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1.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 49(6): 951-958, dez. 2005. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-420168

RESUMO

A intensificação do tratamento insulínico no Diabetes Mellitus tipo 1 (DM1) tem resultado na melhora do seu controle clínico e metabólico, entretanto com aumento da prevalência de sobrepeso e obesidade, o que contribuiria para um maior risco cardiovascular. O objetivo deste estudo foi avaliar os fatores demográficos, clínicos e laboratoriais associados à presença de dislipidemia em uma população de pacientes com DM1 comparada a uma população não diabética. Estudamos 72 pacientes com DM1, sendo 52,8 por cento do sexo feminino, com idade de 22,7 ± 9,6 anos e índice de massa corporal (IMC) de 21,1 ± 3,1Kg/m², e 66 pacientes não diabéticos, sendo 60,6 por cento do sexo feminino, com idade de 23,1 ± 10,9 anos e IMC de 22,1 ± 3,7Kg/m². A amostra incluía 13 crianças, sendo 6 com DM1, 47 adolescentes, sendo 23 com DM1, e 78 adultos, sendo 43 com DM1. Observamos na população adulta de pacientes com DM1 menor apoB (p< 0,01), maior índice apoA/apoB (p< 0,01) e menor sobrepeso (p= 0,04) em relação à população não diabética, não sendo encontrada diferença no perfil lipídico entre essas populações. As crianças e adolescentes diabéticas apresentaram maior prevalência de colesterol total alterado (p= 0,02 e p< 0,01, respectivamente) e LDL-colesterol alterado (p= 0,02 e p= 0,01, respectivamente) em comparação às crianças e adolescentes não DM. Concluímos que os métodos usualmente utilizados na rotina de atendimento ambulatorial de pacientes com DM1 não são capazes de identificar as alterações lipídicas que poderiam ser indicativas do maior risco cardiovascular nestes pacientes, principalmente no que diz respeito à população adulta.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Adulto , Antropometria , Diabetes Mellitus Tipo 1/metabolismo , Dislipidemias/metabolismo , Apolipoproteínas/metabolismo , Distribuição da Gordura Corporal , Índice de Massa Corporal , Estudos de Casos e Controles , Distribuição de Qui-Quadrado , Colesterol/metabolismo , Diabetes Mellitus Tipo 1/mortalidade , Diabetes Mellitus Tipo 1/fisiopatologia , Dislipidemias/fisiopatologia , Sobrepeso/fisiologia
2.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 48(6): 885-889, dez. 2004. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-393749

RESUMO

Avaliamos a influência da gordura corporal (GC) determinada por bioimpedância, índice de massa corporal (IMC) e a medida da cintura abdominal (CA) em parâmetros de controle clínico e laboratorial em 64 pacientes com Diabetes tipo 1 (DM1), 33 femininos, pareados pela duração do DM. Na população geral, as mulheres apresentavam maior GC. Encontramos 14 (21,9 por cento) pacientes acima do peso ideal. Houve correlação entre GC e IMC (r= 0,50; p= 0,001), GC e CA (r= 0,30; p= 0,001) e GC e glicemia de jejum (r= 0,24; p= 0,048). Havia 11 pacientes com GC aumentada. Entre esses pacientes, seis apresentavam sobrepeso e CA anormal. Observamos que a população com GC anormal apresentava maiores níveis de HbA1c respectivamente [(9,8 ± 2,4) vs. (8,1 ± 1,5 por cento); p= 0,03)], CA [(82,9 ± 11,4) vs. (72,9 ± 8,3cm); p= 0,01] e IMC [(26,1 ± 2,7) vs. (22,1 ± 2,5Kg/m²); p= 0,0001]. Concluímos que alguns pacientes com DM1 podem apresentar achados característicos da Síndrome Metabólica, e que sua influência sobre o controle clínico-metabólico e risco cardiovascular deve ser avaliada em estudos prospectivos.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Tecido Adiposo/metabolismo , Diabetes Mellitus Tipo 1/metabolismo , Índice de Massa Corporal
3.
Rev. bras. oftalmol ; 61(9): 658-665, set. 2002. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-338851

RESUMO

Avaliar os fatores de risco clínicos e laboratoriais associados à retinopatia em DM2 acompanhados regularmente em ambulatório especializado. Local: Departamento de Diabetes e Metabologia do Hospital Universitário Pedro Ernesto - RJ. Métodos: Avaliamos 41 pacientes diabéticos tipo 2, com (n = 20) e sem (n = 21) retinopatia diabética, pareados pela idade (60,5 ± 9,3 anos), sexo (58,5 porcento feminino) e índice de massa corpórea (IMC) (29,1 ± 4,9 Kg/m2). Todos os pacientes foram submetidos à fundoscopia pelo mesmo oftalmologista. Analisamos as associações entre variáveis demográficas, tipo de tratamento do diabetes e variáveis laboratoriais com a retinopatia diabética. Resultados: A retinopatia diabética foi associada com a duração do diabetes (p = 0,002), tipo de tratamento (p = 0,04), taxa de excreção de albumina (p = 0,02), pressão arterial sistólica (p = 0,02) e prevalência de hipertensão arterial sistêmica (p = 0,04). Não achamos associação com idade, sexo, grupo étnico, pressão arterial diastólica, glicemia de jejum e pós-prandial, HbA1c, proteínas de fase aguda (fibrinogênio, a1-glicoproteína ácida e proteína C reativa), colesterol total, HDL, LDL e triglicerídeos. Na análise de regressão logística múltipla a duração do diabetes foi a única variável significativa, conferindo uma razão de risco de 1,14. Conclusão: Nosso estudo sugere uma associação entre retinopatia e maior duração do diabetes. Outros fatores importantes foram o tipo de tratamento, a taxa de excreção de albumina, pressão arterial sistólica e prevalência de hipertensão. Não houve associação entre retinopatia e as proteínas de fase aguda estudadas.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Diabetes Mellitus Tipo 2 , Retinopatia Diabética/etiologia , Albumina Sérica , Pressão Arterial
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