pacientes, com avalição clinicolaboratorial com coleta de sangue e realização do teste de Mitsuda, no início e no final da pesquisa. Os pacientes foram seguidos pelos tempo médio de 13,8 meses. A negatividade ao teste de Mitsuda (P=0,00) , a baciloscopia positiva (P=0,03) e o maior número de lesões (P=0,00) foram significativamente associados com a positividade ao antiPGL-1. A diferença entre as fluorescências inicial e final foi associada de forma significante com a história familiar de hanseníase (P=0,02), sendo que condição virgem de tratamento mostrou tendência a influenciar esta diferença (P=0,06). A técnica de ultramicroelisa para detecção do antiPGL-1 IgM forneceu resultados semelhantes àqueles que utilizam o dissacarídeo conjugado com albumina bovina, fornecida pela Organização Mundial de Saúde - OMS. O teste de Mitsuda negativo, a baciloscopia positiva e o maior número de lesões foram significativamente associados com a positividade ao antiPGL-1. Os pacientes com história familiar positiva para hanseníase apresentaram maior diferença entre os valores da fluorescência inicial e final, e o fato de ser virgem de tratamento mostrou tendência a influenciar essa diferença. A técnica de ultramicroelisa Umelisa-Hansen é uma boa alternativa para a pesquisa do antiPGL-1


Assuntos
Humanos , Hanseníase , Testes Sorológicos
2.
Belo Horizonte; s.n; 1998. 93p tab, graf.
Tese em Português | LILACS, SES-SP, HANSEN, HANSENIASE, SESSP-ILSLACERVO, SES-SP | ID: biblio-1241355

RESUMO

Objetivou-se estudar a reação tipo 1 nos pacientes do Ambulatório de Dermatologia do HC/UFMG, no período de julho de 1996 a março de 1998, em relação à indicadores clínico-epidemiológicos, dentre outros, forma clínica, baciloscopia, teste de Mitsuda, número de lesões cutâneas, imunossupressão, acometimento neural, uso de medicamentos e em particular o anti-PGL-1. Procedeu-se então um estudo longitudinal com seguimento de 53 pacientes (11 DD; 18 DT; 8 DV; 8 VV e 8 TT). Em um primeiro momento foram realizados uma avaliação clínica-laboratorial com colheita de sangue e realização do teste de Mitsuda. Em um segundo momento, no final da pesquisa, foram realizadas nova avaliação clínica e nova colheita de sangue para a pesquisa do anti-PGL-1. Os pacientes foram seguidos pelo tempo médio de 13,8 meses a fim de se detectar a presença da reação tipo 1. Para se avaliar a soropositividade do anti-PGL-1 como marcador da reação tipo 1 estudou-se as médias geométricas nos grupos reacionais e não reacionais e a associação da fluorescência inicial e da diferença entre a fluorescência inicial e final com variáveis importantes no estudo, incluindo a reação tipo 1. A incidência acumulada de reação tipo 1 de 32% e a " densidade de incidência " observada foi de 2,4 reações em cem pessoas-mês, sendo que os pacientes reacionais eram dimorfos (100%), e estavam assim distribuídos: DT (47,0%); DD (29,4%); DV (23,5%). A média da época de aparecimento da reação tipo 1 em relação ao inicio da PQT foi de 4,9 meses com 70% dos indivíduos a apresentando antes dos seis meses. A média do tempo de duração de 4,4 meses. Nos pacientes reacionais, o nervo ulnar foi o mais acometido (17%). O risco de reação tipo 1 foi 12 vezes maior na forma clínica dimorfa. A cor classificada em branco e não branco parece estar relacionada com a reação, sendo que os não brancos parecem mostrar uma tendência cinco vezes maior em relação aos brancos. O teste de Mitsuda, baciloscopia, acometimento neural, uso de medicamentos, o número de lesões, imunossupressão e a soropositividade ao anti-PGL-1 não foram associados com reação tipo 1 e também não houve diferença entre o decréscimo das médias das fluorescências entre os pacientes que tiveram reação e os que não tiveram reação. O teste de Mitsuda, a baciloscopia e o número de lesões foram significantemente associados com a positividade ao anti-PGL-1.


Assuntos
Hanseníase/imunologia
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