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1.
São Paulo; BIREME/OPAS/OMS; 7 mar. 2022. 46 p.
Não convencional em Português | LILACS, PIE | ID: biblio-1361344

RESUMO

Este informe apresenta as evidências sobre os efeitos de intervenções no contexto da Atenção Primária à Saúde (APS) para o manejo e tratamento da má nutrição que foram caracterizadas e sistematizadas no mapa de evidências disponível em: https://public.tableau.com/app/profile/bireme/viz/ma-nutricao-aps-pt/evidence-map. Contexto: A má nutrição refere-se às deficiências, excessos ou desequilíbrios no consumo de energia e/ou nutrientes de uma pessoa, como por exemplo a desnutrição, as deficiências de micronutrientes e a obesidade. Estima-se que a má nutrição afeta uma em cada três pessoas no mundo (2). Investimentos em estratégias eficazes para o manejo da má nutrição em todas as suas formas são importantes para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), especialmente os ODS 2 e 3, as Metas Globais de Nutrição da OMS 2025 e as metas da Década de Ação pela Nutrição, da ONU. São diversos os determinantes em saúde que influenciam o estado nutricional, como por exemplo, o grau de segurança alimentar e nutricional domiciliar, os cuidados no nível familiar e comunitário, as condições de vida e a qualidade dos serviços de saúde (3). Por se tratar de uma questão multifatorial, é imprescindível que se desenvolvam estratégias para apoiar os profissionais de saúde no manejo da má nutrição na Atenção Primária à Saúde (APS). Portanto, a caracterização da evidência sobre as possíveis intervenções voltadas ao manejo, prevenção, promoção e tratamento das formas de má nutrição realizadas no âmbito da APS, que contribuam para a recuperação do estado nutricional e melhora nos padrões de consumo alimentar da população, têm um grande potencial de informar e embasar a Política Nacional de Alimentação e Nutrição e fortalecer as ações desenvolvidas no Sistema Único de Saúde (SUS). Pergunta: Quais intervenções oferecidas no âmbito da APS podem ser efetivas/eficazes e seguras para o manejo e tratamento de diferentes formas de má nutrição? Método: Com base na metodologia Mapas de Evidências e a partir da definição do escopo da pesquisa, uma ampla busca bibliográfica foi realizada nas principais bases de dados para identificar revisões sistemáticas, sem restrição de data de publicação ou de idioma. Os estudos foram selecionados por dois revisores independentes e um terceiro revisor quando houve discordâncias. A qualidade das revisões foi analisada com base na ferramenta AMSTAR 2. A ferramenta Tableau foi utilizada para exibir graficamente a sistematização e caracterização das evidências analisadas nos estudos incluídos no mapa, destacando o nível de confiança para os resultados reportados sobre o efeito das intervenções para os desfechos em saúde relacionados à má nutrição. Resultados: Os 61 estudos incluídos no Mapa avaliaram o efeito de 72 tipos de intervenção distribuídos em 10 grupos. Estas intervenções foram associadas a 52 desfechos de saúde (má nutrição) distribuídos em 6 grupos. No total foram 311 associações entre intervenções e desfechos considerando que uma mesma intervenção pode ser aplicada a mais de um desfecho e vice-versa. O grupo de intervenções Multicomponente foi o mais associado (114), seguido dos grupos Nutricional (87) e Comportamental (64). Dentre os grupos de desfechos, o grupo Constituição Corporal recebeu a maioria das associações (200). A maior parte dos estudos reportou efeito positivo ou potencialmente positivo para as intervenções/desfechos analisados. Com base na avaliação da qualidade metodológica dos estudos de revisão, os 61 estudos foram classificados por nível de confiança para os resultados reportados: alto (13), moderado (5), baixo (21), criticamente baixo (22).


Assuntos
Atenção Primária à Saúde , Desnutrição/prevenção & controle , Desnutrição/terapia , Política Nutricional , Deficiências Nutricionais , Obesidade
2.
Rev. Nutr. (Online) ; 35: e220061, 2022. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1406926

RESUMO

ABSTRACT: Objective: To estimate the prevalence of food insecurity among beneficiary and non-beneficiary university students of financial aid and associated factors. Methods: A cross-sectional study, with a probabilistic sample of 100 university students, was conducted at a federal university located on the coastal city of São Paulo in southeastern Brazil. The data made it possible to address sociodemographic aspects, food security and food quality markers. Data analysis involved descriptive statistics, Fisher's exact association test and Mann-Whitney comparisons of means were used to investigate the prevalence of food insecurity between groups and associations with covariables at 5%. Results: The results revealed significant differences between groups. Receiving financial aid was associated with more vulnerability to facing food insecurity: 94% have some level of food insecurity (p=0.001); non-white skin color (p=0.019); overseeing one's own income (p=0.001); the amount of money available to stay at the university (p=0.030). According to food quality markers, both groups often consumed ultra-processed foods (unhealthy quality marker). In contrast, most (92.3%) were concerned with consuming healthy foods. Conclusion: The pre-Covid-19 scenario reveals that despite receiving financial aid, a large part of students faced food insecurity in the three months prior to the study. Therefore, food insecurity should be recognized as a public health concern among university students, and adequate resources should be made available to avoid the occurrence of dropouts and assist in breaking the intergenerational cycle of social exclusion and the human right to food.


RESUMO: Objetivo : Estimar a prevalência de Insegurança Alimentar entre estudantes universitários que recebem ou não Auxílio Permanência Estudantil e fatores associados. Métodos: Estudo transversal exploratório, conduzido com amostra probabilística de 100 estudantes de uma universidade federal brasileira, situada no litoral paulista, na região sudeste do Brasil. Os dados coletados permitiram abordar aspectos sociodemográficos, de segurança alimentar e marcadores de qualidade alimentar. Conduziu-se análises descritivas, teste de associação Exato de Fisher e comparação de médias Mann-Whitney, para descrever a prevalência de insegurança alimentar entre bolsistas e não bolsistas e fatores associados a 5%. Resultados: Os resultados mostram que o grupo de estudantes bolsistas é mais vulnerável e significativamente associado ao enfrentamento da insegurança alimentar - 94% dos bolsistas em algum nível de insegurança alimentar (p=0.001), à não ser branco (p=0.019), ao grau de escolaridade dos pais (p=0.001), a ser o principal responsável pela própria renda (p=0.001) e ao valor disponível para se manter na universidade (p=0.030). Ambos os grupos consomem alimentos ultraprocessados com frequência, por outro lado, a maioria deles (92,3%) se preocupa em consumir alimentos saudáveis. Conclusão: O cenário pré Covid-19, revela que mesmo recebendo o auxílio, a maioria dos universitários enfrentou insegurança alimentar nos 3 meses anteriores à pesquisa. Portanto, a insegurança alimentar deve ser reconhecida como um problema de saúde pública entre universitários, ganhar espaço na agenda pública brasileira e recursos suficientes para evitar a ocorrência da evasão escolar, promovendo a quebra do ciclo intergeracional de exclusão social e o direito humano à alimentação.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Adulto Jovem , Estudantes/estatística & dados numéricos , Universidades , Bolsas de Estudo , Insegurança Alimentar , COVID-19 , Brasil , Prevalência , Estudos Transversais , Fatores Sociodemográficos
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