RESUMO
Objetivo: Avaliar a experiência do grupo de microcirurgia do Serviço de Cirurgia Plástica do Hospital Universitário Prof. Edgard Santos - UFBA na utilização da microcirurgia reconstrutiva em reconstruções da região craniofacial, analisando as complicações e resultados da casuística. Método: No período de fevereiro de 2003 a abril de 2007, foram realizados 30 procedimentos de microcirurgia reconstrutiva na região craniofacial. A idade média dos pacientes foi 47,4 anos, 70% do sexo masculino, 83,3% brancos e 50% atendidos pelo SUS. vinte e três pacientes eram portadores de câncer, seis de paralisia facial e uma vítima de trauma. A cavidade oral foi a mais acometida (33,3%), seguida da região malar (30%) e mandíbula (16,67%). As complicações foram divididas em imediatas (intra-operatórias), recentes (até 21 dias). Foram analisadas as complicações relacionadas às reconstruções divididas em menores (perda parcial do retalho e/ou satisfação parcial do plano operatório) e maiores (perda total do retalho e/ou não satisfação do plano pré-operatório). Em relação às áreas doadoras, foram dividicas em menores (com necessidade de intervenção cirúrgica) e maiores (deformidade não satisfatória ao cirurgião ou não aceitável ao paciente). Os resultados relacionados à reconstrução foram classificados em bons (sem complicação no pós-operatório), satisfatórios (complicações menores) e ruins (complicações maiores). Para as áreas doadoras foram classificados em bons (sem necessidade de intervenção cirúrgica), satisfatórios (complicações menores) e ruins (complicações maiores). Para as áreas doadoras foram classificados em bons (sem necessidade de intervenção cirúrgica), satisfatórios (complicações menores) e ruins (complicações maiores). Resultados: Vinte e sete retalhos sobreviveram (90% de sucesso) e em três houve perda total. Foram encontradas, em relação à reconstrução, 6,7% de complicações imediatas, 10% de recentes e nenhuma tardia...