Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 1 de 1
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Rev. bras. neurol ; 44(4): 5-11, out.-dez. 2008. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-505037

RESUMO

Fundamento: A biópsia estereotáctica tem sido considerada técnica simples e sem complicações e com resultados satisfatórios para o diagnóstico. Neste estudo ficou evidente que nem sempre o procedimento é simples e pode apresentar riscos. Métodos: Foram analisados procedimentos (n=78) para biópsia estereotáctica de novembro de 2000 a setembro de 2007. As biópsias foram diagnósticas em 85,7% e não diagnósticas em 4%. Os procedimentos foram realizados em centro cirúrgico próximo à radiologia e à sala de patologia. Foi usado equipamento do tipo arco-alvo-centrado compatível com coordenadas cartesianas. Os fiduciais usados foram adequados somente para o equipamento de TC. A cânula de biópsia foi do tipo Nashold e as coordenadas foram calculadas no tomógrafo com programa computadorizado. Resultados: Pré-operatoriamente, observaram-se déficits motores e visuais em 35%, convulsões em 38% e alterações do nível de consciência em 27%. Foram incluídos nas biópsias pacientes com lesões expansivas intracranianas e as indefinidas. Foram excluídos os casos com discrasia sanguínea, tumores vasculares, intraventriculares e doença de Creutzfeldt-Jakob. As lesões expansivas predominaram no nível supratentorial e os homens foram mais afetados do que as mulheres: 64% e 36% respectivamente. O mais jovem tinha 16 anos e o mais velho 74. A lesão expansiva predominante foi o glioblastoma multiforme. Entre os diagnósticos da TC 1/3 não correspondeu à biópsia. Não houve morbidade e/ou mortalidade. Conclusão: O procedimento da biópsia estereotáctica não é isenta de risco, assim como de complicações. Em 1/3 dos casos o diagnóstico neuro-radiológico foi diferente do resultado da biópsia dificultando a conduta cirúrgica. O glioma predominante foi do tipo glioblastoma multiforme supratentorial em faixa etária mais alta e glioma de baixo grau nos mais jovens.


Background: Stereotactic biopsy has been considered simple and safe. In this paper it is shown that the stereotactic procedure is not always without risk. Methods: Procedures (n=78) for stereotactic biopsy were analysed from november 2000 to september 2007. Diagnosis was accurate in 85,7% and misdiagnosis was 4%. The isocentric stereotactic arc-centered system type was used with cartesian system of coordinates. Fiducials were adapted only for CT scanner. Biopsy probe Nashold was used. The coordinates were made within the tomographic machine. Results: The patients presented lesions causing motor déficits and visual disturbances in 35%, convulsions in 38%, and conscience level disturbances in 27%. Patients with tumours and undefined lesions were chosen. Patients with blood dyscrasia, vascular and intraventricular tumors, and Creutzfeldt-Jakob disease were excluded. The tumours were mainly supratentorial and men were more affected than women. The younger patient was 16 and the olderst 74 years old. Glioblastoma was the more frequent glioma. Among the cases, 1/3 diagnosed by neuroradiologists was different in relation to the pahological findings. No morbimortality was registered. Conclusions: Stereotactic biopsies are not always safe and with no risks. The neuroradiologic diagnosis were different in 1/3 of the cases in comparison to the pathological findings. The predominant glioma was the glioblastoma type for the older and low grade gliomas for the younger subjects.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Idoso , Biópsia/métodos , Hemorragia Cerebral , Cérebro/patologia , Glioma , Técnicas Estereotáxicas , Biópsia/instrumentação , Estudos Retrospectivos , Tomografia Computadorizada por Raios X
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA