Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 60
Filtrar
1.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 27(5): 2001-2010, maio 2022. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1374976

RESUMO

Resumo O objetivo deste artigo é identificar fatores associados à hipertensão arterial sistêmica (HAS) não diagnosticada entre adultos mais velhos no Brasil. Foram avaliados 5.416 participantes hipertensos do Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros (ELSI-Brasil). HAS não diagnosticada foi definida como a presença de pressão arterial (PA) ≥140/90 mmHg sem diagnóstico prévio. Regressão logística foi utilizada para verificar fatores associados à HAS não diagnosticada. No estudo, 19,8% dos hipertensos avaliados não relataram diagnóstico prévio de HAS. Ter entre 60 e 69 anos (OR: 0,68, IC95% 0,55-0,85) e 70 e 79 (OR: 0,67, IC95% 0,51-0,89), cor preta (OR: 0,67, IC95% 0,49-0,91), ser obeso (OR: 0,51, IC95% 0,40-0,65), ter uma doença crônica (OR: 0,54, IC95% 0,44-0,66) ou mais (OR: 0,32, IC95% 0,25-0,42) e consultas no último ano (OR: 0,47, IC95% 0,38-0,58) foram fatores associados a menores chances de HAS não diagnosticada, enquanto sexo masculino (OR: 1,27, IC95% 1,05-1,54), baixo peso (OR: 1,33, IC95% 1,00-1,78) e consumo de álcool (OR: 1,36, IC95% 1,09-1,68) elevaram as chances para apresentar a doença não diagnosticada. As características identificadas nesse estudo devem ser observadas em serviços de saúde, ampliando o diagnóstico precoce e prevenindo a progressão da PA e suas futuras consequências.


Abstract This article aims to identify factors associated with undiagnosed systemic arterial hypertension (SAH) among elderly adults in Brazil. A total of 5,416 hypertensive participants in the Longitudinal Study of the Health of Elderly Brazilians (ELSI-BRAZIL) were evaluated. Undiagnosed SAH was identified by mean blood pressure (BP) ≥140/90 mmHg without previous SAH diagnosis. Logistic regression was used to verify factors associated with undiagnosed SAH. In this study, 19.8% of the hypertensive patients evaluated did not report a previous diagnosis of SAH. Age between 60 to 69 (OR: 0.68, 95%CI 0.55-0.85) and 70 to79 (OR: 0.67, 95%CI 0.51-0.89), being black (OR: 0.67, 95%CI 0.49-0.91), obese (OR: 0.51, 95%CI 0.40-0.65), having one chronic disease (OR: 0.54, 95%CI 0.44-0.66) or more (OR: 0.32, 95%CI 0.25-0.42) and medical consultations in the last year (OR: 0.47, 95%CI 0.38-0.58) were factors associated with lower chances of undiagnosed SAH, while being male (OR: 1.27, 95%CI 1,05-1,54), presenting low body weight (OR: 1.33, 95%CI 1,00-1,78) and alcohol consumption (OR: 1.36, 95%CI 1,09-1,68) increased the chances of having the undiagnosed condition. The characteristics identified in this study needs to be observed in health services, expanding early diagnosis and preventing the progression of BP and its future consequences.

2.
Cad. saúde colet., (Rio J.) ; 30(1): 56-67, jan.-mar. 2022. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1384305

RESUMO

Resumo Introdução Os medicamentos são a intervenção terapêutica mais utilizada e a mais custo efetiva para o tratamento de diversas patologias. A falta de acesso a medicamentos entre grupos com menores condições socioeconômicas representa uma iniquidade nos cuidados com a saúde. Nesse sentido, o fornecimento gratuito de medicamentos pelo setor público é essencial para a promoção da equidade. Objetivo Avaliar a mudança, no tempo, da prevalência de acesso gratuito, pela população adulta brasileira, a medicamentos prescritos no Sistema Único de Saúde (SUS) ao longo de 10 anos. Método Análise dos dados, por regressão logística, das Pesquisas Nacionais por Amostra de Domicílios (PNAD) realizadas no Brasil em 1998, 2003 e 2008. A variável de interesse foi o acesso gratuito a medicamentos prescritos. Resultados O acesso gratuito a medicamentos pelo Sistema Único de Saúde aumentou ao longo do tempo. Indivíduos com renda socioeconômica mais baixa tiveram maior chance de acesso a medicamentos e esse cenário se manteve constante ao longo dos anos avaliados. Conclusão Os achados revelam a importância do SUS como ferramenta efetiva para a promoção do acesso a medicamentos, especialmente para os indivíduos mais pobres. Entretanto, a redução da desigualdade no acesso a medicamentos permanece como desafio.


Abstract Background The medicines are the most used and most effective therapeutic intervention for the treatment of various pathologies. The lack of access to medicines among groups with lower socioeconomic conditions represents an inequity in health care. In this sense, the public supply of medicines is free of charge by the public sector to promote equity. Objective To evaluate the change, in time and prevalence of free access, by the Brazilian adult population, to medicines prescribed in the Unified Health System (SUS) over 10 years. Method Data came from the National Household Sample Surveys (PNAD) conducted in Brazil in 1998, 2003 and 2008. The dependent variable was free access to prescribed medicines. Results Free access to medicines in the SUS increased over time. Individuals with lower socioeconomic income had higher chance to access the medicines and this scenario remained constant over the years evaluated. Conclusion The findings reveal the importance of SUS as an effective tool for promoting access to medicines, especially for the poorest individuals. However, reducing inequality in access to medicines remains a challenge.

3.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 27(1): 325-334, jan. 2022. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1356048

RESUMO

Resumo O objetivo deste estudo foi avaliar os gastos catastróficos em saúde (GCS) e sua associação com condições socioeconômicas nos anos de 2009, 2011 e 2013 em Minas Gerais. Realizou-se um estudo transversal com dados da Pesquisa por Amostra de Domicílios. A variável dependente foi o GCS, em cada ano da pesquisa. Foram considerados catastróficos os gastos que ultrapassaram os limites de 10% e 25% da renda familiar. A associação entre o gasto catastrófico e as variáveis independentes foi testada por meio de regressão de Poisson. As prevalências de GCS variaram de 9,0% a 11,3% e 18,9% a 24,4% nos limites de 10% e 25%, sendo que o ano de 2011 apresentou os menores valores. A maior proporção dos gastos com saúde (94%) foi relativa aos gastos com medicamentos. A prevalência de CGS foi menor entre responsáveis pelo domicílio com maior escolaridade quando comparados àqueles sem estudo nos limites de 10% e 25%. Famílias com maior escore de riqueza apresentaram, nos dois limites, prevalência de GCS menores do que aquelas do primeiro quintil. Concluiu-se que os gastos com saúde afetaram significativamente o orçamento das famílias em Minas Gerais, sendo o gasto com medicamentos o principal componente dos gastos. Os achados reforçam o papel do SUS para minimizar o GCS e reduzir as desigualdades socioeconômicas.


Abstract This study aimed to assess catastrophic health expenditures (CHE) and its association with socioeconomic conditions in 2009, 2011 and 2013 in Minas Gerais, Brazil. A cross-sectional study was carried out with data from the Household Sample Survey. The dependent variable was the CHE in each year of the survey. Expenditures that exceeded 10% and 25% of household income were considered catastrophic. The association between catastrophic health expenditure and independent variables was tested by the Poisson regression. The prevalence of CHE ranged from 9.0% to 11.3% and 18.9% to 24.4% within the limits of 10% and 25%, and 2011 recorded the lowest values. The largest proportion of health expenditure (94%) was related to the acquisition of medicines. The prevalence of CHE was lower among those responsible for the household with 12 or more years of study than those with no formal education. Households with a higher wealth score had, in both limits, lower prevalence of CHE than those of the first quintile. We concluded that health expenditures significantly affected the budget of households in Minas Gerais and the purchase of medicines was the main component of spending. The findings reinforce the role of the Brazilian Unified Health System (SUS) in minimizing CHE and reducing socioeconomic inequalities.


Assuntos
Humanos , Doença Catastrófica , Gastos em Saúde , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários
4.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 38(6): e00114721, 2022. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1374855

RESUMO

O objetivo do estudo foi analisar e comparar a prevalência, a forma de obtenção e os fatores associados ao acesso a medicamentos entre usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil. Foram analisados os dados das edições 2013 e 2019 da Pesquisa Nacional de Saúde, estudo de abrangência nacional e representativo da população brasileira. Os desfechos foram: (1) a obtenção total, por meio do SUS, dos medicamentos prescritos em atendimentos em saúde realizados no próprio SUS nas duas semanas anteriores à entrevista, e (2) a obtenção total dos medicamentos independentemente da fonte. Características demográficas e socioeconômicas foram incluídas como variáveis independentes. Em 2019, observou-se que 29,7% dos entrevistados obtiveram no SUS todos os medicamentos prescritos, que 81,8% tiveram acesso total aos medicamentos quando consideradas todas as fontes de obtenção e que 56,4% pagaram algum valor pelos medicamentos. A proporção de pessoas que não obtiveram nenhum medicamento no SUS e que efetuaram algum desembolso direto aumentou entre 2013 e 2019. A probabilidade de obter todos os medicamentos no SUS foi maior entre os mais pobres, e de consegui-los, independentemente da fonte, foi maior entre os mais ricos. Dentre as pessoas que não conseguiram acesso a todos os medicamentos, aproximadamente duas em cada três indicaram como principal motivo dificuldades de obtenção encontradas em serviços financiados pelo setor público. Verificou-se ampliação do desembolso direto para compra de medicamentos no Brasil e redução de acesso pelo SUS entre usuários do sistema.


The study aimed to analyze and compare the prevalence of access to medicines and associated factors among users of the Brazilian Unified National Health System (SUS). The authors analyzed data from the 2013 and 2019 editions of the Brazilian National Health Survey, a nationwide health study, representative of the Brazilian population. The outcomes were: (1) obtaining from the SUS all the medicines prescribed during care received in the SUS itself in the two weeks prior to the interview (2) and obtaining all the medicines, regardless of the source. Demographic and socioeconomic characteristics were included as independent variables. In 2019, 29.7% of the interviewees obtained all the prescribed medicines from the SUS, 81.8% obtained all the medicines in general (considering all sources), and 56.4% paid some amount for the medicines. The proportion who did obtain any medicine from the SUS and that made some out-of-pocket payment increased from 2013 to 2019. The likelihood of obtaining all the medicines in the SUS was higher among the poorest, and that of obtaining the medicines regardless of source was higher among the wealthiest. Approximately two out of three persons that were unable to access all the medicines reported difficulties obtaining them in services funded by the public sector. There was an increase in out-of-pocket expenditure on medicines in Brazil and a reduction in access through the SUS, among users of the system.


El objetivo de este estudio fue analizar y comparar la prevalencia, la forma de obtención y los factores asociados al acceso a los medicamentos entre los usuarios del Sistema Único de Salud (SUS) en Brasil. Se analizaron los datos de las ediciones 2013 y 2019 de la Encuesta Nacional de Salud, un estudio de cobertura nacional y representativo de la población brasileña. Los resultados fueron: (1) la obtención total, a través del SUS, de los medicamentos prescritos en los servicios de salud realizados en el propio SUS en las dos semanas anteriores a la entrevista, y (2) la obtención total de los medicamentos independientemente de la fuente. Las características demográficas y socioeconómicas se incluyeron como variables independientes. En 2019 se observó que el 29,7% de los entrevistados obtuvo todos los medicamentos prescritos en el SUS, que el 81,8% tuvo acceso total a los medicamentos al considerar todas las fuentes de obtención y que el 56,4% pagó por los medicamentos. La proporción de personas que no obtuvieron ningún medicamento en el SUS y que realizaron algún gasto directo aumentó entre 2013 y 2019. Entre los pobres, la probabilidad de obtener todos los medicamentos del SUS fue mayor, y entre los más ricos también fue mayor esta obtención independientemente de la fuente. Entre las personas que no pudieron acceder a todos los medicamentos, aproximadamente dos de cada tres indicaron como razón principal las dificultades que se encuentran en los servicios financiados con fondos públicos. Hubo un aumento del gasto directo para la compra de medicamentos en Brasil y una reducción del acceso a través del SUS entre los usuarios del sistema.


Assuntos
Programas Nacionais de Saúde , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Prevalência , Estudos Transversais , Acessibilidade aos Serviços de Saúde
5.
Rev. saúde pública (Online) ; 56: 1-9, 2022. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS, BBO | ID: biblio-1377240

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To estimate the dynapenia-free life expectancy among community-dwelling older Brazilian adults and evaluate gender-related and educational differences. METHODS This is a cross-sectional study. The data were obtained from the Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros (ELSI-Brazil - Brazilian Longitudinal Study of Aging), conducted from 2015 to 2016 in Brazil. Dynapenia is defined as low muscle strength (< 27kg for men and < 16kg for women), measured with a handgrip dynamometer. The dynapenia-free life expectancy was estimated using the Sullivan method based on the standard period life table and dynapenia prevalence, stratified by age groups, gender, and schooling. RESULTS A total of 8,827 participants, aged 50 and over (53.3% women), were investigated. The prevalence of dynapenia was 17.7% among men and 18.5% among women. The women live longer and with more years free of dynapenia than men. Those in the higher education category (four or more years) presented an advantage in the dynapenia-free life expectancy estimates. CONCLUSIONS The results of this study suggest the substantial impact of dynapenia on longer dynapenia-free life expectancy among older people. Understanding dynapenia prevalence and dynapenia-free life expectancy could assist in predicting care needs, as well as targeting efforts to delay the onset of complications related to it at older ages. Without the implementation of policy regarding dynapenia prevention, inequalities in health due to gender and socioeconomic status may continue to increase.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Expectativa de Vida , Força da Mão , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Estudos Longitudinais
6.
Cad. saúde colet., (Rio J.) ; 29(3): 322-329, July-Sept. 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1360316

RESUMO

Abstract Background There is significant evidence of inequalities in the need for dental treatment, and their monitoring is essential for public health planning. Objective To measure the extent of the association between socioeconomic inequality and need for dental care. Method This study used data from the 2011 Survey of Oral Health Conditions, including a representative sample of adolescents (n=2,310) and adults (n=1,188) from the state of Minas Gerais, Brazil. Need for dental treatment was evaluated according to criteria of the World Health Organization (WHO). Family income was used as a measure of socioeconomic status. The magnitude of socioeconomic inequalities related to the need for treatment was assessed using the slope index of inequality (SII) and the relative index of inequality (RII). Results Among adolescents, the SII was -22.9% (95% CI -34.8; -11.0) and the estimated RII was 0.61 (95% CI 0.47; 0.79). Among adults, the SII was -28.0% (95% CI -39.8; -16.3) and the RII was 0.58 (95% CI 0.45; 0.74). Conclusion There are socioeconomic inequalities regarding the need for dental treatment, and individuals with lower family income present a higher prevalence of need.


Resumo Introdução As desigualdades na necessidade de tratamento odontológico têm sido consistentemente relatadas, sendo o monitoramento delas essencial para o planejamento da saúde pública. Objetivo Avaliar a magnitude da desigualdade socioeconômica relacionada à necessidade de atendimento odontológico. Método Utilizaram-se dados da Última Pesquisa de Condições de Saúde Bucal de Minas Gerais, realizada em 2011, com amostra representativa de adolescentes (n = 2.310) e adultos (n = 1.188). A necessidade de tratamento odontológico foi avaliada de acordo com os critérios da Organização Mundial de Saúde (OMS). A renda familiar foi utilizada como medida de posição socioeconômica. A magnitude das desigualdades socioeconômicas relacionadas à necessidade de tratamento foi avaliada por meio do Índice Absoluto de Desigualdades (IAD) e Índice Relativo de Desigualdades (IRD). Resultados Entre adolescentes, o IAD foi de -22,9% (IC95% -34,8; -11,0) e o IRD estimado em 0,61 (IC95% 0,47; 0,79). Entre adultos, o IAD foi de -28,0% (IC95% -39,8; -16,3) e IRD 0,58 (IC 95% 0,45; 0,74). Conclusão Existem desigualdades socioeconômicas relacionadas à necessidade de tratamento odontológico, sendo que indivíduos com menor renda familiar apresentam maior prevalência de necessidades.

7.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 26(5): 1863-1872, maio 2021. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1249525

RESUMO

Resumo Objetivou-se verificar a adesão às medidas de prevenção em idosos com maior predisposição a formas graves de COVID-19 e sua associação e interação com o apoio social. Trata-se de um estudo transversal realizado em amostra de 3.477 participantes do inquérito telefônico do Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros (iniciativa ELSI-COVID-19), que informaram ter saído de casa na semana anterior à realização do inquérito. A adesão foi aferida pela frequência com que saiu de casa, necessidade de sair de casa, uso de máscara e higienização das mãos. As análises basearam-se no modelo Poisson com variância robusta. Idade ≥ 65 anos, hipertensão, diabetes e obesidade foram considerados fatores predisponentes para formas graves de COVID-19. O apoio social incluiu o arranjo domiciliar e a conexão social na pandemia. Aproximadamente 46% apresentaram melhor adesão, que foi associada positivamente ao número de fatores predisponentes para formas graves. O apoio social não foi associado à adesão e não modificou essa associação, após ajustamentos. Conclui-se que a adesão às medidas de prevenção, que deveria ser estendida a todos, está concentrada nos idosos com maior predisposição a formas graves de COVID-19, independentemente do apoio social.


Abstract This study sought to assess the adherence to preventive measures among the elderly more prone to severe forms of COVID-19, and the association and interaction with social support. It is a cross-sectional study conducted with a sample of 3,477 participants of the telephone survey of the Brazilian Longitudinal Study of Aging (ELSI-COVID-19 initiative), who reported going out of the home in the past week. The adherence was based on the frequency of leaving the house, the need to venture outside the home, use of masks, and sanitization of hands. Statistical analysis was based on the Poisson model with robust variance. Predisposing factors for severe forms of COVID-19 included age ≥65 years, hypertension, diabetes, and obesity. Social support included living arrangements and social distancing during the pandemic. Approximately 46% of the participants showed higher adherence, which was positively associated with the number of predisposing factors for severe forms of COVID-19. Social support was not associated with adherence, nor was this association modified after adjustments. The conclusion drawn is that higher adherence is concentrated among the elderly with greater predisposition to severe forms of COVID-19, irrespective of social support, albeit preventive measures should be adopted by all.


Assuntos
Humanos , Idoso , COVID-19 , Apoio Social , Brasil , Estudos Transversais , Estudos Longitudinais , SARS-CoV-2
8.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 37(9): e00255420, 2021. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1339567

RESUMO

O presente trabalho objetivou examinar a associação entre a síndrome de fragilidade e a percepção de problemas em indicadores de atributos da atenção primária à saúde (APS) entre idosos brasileiros. É um estudo transversal envolvendo 5.432 participantes, com 60 anos ou mais, da primeira onda do Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros (ELSI-Brasil), realizado entre 2015 e 2016. A fragilidade, variável independente, foi definida com base no marco teórico do fenótipo de fragilidade, e os indicadores de problemas em atributos da APS, variáveis dependentes, foram obtidos baseando-se em perguntas relacionadas ao uso de serviços de saúde. Acesso, longitudinalidade, coordenação, integralidade, orientação familiar e adequação cultural foram os atributos avaliados. Utilizou-se modelos de regressão logística ajustados por fatores predisponentes, facilitadores e de necessidade de uso de serviços de saúde para a análise dos dados. Entre os participantes, 55,1% eram do sexo feminino, 57,9% tinham entre 60 e 69 anos e 51,8% referiram multimorbidade. Idosos frágeis e pré-frágeis representaram 13,4% e 54,5% da amostra, respectivamente. Resultados da análise multivariada mostraram que os idosos frágeis em comparação com os robustos apresentaram mais chances de apontar problemas de acesso (OR = 1,45; IC95%: 1,08-1,93), longitudinalidade (OR = 1,54; IC95%: 1,19-2,00) e integralidade (OR = 1,45; IC95%: 1,14-1,85), além de maior número de problemas em atributos da APS (OR = 1,38; IC95%: 1,05-1,82, para 5 ou mais). O estudo sugere a ocorrência de iniquidades na assistência prestada pela APS brasileira aos idosos frágeis, particularmente no âmbito dos atributos acesso, longitudinalidade e integralidade.


This study aimed to examine the association between frailty syndrome and the perception of problems in indicators of attributes in primary healthcare (PHC) among elderly Brazilians. This was a cross-sectional study with 5,432 participants 60 years or older in the first wave of the Brazilian Longitudinal Study of Aging (ELSI-Brasil), conducted in 2015 and 2016. Frailty, the independent variable, was defined according to the theoretical framework of the frailty phenotype, and the indicators of problems in PHC attributes, the dependent variables, were obtained from questions related to health services use. Access, longitudinal care, coordination, comprehensiveness, family orientation, and cultural adequacy were the target attributes. For the data analysis, logistic regression models were used, adjusted for predisposing, enabling, and need factors for use of health services. Among the participants, 55.1% were females, 57.9% were 60 to 69 years of age, and 51.8% reported multimorbidity. Frail and pre-frail elders accounted for 13.4% and 54.5% of the sample, respectively. Multivariate analyses showed that frail elders (compared to robust elders) showed higher odds of reporting problems with access (OR = 1.45; 95%CI: 1.08-1.93), longitudinal care (OR = 1.54; 95%CI: 1.19-2.00), and comprehensive care (OR = 1.45; 95%CI: 1.14-1.85), in addition to more problems with attributes of PHC (OR = 1.38; 95%CI: 1.05-1.82, for 5 or more). The study suggests the occurrence of inequities in the care provided by Brazilian PHC for frail elders, particularly in the attributes of access, longitudinal care, and comprehensiveness.


El objetivo de este trabajo fue examinar la asociación entre el síndrome de fragilidad y la percepción de problemas en indicadores de atributos de la atención primaria a la salud (APS) entre ancianos brasileños. Se trata de un estudio transversal implicando a 5.432 participantes, con 60 años o más, del primer grupo del Estudio Longitudinal de la Salud entre Ancianos Brasileños (ELSI-Brasil), realizado entre 2015 y 2016. La fragilidad -variable independiente- fue definida a partir del marco teórico del fenotipo de fragilidad, y los indicadores de problemas en atributos de la APS, variables dependientes, se obtuvieron a partir de preguntas relacionadas con el uso de servicios de salud. Acceso, longitudinalidad, coordinación, integralidad, orientación familiar y adecuación cultural fueron los atributos evaluados. Se utilizaron modelos de regresión logística ajustados por factores predisponentes, facilitadores, y de necesidad de uso de servicios de salud para análisis de datos. Entre los participantes, un 55,1% eran de sexo femenino, un 57,9% tenían entre 60 y 69 años y un 51,8% informaron de multimorbilidad. Los ancianos frágiles y prefrágiles representaron un 13,4% y un 54,5% de la muestra, respectivamente. Los resultados del análisis multivariado mostraron que los ancianos frágiles, en comparación con los fuertes, tuvieron más oportunidades de apuntar problemas de acceso (OR = 1,45; IC95%: 1,08-1,93), longitudinalidad (OR = 1,54; IC95%: 1,19-2,00) e integralidad (OR = 1,45; IC95%: 1,14-1,85), además de un mayor número de problemas en atributos de la APS (OR = 1,38; IC95%: 1,05-1,82, para 5 o más). El estudio sugiere la ocurrencia de inequidades en la asistencia prestada por la APS brasileña a ancianos frágiles, particularmente en el ámbito de los atributos acceso, longitudinalidad e integralidad.


Assuntos
Humanos , Feminino , Idoso , Fragilidade , Percepção , Atenção Primária à Saúde , Brasil , Avaliação Geriátrica , Estudos Transversais , Estudos Longitudinais , Idoso Fragilizado , Pessoa de Meia-Idade
9.
Rev. bras. epidemiol ; 23: e200080, 2020. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1126020

RESUMO

RESUMO: Objetivos: Avaliar a não adesão à farmacoterapia de doenças crônicas e investigar a existência de desigualdades socioeconômicas relacionadas a esse desfecho no Brasil. Métodos: Estudo realizado com base em dados da Pesquisa Nacional sobre Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos (PNAUM), de 2014. A população de estudo correspondeu a indivíduos com 18 anos ou mais, com diagnóstico médico de pelo menos uma doença crônica e com indicação de tratamento farmacológico. A variável dependente foi a não adesão à farmacoterapia de doenças crônicas, mensurada pela adesão menor que 80% à terapia medicamentosa. Avaliou-se a desigualdade socioeconômica relacionada a não adesão pelos índices absoluto (SII) e relativo (RII) de desigualdade, calculados por análise de regressão logística. Resultados: A prevalência de não adesão à farmacoterapia no Brasil foi de 20,2%, variando de 17 a 27,8% entre as regiões. Além disso, esse estudo revelou desigualdades socioeconômicas absoluta e relativa na não adesão à farmacoterapia de doenças crônicas no Brasil (SII = -7,4; RII = 0,69) e nas regiões Nordeste (SII = -14; RII = 0,59) e Centro-Oeste (SII = -20,8; RII = 0,38). A probabilidade de não adesão à farmacoterapia, no Brasil, é maior entre os indivíduos de pior condição socioeconômica. Conclusão: Os achados do presente estudo apontam a necessidade de reestruturação e fortalecimento das políticas públicas voltadas à redução das desigualdades socioeconômicas em prol da promoção da equidade na adesão à farmacoterapia de doenças crônicas.


ABSTRACT: Objective: To evaluate non-adherence to pharmacotherapy for chronic diseases and to investigate the existence of socioeconomic inequalities related to this outcome in Brazil. Methods: This was a cross-sectional study based on data from the National Survey on Access, Use and Promotion of the Rational Use of Medicines (PNAUM). The study population corresponded to individuals aged 18 years or older with a medical diagnosis of at least one chronic disease and an indication for pharmacological treatment. The dependent variable was non-adherence to chronic disease pharmacotherapy measured by less than 80% adherence to drug therapy. Socioeconomic inequality related to non-adherence was assessed by absolute (SII) and relative (RII) inequality indices, calculated by logistic regression analyses. Results: The prevalence of non-adherence to pharmacotherapy in Brazil was 20.2%, ranging from 17.0 to 27.8% between regions. Furthermore, this study revealed absolute and relative socioeconomic inequalities in non-adherence to pharmacotherapy of chronic diseases in Brazil (SII = -7.4; RII = 0.69) and the Northeast (SII = -14.0; RII = 0.59) and Center West (SII = -20.8; RII = 0.38) regions. The probability of non-adherence to pharmacotherapy in Brazil was higher among individuals with worse socioeconomic status. Conclusion: The findings of the present study indicate the need for the restructuring and strengthening of public policies aimed at reducing socioeconomic inequalities, in order to promote equity in adherence to the pharmacotherapy associated with chronic diseases.


Assuntos
Humanos , Adolescente , Adulto , Doença Crônica/tratamento farmacológico , Adesão à Medicação/estatística & dados numéricos , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Estudos Transversais
10.
Braz. j. oral sci ; 19: e207468, jan.-dez. 2020. ilus
Artigo em Inglês | BBO, LILACS | ID: biblio-1116578

RESUMO

Aim: To assess oral health-related quality of life (OHRQoL) and associated factors among the 12-year-old population of the state of Minas Gerais, Brazil. Methods: Cross-sectional data from the SB-Minas Gerais 2012 study were used. The presence of poor OHRQoL was assessed using the Oral Impact on Daily Performance (OIDP) and its dimensions (physical, psychological and social domains). Independent variables included sociodemographic factors and variables related to the use of dental care and oral health conditions. The association between the outcomes and the independent variables were tested using logistic regression and the results reported as odds ratio with 95% confidence interval. Results: Prevalence of poor OHRQoL was 31.4%; the psychological domain was the most affected (22.6%). Pain and dissatisfaction with oral health were associated with poor OHRQoL on overall OIDP and all its domains. Non-whites had greater poor OHRQoL than whites on overall OIDP and physical domain. Conclusion: Self-perceived oral health and social inequalities were associated with poor OHRQoL


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Qualidade de Vida , Fatores Socioeconômicos , Inquéritos de Saúde Bucal , Saúde Bucal
11.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 36(4): e00107319, 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1100937

RESUMO

This study aimed to assess the prevalence and factors associated with dynapenia in a nationally representative sample of Brazilians aged 50 years and older. A cross-sectional study was performed with baseline data from the Brazilian Longitudinal Study of Aging (ELSI-Brazil). Dynapenia was defined as low muscle strength (< 27kg for men and < 16kg for women). Explanatory variables were sociodemographic characteristics, health conditions, health behaviors and physical performance. Analyses were based on multivariate logistic regression and population attributable fractions. Among the 8,396 participants, the prevalence of dynapenia was 17.2% (16.6% among men and 17.7% among women); for those aged 65 years and older, the prevalence was 28.2% (29.1% and 27.5% among men and women, respectively). Dynapenia was positively associated with age, low gait speed, limitations in performing two or more basic daily activities, falls and self-reported chronic diseases; and negatively associated with education level, physical activity and body mass index (overweight/obese, OR = 0.26). Prevalence of dynapenia is high in Brazilian older adults. Educational skills and physical activity improvement present greater potential to reduce dynapenia in this population.


O estudo teve como objetivo avaliar a prevalência da dinapenia e fatores associados em uma amostra nacional representativa de indivíduos com 50 anos ou mais no Brasil. Foi realizado um estudo transversal. O presente estudo usou dados da linha de base do Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros (ELSI-Brasil). A variável dependente era dinapenia, definida como baixa força muscular (< 27kg para homens e < 16kg para mulheres). Foram incluídas como covariáveis no modelo logístico, as características sociodemográficas estado de saúde, comportamentos relacionados à saúde e desempenho físico. Foram calculadas frações atribuíveis populacionais para os fatores que demonstrassem associação significativa com o desfecho. Foram estudados 8.386 participantes com 50 anos ou mais (53,3% do sexo feminino). A prevalência da dinapenia foi 17,2%, sendo 16,6% nos homens e 17,7% nas mulheres. Entre os indivíduos com 65 anos ou mais, a prevalência foi 28,2% (29,1% nos homens e 27,5% nas mulheres). A presença da dinapenia mostrou associação positiva com idade, velocidade de marcha reduzida, limitação autorrelatada em duas ou mais atividades básicas da vida diária, gênero, quedas, hospitalizações e doenças crônicas. A dinapenia mostrou associação negativa com escolaridade, atividade física e índice de massa corporal (sobrepeso/obesidade, OR = 0,26). Aproximadamente 9% da dinapenia eram atribuíveis a riscos modificáveis. O estudo indica que a dinapenia é prevalente em brasileiros com 50 anos ou mais, e que medidas para melhorar a escolaridade e atividade física têm o maior potencial de reduzir a dinapenia nessa população.


El objetivo del estudio fue evaluar la prevalencia de la dinapenia y factores asociados en una muestra nacional representativa de individuos con 50 años o más en Brasil. Se realizó un estudio transversal. El presente estudio usó datos de referencia del Estudio Longitudinal de Salud de Ancianos Brasileños (ELSI-Brasil por sus siglas en portugués). La variable dependiente era dinapenia, definida como baja fuerza muscular (< 27kg para hombres y < 16kg para mujeres). Se incluyeron como covariables en el modelo logístico las características sociodemográficas: estado de salud, comportamientos relacionados con la salud y desempeño físico. Se calcularon fracciones atribuibles poblacionales para los factores que demostrasen asociación significativa con el resultado. Se estudiaron a 8.386 participantes con 50 años o más (53,3% del sexo femenino). La prevalencia de la dinapenia fue de un 17,2%, siendo un 16,6% en hombres y un 17,7% en mujeres. Entre los individuos con 65 años o más, la prevalencia fue de 28,2% (29,1% en los hombres y 27,5% en mujeres). La presencia de la dinapenia mostró asociación positiva con edad, velocidad de marcha reducida, limitación autoinformada en dos o más actividades básicas de la vida diaria, género, caídas, hospitalizaciones y enfermedades crónicas. La dinapenia mostró una asociación negativa con: escolaridad, actividad física e índice de masa corporal (sobrepeso/obesidad, OR = 0,26). Aproximadamente un 9% de la dinapenia era atribuible a riesgos modificables. El estudio indica que la dinapenia es prevalente en brasileños con 50 años o más, y las medidas para mejorar la escolaridad y actividad física poseen un mayor potencial para reducir la dinapenia en esa población.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Força da Mão , Força Muscular/fisiologia , Vida Independente/estatística & dados numéricos , Brasil/epidemiologia , Avaliação Geriátrica/métodos , Prevalência , Estudos Transversais , Estudos Longitudinais , Pessoa de Meia-Idade
12.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 25(5): 1599-1606, 2020. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1101008

RESUMO

Resumo O objetivo deste estudo foi avaliar a tendência de atitudes extremas em relação ao peso corporal entre adolescentes das capitais brasileiras e verificar a sua relação com medidas de suporte familiar e percepção da imagem corporal. Realizou-se um estudo transversal com base nos dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) dos anos de 2009, 2012 e 2015. Observou-se aumento da prevalência de atitudes extremas no período avaliado. No modelo final, maior idade, percepção da imagem corporal como gordo e sexo masculino foram associados a maiores chances de atitudes extremas. Já maior escolaridade da mãe e as variáveis associadas a suporte familiar (mora com os pais, responsáveis informados e refeição com responsáveis) foram associadas a menores chances de atitudes extremas. Os resultados do presente estudo evidenciaram que o contexto familiar e social é um assunto fundamental para ser trabalhado com as famílias, os adolescentes e as escolas, como medida de prevenção a possíveis problemas de saúde. Sugere-se a necessidade de reestruturação das políticas públicas de saúde e educação voltadas aos adolescentes, que devem ter como diretrizes o incentivo ao apoio familiar.


Abstract The scope of this study was to evaluate the tendency of extreme attitudes in relation to body weight among adolescents in Brazilian capitals and to verify its relationship with measures of family support and perception of body image. A cross-sectional study was conducted based on data from the National School Health Survey (PeNSE) for the years 2009, 2012 and 2015. There was an increase in the prevalence of extreme attitudes during the period evaluated. In the final model, higher age, perception of body image as being fat and male gender were associated with a higher incidence of extreme attitudes. However, higher level of schooling of the mother and the variables associated with family support (living with parents, informed parents, eating with parents) were associated with a lower incidence of extreme attitudes. The results of this study revealed that the family and social context is a fundamental issue to be investigated with families, adolescents and schools, as a preventive measure for possible health problems. The need to restructure public policies on health and education for adolescents, which should have the encouragement of family support as a guideline, is suggested.


Assuntos
Instituições Acadêmicas , Imagem Corporal , Fatores Socioeconômicos , Peso Corporal , Brasil , Atitude , Estudos Transversais
13.
Epidemiol. serv. saúde ; 29(3): e2019429, 2020. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1101147

RESUMO

Objetivo: avaliar os fatores associados à insatisfação dos usuários dos centros de especialidades odontológicas (CEOs) do Brasil. Métodos: estudo transversal, com dados do Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade dos CEOs; realizado em 2014, o estudo incluiu amostra não probabilística de usuários; foram classificados como insatisfeitos aqueles que responderam ser o atendimento por eles recebido regular, ruim ou muito ruim. Resultados: foram incluídos 8.730 usuários, dos quais 4,8% relataram insatisfação; maior tempo de deslocamento até o serviço (OR=1,38 - IC95% 1,10;1,74) e maior tempo de espera (OR=1,37 - IC95% 1,07;1,75) associaram-se positivamente à insatisfação; encontrou-se associação negativa com o acolhimento (OR=0,12 - IC95% 0,09;0,16), a possibilidade de tirar dúvidas (OR=0,37 IC95% 0,24;0,58) e o recebimento de orientações (OR=0,33 - IC95% 0,25;0,44). Conclusão: a insatisfação dos usuários teve baixa prevalência e foi associada a fatores relativos à organização dos serviços e ao recebimento de informação e apoio.


Objetivo: evaluar los factores asociados con la insatisfacción de los usuarios de los centros de especialidades dentales (CEO) de Brasil. Métodos: estudio transversal con datos del Programa de Mejoramiento de Acceso y Calidad de los Centros de Especialidad Dental de 2014, que incluyó una muestra no probabilística de usuarios; los que respondieron que el servicio recibido era regular, malo o muy malo fueron clasificados como insatisfechos. Resultados: se incluyeron 8.730 usuarios, 4,8% reportaron insatisfacción; mayor tiempo de viaje (OR=1,38 - IC95% 1,10;1,74) y espera (OR=1,37 - IC95% 1,07;1,75) se asociaron positivamente con la insatisfacción; hubo asociación negativa con la recepción (OR=0,12 - IC95% 0,09;0,16), la posibilidad de despejar dudas (OR=0,37 - IC95% 0,24;0,58) y recibir orientación (OR=0,33 - IC95% 0,25;0,44). Conclusión: la prevalencia de insatisfacción fue baja y se asoció con factores relacionados con la organización de los servicios y la recepción de información y apoyo.


Objective: to evaluate factors related to the dissatisfaction of users of the specialized dental care centers (CEO) in Brazil. Methods: this was a cross-sectional study with data from the Dental Specialty Center Access and Quality Improvement Program; the study was conducted in 2014 and included a non-probabilistic sample of users; those who answered that the service received was regular, poor or very poor were classified as dissatisfied. Results: a total of 8,730 users were included, 4.8% reported dissatisfaction; longer time taken to get to the service (OR=1.38 - 95%CI1.10;1.74), and longer waiting time until treatment (OR=1.37 - 95%CI1.07;1.75), were positively associated with dissatisfaction, whereas negative association was found with attention received (OR=0.12 - 95%CI0.09;0.16), the possibility of asking questions about treatment (OR=0.37 - 95%CI0.24;0.58), and receiving advice during treatment (OR=0.33 - 95%CI0.25;0.44). Conclusion: prevalence of user dissatisfaction was low and was associated with factors related to service organization and receipt of information and support.


Assuntos
Humanos , Saúde Bucal/estatística & dados numéricos , Satisfação do Paciente/estatística & dados numéricos , Serviços de Saúde Bucal/organização & administração , Especialidades Odontológicas , Atenção Secundária à Saúde , Brasil , Estudos Transversais
14.
Rev. bras. epidemiol ; 23: e200046, 2020. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1101585

RESUMO

RESUMO: Objetivo: Avaliar a associação da síndrome metabólica (SM) com a atividade física e as condições socioeconômicas entre idosos não institucionalizados. Metodologia: Estudo transversal com idosos (≥ 60) não institucionalizados e residentes na cidade de São Paulo (SP). A SM foi classificada com base nos critérios da National Cholesterol Education Program Adult Treatment Panel III. Realizou-se analise descritiva e bivariada seguida por regressão logística múltipla com nível de significância de 5%. Calcularam-se a fração atribuível (FA) e a fração atribuível proporcional (FAP) e determinou-se a magnitude das desigualdades por meio do índice absoluto de desigualdade e pelo índice relativo de desigualdade. Resultados: A prevalência de SM foi de 40,1%, e 23,3% dos idosos apresentavam pelo menos um componente da síndrome. A chance de SM foi maior entre os idosos fisicamente inativos. Idosos menos escolarizados apresentaram prevalências de SM significativamente maiores em termos absolutos e relativos. As FA e FAP entre os inativos e na população foram significativos. Conclusão: Este estudo demonstrou que a prática de atividade física e a escolaridade são fatores significativamente associados à SM, reforçando a importância desses fatores para o controle dessa síndrome.


ABSTRACT: Objective: Evaluate the association between Metabolic Syndrome (MetS), physical activity and socioeconomic conditions among non-institutionalized elderly individuals. Methodology: Cross-sectional study with, elderly individuals (≥ 60) living in the city of São Paulo. MetS was evaluated by means of the National Cholesterol Education Program criteria, the Adult Treatment Panel III. Descriptive and bivariate analyses were performed, followed by multiple logistic regression with a 5% significance level. An attributable fraction (AF) and a proportional attributable fraction (PAF) were calculated in relation to physical activity. The magnitude of the socioeconomic inequalities was evaluated using the Slope Index of Inequality (SII) and the Relative Index of Inequality (RII). Results: The prevalence of MetS was 40.1%, and 23.3% of the individuals had at least one MetS' component. Physically inactive elderly had higher chances of having MetS. The prevalence of MetS was higher among those with lower education levels in both absolute and relative terms. AF and PAF were significant among the inactive individuals and for the total population. Conclusion: This study demonstrated that physical activity and schooling are significantly associated with MetS, highlighting the importance of these factors for the control of this syndrome.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Fatores Socioeconômicos , Síndrome Metabólica/epidemiologia , Comportamento Sedentário , Brasil/epidemiologia , Avaliação Geriátrica , Modelos Logísticos , Prevalência , Estudos Transversais , Fatores de Risco , Distribuição por Sexo , Distribuição por Idade , Síndrome Metabólica/prevenção & controle , Disparidades nos Níveis de Saúde , Pessoa de Meia-Idade
15.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 36(6): e00119119, 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1124293

RESUMO

Abstract: Oral impairments can affect overall health and life expectancy in older adults. Our study evaluates the life expectancy with negative physical oral health impact on quality of life (POHIQoL) among older adults. Life expectancy with negative POHIQoL was estimated by the Sullivan method, using the prevalence of POHIQoL - obtained in the Health, Well-being and Ageing (SABE Study); and official mortality data for adults aged 60 years or older living in São Paulo, Brazil. Between 2000 and 2010, negative POHIQoL increased from 23.4% (95%CI: 20.2-26.9) to 30.4% (95%CI: 27.0-34.3) among older adults; total life expectancy increased from 22 and 17.5 to 23.7 and 19.4 years among 60-year-old women and men, respectively; and the proportion of remaining years to be lived with negative POHIQoL increased from 25.1% to 32.1% for the same age group. In both years, individuals aged 60 years with lower education level were expected to live more years with negative POHIQoL when compared with the most schooled ones (2000: 15.9 [95%CI: 15.0-16.8] vs. 14.3 [95%CI: 13.7-14.8]; 2010: 16.3 [95%CI: 15.1-17.4] vs. 14.1 [95%CI: 13.2-15.1]). Similarly, women were expected to live more years with negative POHIQoL than men. Within ten years, life expectancy with negative POHIQoL increased, as well as the existence of inequalities in sex and education level among Brazilian older adults. Expansion in coverage and focus on equity in dental care are still necessary to overcome persistent dental-related problems and inequalities and, therefore, contribute to healthy ageing.


Resumo: As doenças bucais podem afetar a saúde geral e a expectativa de vida dos idosos. O estudo avalia a expectativa de vida com impacto negativo da saúde bucal física sobre a qualidade de vida (POHIQoL, por sua sigla em inglês) em idosos. A expectativa de vida com POHIQoL negativa foi estimada pelo método de Sullivan, usando a prevalência de POHIQoL, obtida no estudo Saúde, Bem-Estar e Envelhecimento (Estudo SABE), e dados de mortalidade oficiais para adultos com idade de 60 anos ou mais e residentes em São Paulo, Brasil. Entre 2000 e 2010, a POHIQoL negativa aumentou de 23,4% (IC95%: 20,2-26,9) para 30,4% (IC95%: 27,0-34,3) entre idosos. Nos indivíduos com 60 anos, a expectativa de vida total era maior em mulheres do que em homens em 2000 (22 e 17,5 anos, respectivamente) e em 2010 (23,7 e 19,4 anos respectivamente). A proporção de indivíduos com anos de vida remanescentes com POHIQoL negativa aumentou de 25,1% para 32,1% no mesmo período. Os indivíduos com 60 anos com menor escolaridade viveriam menos anos com POHIQoL negativa, comparados aos com escolaridade maior (2000: 15,9 [IC95%: 15,0-16,8] vs. 14,3 [IC95%: 13,7-14,8]; 2010: 16,3 [IC95%: 15,1-17,4] vs. 14,1 [IC95%: 13,2-15,1]). Além disso, as mulheres poderiam esperar viver mais anos com POHIQoL negativa do que os homens. Entre 2000 e 2010, houve um aumento na expectativa de vida com POHIQoL negativa, além da existência de desigualdades por gênero e escolaridade, entre os idosos brasileiros. A ampliação da cobertura e o foco na assistência odontológica ainda são necessários para superar os problemas persistentes de saúde bucal e as desigualdades associadas, e assim, contribuir para o envelhecimento saudável.


Resumen: Los trastornos orales pueden afectar sobretodo la salud y esperanza de vida de adultos mayores. El estudio evalúa la esperanza de vida, asociada al impacto de una salud bucodental negativa que afecta a la calidad de vida (POHIQoL, por su sigla en inglés) de adultos mayores. La esperanza de vida con una POHIQoL negativa se estimó mediante el método Sullivan, usando: prevalencia de POHIQoL -obtenida en Salud, Bienestar y Envejecimiento (Estudio SABE); y los datos oficiales de mortalidad para adultos con edades comprendidas entre 60 años o más, que viven en São Paulo, Brasil. De 2000 a 2010, la POHIQoL negativa se incrementó de 23,4% (IC95%: 20,2-26,9) a 30,4% (IC95%: 27,0-34,3) entre adultos mayores; la esperanza de vida total se incrementó de 22 y 17,5 a 23,7 y 19,4 años entre mujeres y hombres con 60 años, respectivamente; y la proporción de años restantes de vida con una POHIQoL negativa, se incrementó de 25,1% a 32,1% para el mismo grupo. Las personas con una edad de 60 años y bajos niveles de escolaridad vivirían más años con una POHIQoL negativa, si los comparamos con los más escolarizados (2000: 15,9 [IC95%: 15,0-16,8] vs. 14,3 [IC95%: 13,7-14,8]; 2010: 16,3 [IC95%: 15,1-17,4] vs. 14.1 [IC95%: 13,2-15,1]). Igualmente, las mujeres vivirían más años con una POHIQoL negativa que los hombres. Hubo un incremento en la esperanza de vida con POHIQoL negativa desde el 2000 al 2010, junto con la existencia de inequidades por sexo y escolaridad entre adultos brasileños mayores. La expansión de la cobertura dental, enfocándonos en la equidad de su cuidado dental, es necesaria para superar los problemas dentales persistentes y las inequidades descritas, con el fin de contribuir, de esta forma, a un envejecimiento saludable de la población.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Idoso , Adulto Jovem , Qualidade de Vida , Expectativa de Vida , Brasil/epidemiologia , Envelhecimento , Saúde Bucal , Pessoa de Meia-Idade
16.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 36(9): e00162019, 2020. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1124346

RESUMO

Este trabalho teve o objetivo de avaliar a tendência temporal dos indicadores de monitoramento de produção e desempenho dos serviços de atenção secundária em saúde bucal do Sistema Único de Saúde (SUS), no período de 2008 a 2018. Realizou-se um estudo de séries temporais com base nos dados de produção dos Centros de Especialidades Odontológicas (CEOs) obtidos junto ao Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS. O indicador de monitoramento foi avaliado segundo a proporção de CEOs que cumpriram a meta mensal estabelecida para cada especialidade (atenção básica, endodontia, cirurgia, periodontia). O desempenho dos serviços foi definido como ruim para aqueles que não cumpriram nenhuma ou apenas uma das metas estipuladas para as quatro especialidades odontológicas. As séries temporais construídas foram analisadas pelo método da decomposição, considerando os componentes de tendência, variação sazonal e variação aleatória. Todas as análises foram feitas para o Brasil e cada uma das cinco macrorregiões. Verificou-se o declínio da proporção de CEOs que cumpriram as metas da atenção básica no país como um todo. As tendências da proporção de cumprimento de metas para a área de cirurgia e periodontia foram crescentes para o Brasil. Observou-se diferenças importantes na proporção de cumprimento de metas entre as regiões brasileiras, com o pior desempenho dos CEOs nas regiões Norte e Nordeste. As tendências temporais demostraram uma melhora dos serviços para o Brasil como um todo, mas destacam a importância de avaliação das regiões do país e necessidade de monitoramento constante desses indicadores.


This study aimed to assess time trends in production and performance indicators in secondary dental care services in the Brazilian Unified National Health System (SUS) from 2008 to 2018. A time series study was conducted, based on production data from the Specialized Dental Clinics (CEOs in Portuguese) obtained from the Ambulatory Information System of the SUS. The monitoring indicator was assessed as the proportion of clinics that met the monthly target set for each specialty (primary care, endodontics, surgery, periodontics). Dental services' performance was defined as poor for those that met only one or no targets in the four dental specialties. The time series were analyzed by the decomposition method, considering the components trend, seasonal variation, and random variation. All the analyses were performed for Brazil as a whole and for each of the country's five major geographic regions. A decline was seen in Brazil as a whole in the proportion of clinics that met the primary care targets. There were upward trends in the proportion of compliance with the targets for surgery and periodontics in Brazil as a whole. Important differences were seen between the regions of Brazil in the proportion of compliance with the targets, with the worst performance for the clinics in the North and Northeast regions. Time trends showed an improvement in the services for Brazil as a whole, while emphasizing the importance of assessing the country's regions and the need for constant monitoring of these indicators.


El objetivo de este estudio fue evaluar la tendencia temporal de los indicadores de monitoreo de producción y desempeño de los servicios de atención secundaria en salud bucal del Sistema Único de Salud (SUS), durante el período de 2008 a 2018. Se realizó un estudio de series temporales, basado en los datos de producción de los Centros de Especialidades Odontológicas (CEOs), obtenidos mediante el Sistema de Información Ambulatoria del SUS. El indicador de monitoreo se evaluó según la proporción de CEOs que cumplieron la meta mensual establecida para cada especialidad (atención básica, endodoncia, cirugía, periodoncia). El desempeño de los servicios se definió como malo para aquellos que no cumplieron ninguna o solo una de las metas estipuladas para las cuatro especialidades odontológicas. Las series temporales construidas se analizaron mediante el método de descomposición, considerando los componentes de tendencia, variación estacional y variación aleatoria. Todos los análisis fueron realizados respecto a Brasil y cada una de sus cinco macrorregiones. Se verificó un decremento en la proporción de CEOs que cumplieron las metas de la atención básica en todo el país. Las tendencias de la proporción de cumplimiento de metas para el área de cirugía y periodoncia fueron crecientes en el caso de Brasil. Se observaron diferencias importantes en la proporción de cumplimiento de metas entre las regiones brasileñas, con un peor desempeño de los CEOs en las regiones Norte y Nordeste. Las tendencias temporales demostraron una mejora de los servicios para todo Brasil, pero destacan la importancia de la evaluación de las regiones del país y la necesidad de un monitoreo constante de estos indicadores.


Assuntos
Humanos , Atenção Primária à Saúde , Clínicas Odontológicas , Brasil
17.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 36(supl.2): e00237419, 2020. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1124354

RESUMO

Resumo: O presente estudo avaliou a cobertura da vacina contra influenza entre pessoas idosas (idade de 60 anos ou mais) residentes no Município de São Paulo, Brasil, em 2015, bem como verificou os fatores associados. Trata-se de um estudo transversal de base populacional com dados do Estudo Saúde, Bem-estar e Envelhecimento. A variável dependente foi a vacinação contra influenza nos últimos 12 meses anteriores à entrevista, e as variáveis independentes compreenderam características sociodemográficas, comportamentais, situação de saúde autorreferida e uso de serviços de saúde. Para a análise de dados, considerou-se a amostragem complexa do estudo, respeitando-se o peso amostral. Utilizou-se a regressão de Poisson, com nível de 5% de significância. A cobertura vacinal foi de 79,7% (IC95%: 76,8-82,5). A vacinação contra influenza foi associada a situação conjugal (RP sem companheiro = 0,84; IC95%: 0,77-0,93), prática de atividade física (RP sim = 1,08; IC95%: 1,01-1,17) e consulta médica nos últimos 12 meses (RP sim = 1,22; IC95%: 1,07-1,39). Não houve diferença entre os estratos sociodemográficos. A vacinação de idosos contra influenza já atingiu uma meta de universalidade no Município de São Paulo. Os resultados são relevantes para o planejamento do programa de imunizações, apontando grupos prioritários para motivar a vacinação, e valorizam a interação dos idosos com o serviço de saúde.


Resumen: Este estudio evaluó la cobertura de la vacuna de la gripe entre personas ancianas (edad de 60 años o más), residentes en el Municipio de São Paulo, Brasil, en 2015, así como verificó los factores asociados. Se trata de un estudio transversal de base poblacional con datos del Estudio Salud, Bienestar y Envejecimiento. La variable dependiente fue la vacunación contra la gripe en los últimos 12 meses anteriores a la entrevista y las variables independientes comprendieron características sociodemográficas, comportamentales, situación de salud autoinformada y uso de servicios de salud. Para el análisis de datos, se consideró la muestra compleja del estudio, respetando el peso de la muestra. Se utilizó la regresión de Poisson, con un nivel de significancia de un 5%. La cobertura de la vacunación fue de un 79,7% (IC95%: 76,8-82,5). La vacunación contra la gripe estuvo asociada a la situación conyugal (RP sin compañero = 0,84; IC95%: 0,77-0,93), práctica de actividad física (RP sí = 1,08; IC95%: 1,01-1,17) y consulta médica en los últimos 12 meses (RP sí = 1,22; IC95%: 1,07-1,39). No hubo diferencia entre los estratos sociodemográficos. La vacunación de ancianos contra la gripe ya alcanzó una meta de universalidad en el municipio de São Paulo. Los resultados son relevantes para la planificación del programa de inmunizaciones, apuntando grupos prioritarios para la motivación respecto a la vacunación, así como valora la interacción de los ancianos con el servicio de salud.


Abstract: This study evaluated influenza vaccine coverage among elderly individuals (≥ 60 years) living in the city of São Paulo, Brazil, in 2015, and analyzed associated factors. This was a cross-sectional population-based study of data from the SABE Study (Health, Well-Being, and Aging). The dependent variable was influenza vaccination in the 12 months prior to the interview, and the independent variables were sociodemographic and behavioral characteristics, self-reported health status, and use of health services. Data analysis considered the complex study sample, respecting the sampling weight. Poisson's regression was used, with significance set at 5%. Vaccine coverage was 79.7% (95%CI: 76.8-82.5). Influenza vaccination was associated with marital status (PR single/without partner = 0.84; 95%CI: 0.77-0.93), physical activity (PR yes = 1.08; 95%CI: 1.01-1.17), and medical appointment in the previous 12 months (PR yes = 1.22; 95%CI: 1.07-1.39). There were no differences between sociodemographic strata. Influenza vaccination in the elderly had already reached the target for universal coverage in the city of São Paulo. The results are relevant for planning the immunization program, pointing to priority groups to motivate for vaccination and valuing interaction between the elderly and health services.


Assuntos
Humanos , Idoso , Vacinas contra Influenza , Influenza Humana/prevenção & controle , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Estudos Transversais , Vacinação
18.
Rev. saúde pública (Online) ; 54: 125, 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS, BBO, SES-SP | ID: biblio-1145064

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE: To estimate the relation between catastrophic health expenditure (CHE) and multimorbidity in a national representative sample of the Brazilian population aged 50 year or older. METHODS: This study used data from 8,347 participants of the Estudo Longitudinal de Saúde dos Idosos Brasileiros (ELSI - Brazilian Longitudinal Study of Aging) conducted in 2015-2016. The dependent variable was CHE, defined by the ratio between the health expenses of the adult aged 50 years or older and the household income. The variable of interest was multimorbidity (two or more chronic diseases) and the variable used for stratification was the wealth score. The main analyses were based on multivariate logistic regression. RESULTS: The prevalence of CHE was 17.9% and 7.5%, for expenditures corresponding to 10 and 25% of the household income, respectively. The prevalence of multimorbidity was 63.2%. Multimorbidity showed positive and independent associations with CHE (OR = 1.95, 95%CI 1.67-2.28, and OR = 1.40, 95%CI 1.11-1.76 for expenditures corresponding to 10% and 25%, respectively). Expenditures associated with multimorbidity were higher among those with lower wealth scores. CONCLUSIONS: The results draw attention to the need for an integrated approach of multimorbidity in health services, in order to avoid CHE, particularly among older adults with worse socioeconomic conditions.


RESUMO OBJETIVO: Estimar a relação entre gasto catastrófico em saúde (GCS) e multimorbidade em amostra nacional representativa da população brasileira com 50 anos de idade ou mais. MÉTODOS: Foram utilizados dados de 8.347 participantes do Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros (2015-2016). A variável dependente foi o GCS, definido pela razão entre as despesas com saúde do adulto de 50 anos ou mais e a renda domiciliar. A variável de interesse foi a multimorbidade (duas ou mais doenças crônicas), e a variável utilizada para estratificação foi o escore de riqueza. As principais análises foram baseadas na regressão logística multivariada. RESULTADOS: A prevalçncia de GCS foi de 17,9% e 7,5% para gastos correspondentes a 10% e 25% da renda domiciliar, respectivamente. A prevalçncia da multimorbidade foi de 63,2%. A multimorbidade apresentou associações positivas e independentes com GCS (OR = 1,95, IC95% 1,67-2,28 e OR = 1,40, IC95% 1,11-1,76 para gastos correspondentes a 10% e 25%, respectivamente). Os gastos associados à multimorbidade foram maiores entre aqueles com menor escore de riqueza. CONCLUSÕES: Os resultados chamam atenção para a necessidade de uma abordagem integrada da multimorbidade nos serviços de saúde, de forma a evitar os GCS, particularmente entre adultos mais velhos com piores condições socioeconômicas.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Doença Catastrófica/economia , Doença Crônica/economia , Gastos em Saúde/estatística & dados numéricos , Multimorbidade , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Doença Catastrófica/epidemiologia , Doença Crônica/epidemiologia , Estudos Transversais , Estudos Longitudinais , Efeitos Psicossociais da Doença , Pessoa de Meia-Idade
19.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 36(12): e00129620, 2020. tab, graf
Artigo em Português | LILACS, SES-SP | ID: biblio-1132855

RESUMO

O objetivo deste trabalho foi medir a ocorrência de multimorbidade e estimar o número de indivíduos na população brasileira com 50 anos ou mais em risco para COVID-19 grave. Estudo transversal de base nacional com dados do Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros (ELSI-Brasil), conduzido em 2015-2016, com 9.412 indivíduos com 50 anos ou mais. A multimorbidade foi caracterizada como ≥ 2 condições crônicas com base em uma lista de 15 morbidades consideradas de risco para COVID-19 grave. As análises incluíram cálculo de prevalência e estimativa do número absoluto de pessoas na população em risco. Autoavaliação do estado de saúde, fragilidade e atividades básicas da vida diária foram utilizadas como marcadores da situação de saúde. Sexo, idade, região geopolítica e escolaridade foram usados como covariáveis. Cerca de 80% dos indivíduos da amostra apresentaram pelo menos alguma das morbidades avaliadas, o que representa cerca de 34 milhões de indivíduos; a multimorbidade foi referida por 52% da população em estudo, com maior proporção nas regiões Centro-oeste, Sudeste e Sul. Doenças cardiovasculares e obesidade foram as condições crônicas mais frequentes. Estima-se que 2,4 milhões de brasileiros estejam em risco grave de saúde. Desigualdades segundo a escolaridade foram observadas. O número de pessoas com 50 anos ou mais que apresentam morbidades de risco para COVID-19 grave é elevado tanto em termos relativos quanto absolutos. A estimativa apresentada é importante para planejar as estratégias de monitoramento das pessoas com morbidades crônicas e de prevenção no enfrentamento do novo coronavírus.


El objetivo de este trabajo fue medir la ocurrencia de multimorbilidad y estimar el número de individuos en la población brasileña, con 50 años o más, en riesgo de COVID-19 grave. Estudio transversal de base nacional, con datos del Estudio Brasileño Longitudinal del Envejecimiento (ELSI-Brasil), llevado a cabo en 2015-2016, con 9.412 individuos con 50 años o más. La multimorbilidad se caracterizó como ≥ 2 condiciones crónicas, en base a una lista de 15 morbilidades consideradas de riesgo para COVID-19 grave. Los análisis incluyeron el cálculo de prevalencia y estimación del número absoluto de personas en la población en riesgo. La autoevaluación del estado de salud, fragilidad y actividades básicas de la vida diaria fueron utilizadas como marcadores de la situación de salud. Sexo, edad, región geopolítica y escolaridad fueron usados como covariables. Cerca de un 80% de los individuos de la muestra presentaron por lo menos alguna de las morbilidades evaluadas, lo que representa cerca de 34 millones de individuos; la multimorbilidad fue referida por un 52% de la población en estudio, con mayor proporción en las regiones Centro, Sureste y Sur. Enfermedades cardiovasculares y obesidad fueron las enfermedades crónicas más frecuentes. Se estima que 2,4 millones de brasileños están en riesgo grave de salud. Se observaron desigualdades según la escolaridad. El número de personas con 50 años o más que presentan morbilidades de riesgo para la COVID-19 grave es elevado, tanto en términos relativos, como absolutos. La estimación presentada es importante para planear las estrategias de monitoreo de las personas con morbilidades crónicas y de prevención en el combate al nuevo coronavirus.


This study aimed to measure the occurrence of multimorbidity and to estimate the number of individuals in the Brazilian population 50 years or older at risk for severe COVID-19. This was a cross-sectional nationwide study based on data from the Brazilian Longitudinal Study of Aging (ELSI-Brazil), conducted in 2015-2016, with 9,412 individuals 50 years or older. Multimorbidity was defined as ≥ 2 chronic conditions based on a list of 15 diseases considered risk conditions for severe COVID-19. The analyses included calculation of prevalence and estimation of the absolute number of persons in the population at risk. Self-rated health status, frailty, and basic activities of daily living were used as markers of health status. Sex, age, region of the country, and schooling were used as covariables. Some 80% of the sample had at least one of the target conditions, which represents some 34 million individuals. Multimorbidity was reported by 52% of the study population, with higher proportions in the Central, Southeast, and South of Brazil. Cardiovascular diseases and obesity were the most frequent chronic conditions. An estimated 2.4 million Brazilians are at serious health risk. The results revealed inequalities according to schooling. The number of persons 50 years or older who presented risk conditions for severe COVID-19 is high both in absolute and relative terms. The estimate is important for planning strategies to monitor persons with chronic conditions and for preventive strategies to deal with the novel coronavirus.


Assuntos
Humanos , Multimorbidade , COVID-19 , Brasil/epidemiologia , Atividades Cotidianas , Envelhecimento , Doença Crônica , Prevalência , Estudos Transversais , Fatores de Risco , Estudos Longitudinais , Pandemias , SARS-CoV-2
20.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 36(supl.3): e00193920, 2020. tab, graf
Artigo em Português | LILACS, SES-SP | ID: biblio-1132889

RESUMO

O objetivo do estudo foi examinar a prevalência do distanciamento social, do uso de máscaras e da higienização das mãos ao sair de casa entre adultos brasileiros com 50 anos ou mais de idade. Foram utilizados dados de 6.149 entrevistas telefônicas, conduzidas entre 26 de maio e 8 junho de 2020 dentre os participantes do Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros (ELSI-Brasil). O distanciamento social foi definido por não ter saído de casa nos últimos 7 dias. Somente 32,8% dos participantes do estudo não saíram de casa no período considerado, 36,3% saíram entre 1 e 2 vezes, 15,2% entre 3 a 5 vezes e 15,7% saíram todos os dias. As principais razões para sair de casa foram comprar remédios ou alimentos (74,2%), trabalhar (25,1%), pagar contas (24,5%), atendimento dem saúde (10,5%), fazer exercícios (6,2%) e encontrar familiares ou amigos (8,8%). Entre os que saíram de casa, 97,3% usaram sempre máscaras faciais e 97,3% sempre higienizaram as mãos. As mulheres saíram menos de casa que os homens. Esses saíram com mais frequência para trabalhar e fazer exercícios. Elas saíram mais para atendimento em saúde. Os homens (odds ratio - OR =1,84) aqueles com escolaridade mais alta (OR = 1,48 e 1,95 para 5-8 e 9 anos, respectivamente) e os residentes em áreas urbanas (OR = 1,54) saíram mais para realizar atividades essenciais, independentemente da idade e de outros fatores relevantes. Os resultados mostram baixa adesão ao distanciamento social, mas altas prevalências nos usos de máscaras e higienização das mãos.


El objetivo del estudio fue examinar la prevalencia del distanciamiento social, uso de mascarillas e higienización de las manos al salir de casa entre adultos brasileños con 50 años o más de edad. Se utilizaron datos de 6.149 entrevistas telefónicas, realizadas entre el 26 de mayo y el 8 junio de 2020 entre los participantes del Estudio Brasileño Longitudinal del Envejecimiento (ELSI-Brasil por sus siglas en portugués). El distanciamiento social fue definido por no haber salido de casa en los últimos 7 días. Solamente un 32,8% de los participantes del estudio no salieron de casa en el período considerado, 36,3% salieron entre 1 y 2 veces, 15,2% entre 3 a 5 veces y 15,7% salieron todos los días. Las principales razones para salir de casa fueron comprar medicamentos o alimentos (74,2%), trabajar (25,1%), pagar cuentas (24,5%), atención en salud (10,5%), hacer ejercicios (6,2%) y encontrar con familiares o amigos (8,8%). Entre los que salieron de casa, un 97,3% usaron siempre mascarillas faciales y un 97,3% higienizaron siempre las manos. Las mujeres salieron menos de casa que los hombres. Estos salieron con más frecuencia para trabajar y para hacer ejercicio. Ellas salieron más para la atención en salud. Los hombres (odds ratio - OR = 1,84), los con escolaridad más alta (OR = 1,48 y 1,95 para 5-8 y 9 años) y los residentes en áreas urbanas (OR = 1,54) salieron más para realizar actividades esenciales, independientemente de la edad y de otros factores relevantes. Los resultados muestran una baja adhesión al distanciamiento social, pero altas prevalencias en el uso de mascarillas e higienización de las manos.


The aim of the study was to examine the prevalence of social distancing, the use of face masks and hand washing when leaving home among Brazilian adults aged 50 or over. Data from 6,149 telephone interviews were used, conducted between May 26 and June 8, 2020 among participants in the Brazilian Longitudinal Study of Aging (ELSI-Brazil). Social distancing was defined by not having left home in the last seven days. Only 32.8% of study participants did not leave home during the period considered, 36.3% left between one and two times, 15.2% between three and five times and 15.7% left every day. The main reasons for leaving home were to buy medicine or food (74.2%), to work (25.1%), to pay bills (24.5%), for health care (10.5%), to exercise (6.2%), and to meet family or friends (8.8%). Among those who left home, 97.3% always wore face masks and 97.3% always performed hand washing. Women left home less often than men. Men left home more often to work and exercise while women left home more often to seek healthcare. Men (odds ratio - OR = 1.84), those with higher education (OR = 1.48 and 1.95 for 5-8 and 9 years, respectively) and urban residents (OR = 1.54) left home more frequently to perform essential activities, regardless of age or other characteristics. Results show low adherence to social distancing, but high prevalence in the reported use of face masks and hand washing.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Idoso , Pneumonia Viral/prevenção & controle , Distância Psicológica , Desinfecção das Mãos , Infecções por Coronavirus/prevenção & controle , Máscaras , Pneumonia Viral/epidemiologia , Brasil , Envelhecimento , Estudos Longitudinais , Infecções por Coronavirus/epidemiologia , Coronavirus , Pandemias , Betacoronavirus , SARS-CoV-2 , COVID-19 , Pessoa de Meia-Idade
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA