Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 1 de 1
Filtrar
Adicionar filtros








Tipo de estudo
Intervalo de ano
1.
HU rev ; 43(4): 307-315, 2017.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-970922

RESUMO

O tratamento para o câncer do colo do útero pode levar à ocorrência de efeitos adversos tardios, como disfunções sexuais, intestinais ou urinárias; menopausa precoce e linfedema em membro inferior, os quais podem ter impacto negativo na qualidade de vida. O objetivo do estudo foi avaliar a qualidade de vida de sobreviventes ao câncer do colo do útero, seus fatores associados e comparar a qualidade de vida com um grupo controle de mulheres sem história de câncer. O grupo câncer foi composto por mulheres com término do tratamento há três meses (n= 37). O grupo controle, de base populacional, foi composto por mulheres sem história de câncer (n= 37). A qualidade de vida foi avaliada pelo WHOQOL-bref e a função sexual pelo Female Sexual Function Índex. Variáveis clínicas, terapêuticas e socioeconômicas foram avaliadas por questionário desenvolvido pelos autores. Em comparação ao controle, o grupo câncer apresentou maior percentual de mulheres que viviam sem companheiro, que consideravam o relacionamento com o companheiro como ruim/regular e que apresentavam disfunções urinárias, intestinais e sexuais. Além disso, o grupo câncer apresentou piores escores nos domínios "Físico" e "Relações Sociais" do WHOQOL-bref (p=0,03 e 0,01, respectivamente). Foram fatores independentemente associados ao domínio "Físico": linfedema de membros inferiores e retenção urinária; e ao domínio "Relações Sociais": apoio social de amigos e estenose/encurtamento vaginal. Os resultados sugerem impacto negativo da doença e de seu tratamento sobre a qualidade de vida das sobreviventes. Deve-se investigar a qualidade de vida e os fatores que a influenciam, visando um atendimento mais integral, direcionado às necessidades das pacientes, por meio de equipe multiprofissional.


The treatment for cervical cancer can lead to late adverse effects such as sexual, bowel or urinary dysfunction; early menopause and lymphedema in the lower limb, which may have a negative impact on quality of life. The objective was to assess the quality of life of cervical cancer survivors, their associated factors, and to compare quality of life with a control group of women with no history of cancer. Women undergoing treatment for cervical cancer from a minimum of three months were included in the cancer group (n = 37). In the control group, which is population-based, were included women without history of cancer (n = 37). The quality of life was evaluated using the WHOQOL-bref and the sexual function by the Female Sexual Function Index. Clinical, therapeutic and socioeconomic variables were evaluated by a questionnaire developed by the authors. In comparison to control group, the cancer group presented higher proportion of women who lived without a partner and who considered the relationship with their partner as poor / regular. In addition, cervical cancer survivors have urinary, intestinal and sexual dysfunctions. Besides, the cancer group exhibited poor score in the "Physical" and "Social Relations" domains of WHOQOL-bref (p = 0.03 and 0.01, respectively). The factors independently associated with "Physical" domain were lower limb lymphedema and urinary retention, and with "Social Relations" domain were social support of friends and vaginal stenosis / shortening. The results suggest negative impact of the disease and its treatment on quality of life of cervical cancer survivors. Thus, it should be investigated the quality of life and the factors associated with it in order to improve patient's care, which should be performed by multiprofessional team.


Assuntos
Qualidade de Vida , Neoplasias do Colo do Útero , Equipe de Assistência ao Paciente , Apoio Social , Sobreviventes , Efeitos Colaterais e Reações Adversas Relacionados a Medicamentos , Necessidades e Demandas de Serviços de Saúde
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA