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Rev. paul. pediatr ; 19(4): 164-169, dez. 2001. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS, SES-SP | ID: lil-363087

RESUMO

Objetivo: Analisar a capacidade de episódios de hipertermia em recém-nascidos de termo (RNT) indicarem a presença de infecção. Metodologia: Foi realizado estudo retrospectivo no Berçário Anexo à Maternidade do Hospital das Clínicas, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, no período de julho de 1996 a dezembro de 1997. Foram incluídos todos os RNTs que apresentaram hipertermia (temperatura axilar>37,8°C). Os RNs foram divididos em dois grupos: I - sem infecção e II - com infecção, tendo sido este grupo estabelecido de acordo com a presença de sinais clínicos de infecção e/ou urocultura positivas e/ou alterações do hemograma. Foi realizada análise em cada grupo de acordo com sexo, cor, tipo de parto, idade gestacional, peso de nascimento e classificação nutricional. A febre foi caracterizada em relação a temperatura máxima, número de picos, idade do 1º episódio e presença de fatores de risco para infecção. Resultados: Foram admitidos no período 2.160 RNTs, havendo 111 RNs com hipertermia (5,1 por cento). O diagnóstico de infecção foi estabelecido em 26 RNs (23,4 por cento). Os riscos relativos de infecção foram de cor parda 1,94 (IC = 0,92-4,09; p = 0,068), uso de cateter venoso e/ou arterial umbilical 5,50 (IC = 1,57-19,27; p = 0,027), aparecimento da hipertermia com idade > 48 horas 2,08 (IC = 0,99-4,35; p = 0,05) e 4 ou mais picos febris 2,34 (IC = 1,1-5,05; p = 0,032). Conclusões: Os RNTs com hipertermia no período neonatal apresentam maior risco de infecção se forem pardos, submetidos à cateterismo umbilical, apresentarem hipertermia com mais de 48 horas de vida e 4 ou mais picos febris.


Assuntos
Humanos , Recém-Nascido , Febre , Infecções/diagnóstico
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