RESUMO
O objetivo do presente estudo é apresentar as complicações que ocorreram em seiscentos pacientes consecutivos com doença do refluxo gastroesofágico submetidos à fundoplicatura laparoscópica. O procedimento de Nissen-Rosetti (fundoplicatura de 360o) foi realizado em 587 pacientes (97,8 por cento) e o de Toupet (fundoplicatura de 270o) em 13 (2,2 por cento). Oitenta e um pacientes também foram submetidos à colecistectomia no mesmo ato operatório, e um a diverticulectomia faringoesofágica cervical com miotomia cricofaringeana. Trinta e nove pacientes tinham operação prévia no abdome superior. O período de internação hospitalar variou de 12 horas a 23 dias, com média de 1,2 dias. A via de acesso foi convertida em laparotomia em dez pacientes (1,7 por cento). A principal causa de conversão foi a presença de aderências. A complicação intra-operatória mais frequente foi pneumotórax, que foi observado em oito pacientes. Todos os pneumotóraces ocorreram nos cem primeiros casos. Cinco pacientes apresentaram hemorragia significante, sendo que dois deles necessitaram laparotomia para controle do sangramento. Úlcera gástrica foi diagnosticada em sete pacientes. Um paciente etilista morreu de pancreatite aguda e ooutro de síndrome de disfunção de múltiplos órgãos e sistemas consequentes à perfuração gástrica. Outras complicações importantes foram: dois abscessos intra-abdominais, uma perfuração esofágica, uma sepse secundária à perfuração gástrica, um choque hemorrágico e uma obstrução gástrica secundária à herniação da fundoplicatura. Concluímos que a taxa de complicações da fundoplicatura laparoscópica é baixa e diminui significativamente com a experiência do cirurgião
Assuntos
Fundoplicatura/efeitos adversos , Laparoscopia/efeitos adversos , Refluxo Gastroesofágico/cirurgiaRESUMO
O objetivo do presente estudo é apresentar a nossa experiência com 130 pacientes submetidos ao tratamento videolaparoscópico da doença do refluxo gastroesofágico. A idade dos pacientes variou de 18 a 79 anos, com média de 49 anos. As principais indicaçöes do tratamento videolaparoscópico foram intratabilidade clínica e complicaçöes da esofagite de refluxo. As operaçöes laparoscópicas realizadas foram Nissen-Rossetti em 122 paciente (93,9 por cento), Nissen em 2 (1,5 por cento) e Lind em 2 (1,5 por cento). A opeaçäo teve de ser convertida e 4 pacientes (3,1 por cento), cujas indicaçöes foram presença de hiato volumosa, obesidade e aderências intrabdominais intensas. Disfagia foi a complicaçäo pós-operatória mais comum. Concluiu-se deste estudo que e correçäo laparoscópica da doença do refluxo gastroesofágico é um procedimento simples, de grande aceitaçäo pelos pacientes e apresenta baixa morbidade e mortalidade
Assuntos
Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Humanos , Masculino , Feminino , Laparoscopia , Esofagite , Esôfago de Barrett , Refluxo Gastroesofágico/cirurgiaRESUMO
O objetivo do presente estudo é apresentar a nossa experiência com 1.000 pacientes submetidos à colecistectomia videolaparoscópica. Antibioticoprofilaxia foi utilizado nos pacientes com colecistite aguda e nos com extravasamento significante de bile para a cavidade abdominal secundário à perfuraçäo da vesícula duante a sua dissecçäo. A idade dos pacientes variou de 14 a 90 anos, com média de 48 anos. Colecistite aguda ocorreu em 227 pacientes (22,7 por cento). Colecistectomia laparoscópica em 1 (0,1 por cento). Dos 29 restantes (2,9 por cento), houve necessidade de se realizar laparotomia (operaçäo de conversäo) para completar o procedimento cirúrgico. As indicaçöes de conversäo foram presença de aderências intensas em 13 pacientes, colecistite aguda em 12, sangramento em 3 e lesäo iatrogênica da via biliar principal em 1. Complicaçöes operatórias ocorreram em 47 pacientes (4,7 por cento), sendo as mais frequentes a infecçäo de ferida operatória e fistula biliar. Concluiu-se deste estudo que a colecistectomia laparoscópica é um procedimento simples e de grande aceitaçäo pelos pacientes com colecistite crônica ou aguda e apresenta baixa morbidade e motalidade