RESUMO
Introdução: As orelhas constrictas apresentam-se sob formas variadas, tendo em comum o comprometimento predominante do terço superior. As deformidades podem ser de resolução técnica simples ou até necessitarem de reconstruções complexas de todo o segmento, com enxertia de cartilagem costal. Método: No período de 2000 a 2004, foram operados oito pacientes, totalizando 10 orelhas constrictas, com apresentações diferentes, no Serviço de Cirurgia Plástica do Hospital Universitário da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Os pacientes foram acompanhados por um período que variou de 1 ano a 3 anos e 6 meses. Este trabalho tem como objetivo descrever as técnicas cirúrgicas utilizadas, de acordo com a gravidade da deformidade anatômica. Resultados: Os casos foram analisados de forma retrospectiva, evidenciando-se boa evolução, sem intercorrências ou recidivas. Conclusão: Concluímos que o tratamento das orelhas constritas necessita de um arsenal de técnicas adaptáveis às suas múltiplas formas. Cirurgias mal-sucedidas podem dificultar reconstruções futuras.