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1.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 28(9): 2653-2663, Sept. 2023. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1505969

RESUMO

Resumo Saúde cognitiva é um fator importante para qualidade de vida e a autonomia dos idosos, sendo influenciada pela capacidade auditiva. O objetivo deste artigo é analisar a associação entre autopercepção auditiva e comprometimento cognitivo em idosos brasileiros. Trata-se de um estudo transversal de base populacional com 4.977 idosos que participaram do ELSI Brasil 2015. Comprometimento cognitivo (desfecho, categorizado como sim e não) e a variável de interesse (autopercepção auditiva, categorizada como boa, regular e ruim), ambos obtidos de forma autorreferida. Para a cognição foram considerados os domínios orientação temporal, memória (curto e longo prazo) e linguagem (recente e tardia). Foi utilizada a regressão de Poisson com estimativa de variância robusta para aferir a associação nas análises bruta e ajustada. Variáveis sociodemográficas, de estilo de vida e de histórico clínico foram utilizadas para ajuste das análises. Dos participantes, 31,8% relataram audição regular ou ruim e 42% apresentaram comprometimento cognitivo. Na análise ajustada, idosos com audição ruim apresentaram maior força de associação com comprometimento cognitivo, em comparação com seus pares com audição boa. Em idosos brasileiros, quanto pior a autopercepção auditiva, maior a associação com o comprometimento cognitivo.


Abstract Cognitive health plays an important role in the quality of life and autonomy of older adults. and it is influenced by hearing ability. This article aims to analyze the association between self-perceived hearing status and cognitive impairment in Brazilian older adults. This cross-sectional population-based study was conducted with 4,977 older adults who participated in ELSI Brazil 2015. The cognitive impairment status (outcome. categorized as "yes" and "no") and variable of interest (self-perceived hearing status. categorized as "good" "fair" and "poor") were obtained using a self-report method. The following domains were considered for cognition: temporal orientation. memory (short and long term). and language (recent and late). Poisson regression with robust variance estimation was used to assess the self-perceived hearing status-cognitive impairment association in the crude and adjusted analyses. Sociodemographic. lifestyle. and medical history variables were used to adjust the analyses. We found that 31.8% of the participants reported fair or poor hearing and 42% had cognitive impairment. In the adjusted analysis. older adults with poor hearing were revealed to have a stronger association with cognitive impairment than their peers with good hearing. Therefore. in older Brazilian adults. lower self-perceived hearing status is associated higher levels of cognitive impairment.

2.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 27(5): 1919-1928, maio 2022. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1374982

RESUMO

Resumo O objetivo deste artigo é verificar a associação raça/cor e acesso a serviços de reabilitação pós-AVC. Estudo transversal de base populacional com 966 adultos (≥18 anos) pós-AVC, respondentes da Pesquisa Nacional de Saúde. Desfecho, acesso à reabilitação, e exposição (raça/cor) foram coletados de modo autorreferido. Variáveis sociodemográficas, histórico clínico, plano de saúde e limitação pós-AVC foram considerados para o ajuste. Regressão de Poisson com estimativa de variância robusta foi utilizada para estimar a associação nas análises bruta e ajustada. Da amostra total, 51,8% são autodeclarados negros ou outras raças, 61,4% demandam por reabilitação, sendo que apenas 20% têm acesso ao serviço de reabilitação. Dificuldade em acessar reabilitação foi referida por 57,5% dos autodeclarados amarelos ou indígenas, 43% dos negros, e 35,4% dos brancos. Na análise ajustada, negros têm 4% menos acesso à reabilitação se comparados com seus pares brancos (RP 1,04, IC95% 1,00-1,08). Pessoas da raça amarela ou indígena 17% menos acesso que brancos (RP 1,17, IC95% 1,13-1,20). No Brasil, autodeclarados negros, amarelos, indígenas e outros têm pior acesso à reabilitação pós-AVC quando comparados aos autodeclarados brancos, apontando iniquidades raciais na reabilitação em sobreviventes de AVC.


Abstract This article aims to verify the association between race/skin color and access to post-stroke rehabilitation services. It is a cross-sectional population-based study including 966 post-stroke adults (≥18 years) that responded to the National Health Survey (PNS). The outcome, access to rehabilitation, and exposure (race/skin color) were collected in a self-reported manner. Socio-demographic variables, clinical history, healthcare plan and post-stroke limitation were considered for the adjustment. Poisson regression with robust variance estimation was used to estimate the association in the crude and adjusted analyses. Based on the sample, 51.8% are self-declared black and 61.4% require rehabilitation, with only 20% having access to the rehabilitation service. Difficulty in accessing rehabilitation was reported by 57.5% of other self-declared races, 43% blacks, and 35.4% whites. In the adjusted analysis, 4% of self-declared black (PR 1.04, CI95%1.00-1.08) and 17% of self-declared yellow and indigenous (PR 1.17, IC95%1.13-1.20) have less access to rehabilitation than their white peers. In Brazil, self-declared black and yellow and indigenous people have worst access to post-stroke rehabilitation in comparison with self-declared white people, highlighting racial inequities in rehabilitation in stroke survivors.

4.
CoDAS ; 31(2): e20180015, 2019. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-989656

RESUMO

RESUMO Objetivo O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é um agravo comum para a população e um problema para a saúde pública global em termos de mortalidade, deficiência e demanda de custos. O objetivo deste estudo é verificar quais grupos de comorbidades ligados aos distúrbios fonoaudiológicos são identificados por médicos e enfermeiros das equipes de Estratégia de Saúde da Família (ESF) para encaminhamento à reabilitação fonoaudiológica e continuidade do cuidado de pacientes pós-AVC nas Atenções Primária e Secundária à Saúde (APS). Método Participaram 22 médicos e enfermeiros das equipes de ESF apoiadas pelo Núcleo de Apoio à Saúde da Família, no sul do Brasil. Um questionário desenvolvido para este estudo foi respondido, explorando variáveis sociodemográficas, histórico de formação, atuação profissional e condutas ao paciente com AVC. Análise descritiva dos dados (frequências absoluta e relativa) foi realizada no Software SPSS 22. Resultados Dos entrevistados, 77,3% encaminham pacientes pós-AVC para fisioterapia e 54,5%, para reabilitação fonoaudiológica. Nenhum profissional realiza encaminhamento por sequelas cognitivas de compreensão; 90,0% encaminham por distúrbios de linguagem expressiva na fala. Para alterações do sistema estomatognático, 80,0% dos médicos não encaminham para fonoaudiólogo e 83,3% dos enfermeiros o fazem. Conclusão Os profissionais demonstraram dificuldade em identificar distúrbios fonoaudiológicos ligados à cognição e ao sistema estomatognático, não encaminhando para reabilitação fonoaudiológica nas Atenções Primária e Secundária à Saúde. Os resultados apontam para a necessidade de ações que auxiliem no processo de educação permanente e melhorem o conhecimento das equipes de APS, para que as sequelas fonoaudiológicas sejam devidamente identificadas e encaminhadas para reabilitação.


ABSTRACT Purpose Stroke is a common disease for people and a global public health concern in terms of mortality, disability, and cost demand. This study aims to assess which groups of comorbidities related to speech-language disorders are identified by physicians and nurses of the Family Health Strategy (FHS) as to be referred to post-stroke speech-language rehabilitation at Primary and Secondary Health Care. Methods Twenty-two physicians and nurses, from the FHS supported by the Family Health Support Center in southern Brazil, answered a questionnaire developed for this study, exploring socio-demographic variables, education background, professional performance and conduct to post-stroke patients. A descriptive data analysis (absolute and relative frequencies) was performed in SPSS Software 22. Results Among the participants, 77.3% refer post-stroke patients to physiotherapy and 54.5% to speech-language rehabilitation. None refer to patients to treatment due to cognitive comprehension sequelae; 90.0% refer for significant speech-language disorders. In case of changes in the stomatognathic system, 80.0% of physicians do not refer to speech-language pathologists, and 83.3% of nurses usually do. Conclusion The professionals showed difficulty in identifying speech-language pathological signs and symptoms related to cognition and the stomatognathic system, not referring to speech-language rehabilitation at primary or secondary health care. The results highlight the importance of continuing education and improvement of the knowledge of the primary health care teams, so that speech-language sequelae are properly identified and sent for rehabilitation.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Afasia , Atenção Primária à Saúde , Encaminhamento e Consulta , Atitude do Pessoal de Saúde , Reabilitação do Acidente Vascular Cerebral , Transtornos da Linguagem/diagnóstico , Afasia/etiologia , Afasia/reabilitação , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários , Transtornos da Linguagem , Transtornos da Linguagem/reabilitação
5.
Audiol., Commun. res ; 23: e1933, 2018. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-950653

RESUMO

RESUMO Objetivo Descrever o conhecimento das equipes assistenciais sobre a disfagia e prescrição e administração de medicamentos orais em pacientes disfágicos adultos. Métodos Estudo transversal, realizado com médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem das unidades de internação e terapia intensiva em hospital universitário do Sul do Brasil. Participaram 102 profissionais, que responderam questionários adaptados e previamente testados para a pesquisa. As variáveis exploratórias foram: dados sociodemográficos; orientação acadêmica e profissional sobre disfagia; conhecimento sobre disfagia; fases da deglutição; sinais, sintomas e comorbidades associados à disfagia; manejo, prescrição e administração de medicações no paciente disfágico. Resultados Dos entrevistados, 93,5% dos médicos, 100% dos enfermeiros e 97,8% dos técnicos de enfermagem sabiam o que é disfagia. A maioria reconheceu o fonoaudiólogo como responsável pela reabilitação da deglutição, mas não identificou os sinais e sintomas da disfagia, sendo o engasgo na deglutição o mais reconhecido. Ao prescrever medicamentos, 58,1% dos médicos responderam que não cogitam vias alternativas (enteral ou endovenosa) para administração medicamentosa e 22,5%, que orientam a equipe de enfermagem sobre como administrar em pacientes disfágicos. A maioria dos enfermeiros e técnicos - 50,0% e 68,9% respectivamente -, informou que tritura o medicamento, misturando com água, e 65,4% e 46,7%, respectivamente, mencionaram que se sentem pouco preparados para administrar medicamentos em pacientes disfágicos. Conclusão O conhecimento das equipes assistenciais ainda é incipiente, quando relacionado ao cuidado do paciente adulto disfágico hospitalizado e ao uso de medicações por via oral. O compartilhamento de saberes, o investimento em educação permanente e a qualificação durante a formação destes profissionais é fundamental para melhorar o atendimento integral ao paciente.


ABSTRACT Purpose To describe the knowledge of healthcare teams about dysphagia, prescription, and administration of oral medications in dysphagic adult patients. Methods Cross-sectional study that included physicians, nurses, and nursing technicians from Hospitalization and Intensive Therapy Units of a university hospital in southern Brazil. A total of 102 professionals participated and answered an adapted and previously tested survey for this research. Exploratory variables were: sociodemographic data; academic and professional guidance on dysphagia; knowledge about dysphagia; phases of swallowing; signs, symptoms, and comorbidities associated with dysphagia; management, prescription, and administration of medications in the dysphagic patient. Results 93.5% of the physicians, 100% of the nurses, and 97.8% of the nursing technicians know what dysphagia is. Most recognize the speech therapist as being responsible for swallowing rehabilitation; however they do not identify the signs and symptoms of dysphagia; choking during swallow was the most recognized symptom. For prescription drugs, 58% of the physicians do not consider alternative routes (enteral or intravenous) for administration, and 22.5% advise the nursing staff on how to manage patients with dysphagia. Most nurses and nursing technicians, 50,0% and 68,9% respectively, crush the medicine and mix it with water; and 65,4% and 46,7%, respectively, feel unprepared to administer medications in patients with dysphagia. Conclusion The knowledge of healthcare teams is still incipient when it comes to the care of the hospitalized adult dysphagic patients and the use of oral medications. Knowledge sharing, investment in permanent education, and qualification during the education of these professionals is fundamental to improve the integral care to the patient.


Assuntos
Humanos , Adulto , Prescrições de Medicamentos , Transtornos de Deglutição/tratamento farmacológico , Administração Oral , Deglutição , Transtornos de Deglutição/reabilitação , Conduta do Tratamento Medicamentoso , Segurança do Paciente , Unidades de Terapia Intensiva , Erros de Medicação
6.
Aletheia ; (41): 164-173, maio-ago. 2013. tab
Artigo em Português | LILACS, INDEXPSI | ID: lil-740998

RESUMO

Este estudo visa identificar o perfil dos usuários que necessitam de assistência domiciliar por uma equipe de Estratégia de Saúde da Família. Estudo descritivo analítico, transversal com abordagem quantitativa, desenvolvido em uma região denominada área 26, na Unidade Básica de Saúde (UBS) União, Bairro Mathias Velho, Município de Canoas/RS. Participaram desta pesquisa 33 usuários incluídos no programa de assistência domiciliar. A média de idade foi de 68,9 anos; 55% dos participantes são do gênero feminino e 45% do masculino. Quanto às morbidades apresentadas, o maior índice (81,81%) foi a má adesão ao tratamento. Quando relacionada à hipertensão arterial sistêmica (HAS), verificou-se significância (p= 0,018), apontando que 59,3% dos pacientes com HAS tem dificuldade em aderir ao tratamento. Através destes resultados, foi possível uma intervenção multiprofissional voltada para a melhoria da qualidade de vida desses usuários de forma integral, resultando em maior adesão e aceitação ao tratamento.(AU)


This study aims to identify the profile of the users who need home care by a team of the Family Health Strategy. Analytical-descriptive and cross-sectional study with a quantitative approach, developed in a region known as Area 26, in Basic Health Unit União, in Mathias Velho neighborhood, in Canoas/RS. 33 users participated in this study and were included in the home care program. The mean age was 68.9 years, 55% of participants are female and 45% male. As regards comorbidities presented the highest rate (81.81%) was the poor treatment adherence. When related to systemic arterial hypertension (SAH), there was significant score (p = 0.018), indicating that 59.3% of patients with SAH have difficulty adhering to treatment. Using these results, it was possible a multidisciplinary intervention to improve the quality of life of users in full, resulting in greater acceptance and adherence to treatment.(AU)

7.
Arq. int. otorrinolaringol. (Impr.) ; 15(3): 319-326, jul.-set. 2011. graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-606454

RESUMO

INTRODUÇÃO: Os questionários de autoavaliação são úteis para quantificar as consequências emocionais e sociais/situacionais percebidas em função da perda de audição, podendo ser utilizados em diversas situações na rotina clínica, como a triagem auditiva. OBJETIVO: Verificar a sensibilidade e a especificidade dos questionários HHIA-S e HHIE-S na detecção de perda auditiva e suas aplicabilidades em triagens auditivas e analisar a capacidade desses questionários em detectar diferentes graus de comprometimento auditivo na população estudada. MÉTODO: Estudo retrospectivo, 51 indivíduos, entre 18 e 88 anos, responderam aos questionários Hearing Handicap Inventory for Adults Screening Version - HHIA-S e Hearing Handicap Inventory for the Elderly Screening Version - HHIE-S em sala de espera de um ambulatório de otorrinolaringologia do SUS. RESULTADOS: Os instrumentos revelaram baixa sensibilidade (47 por cento), não identificando indivíduos com perda auditiva; porém, apresentaram alta especificidade (75 por cento), identificando, corretamente, indivíduos que não apresentavam problemas de audição. Ainda, não existiu associação significativa entre o grau da perda auditiva e o grau de restrição de participação. CONCLUSÃO: Os referidos questionários apresentaram baixa sensibilidade e alta especificidade, não sendo eficazes para triagens auditivas em um grupo com queixas auditivas prévias, e também não foram capazes de detectar diferentes tipos e graus de comprometimento auditivo.


INTRODUCTION: The self-assessment questionnaires are useful to measure the emotional and social/transient consequences resulting from hearing loss, and they can be used in a wide range of situations in the clinical routine, such as auditory screening. OBJECTIVE: Check the sensitivity and specificities of HHIA-S and HHIE-S questionnaires to identify a hearing loss and their usages in auditory screenings, as well as analyze the ability of these questionnaires to detect different degrees of hearing impairments in the studied people. METHOD: Retrospective study with 51 individuals aged between 18 and 88, who filled out the Hearing Handicap Inventory for Adults Screening Version - HHIA-S and Hearing Handicap Inventory for the Elderly Screening Version - HHIE-S questionnaires at the waiting room of the Brazilian Unified Health System (SUS)'s otorhinolaryngology infirmary. RESULTS: The instruments showed a low sensitivity (47 percent), not identifying individuals with a hearing loss; however, they showed a high specificity (75 percent), accurately identifying individuals with no hearing disorder. Moreover, no significant association between the degree of hearing loss and the constraint degree for participation was found. CONCLUSION: the aforementioned questionnaires revealed a low sensitivity and a high specificity, proving to be ineffective for auditory screenings in a group with previous hearing complaints in addition to being unable to detect different types and degrees of hearing impairment.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso de 80 Anos ou mais , Envelhecimento , Perda Auditiva/etiologia , Inquéritos e Questionários , Sensibilidade e Especificidade
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