RESUMO
Este estudio resalta una de las ocupaciones más significativas y tradicionales dentro del pueblo Mapuche, ser hortalicera en Temuco, Región de La Araucanía. El análisis de la información se realizó a través de metodología cualitativa de tipo explorando como ocupaciones de tipo ancestral cobran sentido y tienen diversos significados dentro de la cosmovisión y territorio mapuche, empleando la teoría fenomenológica y paradigma interpretativo. Para la obtención de información se aplicó una entrevista semiestructurada, cuyos tópicos fueron: formas ocupacionales, significados, propósitos y contextos. Los principales resultados encontrados indican que la ocupación de hortalicera es una práctica cultural del pueblo Mapuche, la cual está ligada a la naturaleza e influyen en ella los contextos culturales, familiares, institucionales, legales, entre otros. A modo de conclusión se evidencia que el significado que las mujeres hortaliceras mapuche le asignan a su ocupación se construye sobre la base de la relación entre los componentes de su diario vivir, es decir, estos significados son influenciados por las formas ocupacionales, los propósitos y contextos, siendo relevante para la Terapia Ocupacional considerar estos aspectos para realizar intervenciones con sentido y pertinencia cultural. (AU)
This study highlights one of the most significant and traditional occupations within the Mapuche people as a market gardener in Temuco, Araucanía Region. The analysis of the information was carried out through a qualitative methodology exploring how ancestral occupations make sense and have diverse meanings within the Mapuche cosmovision and territory, using phenomenological theory and an interpretative paradigm. For data collection, semi-structured interviews were conducted on the following topics: sociodemographic characteristics, occupational forms, meanings, purposes, and contexts. The main results indicate that the occupation of hortalicera is a cultural practice of the Mapuche people, which is linked to nature and influenced by cultural, family, institutional, and legal contexts, among others. In conclusion, it is evident that the meaning that Mapuche horticultural women assign to their occupation is built on the basis of the relationship between the components of their daily life; that is, these meanings are influenced by occupational forms, purposes, and contexts, and are relevant for Occupational Therapy to consider these aspects to carry out interventions with meaning and cultural relevance.(AU)
Este estudo ressalta uma das ocupações mais significativas e tradicionais do povo mapuche: o cultivo de hortaliças em Temuco, região de Araucânia. A análise da informação foi realizada através de uma metodologia qualitativa, abordando como as ocupações do tipo ancestral fazem sentido e têm diferentes significados dentro da visão de mundo e do território Mapuche, usando a teoria fenomenológica e o paradigma interpretativo. Para obtenção das informações, foi aplicada uma entrevista semiestruturada, cujos temas foram: formas ocupacionais, significados, propósitos e contextos. Os principais resultados encontrados indicam que a ocupação da horta é uma prática cultural do povo mapuche, que está ligada à natureza e sofre influências de contextos culturais, familiares, institucionais, jurídicos, entre outros. Como conclusão, fica evidente que o sentido que as horticulturas mapuche atribuem à sua ocupação é construído a partir da relação entre os componentes de sua vida cotidiana, ou seja, esses significados são influenciados por formas, finalidades e contextos ocupacionais, sendo relevante para a Terapia Ocupacional considerar esses aspectos para realizar intervenções com significado e relevância cultural.(AU)