RESUMO
Nove pacientes do sexo feminino, portadores de hipertensao arterial primaria, com pressao diastolica entre 100 e 120mm Hg, foram submetidos a tratamento da pressao arterial com labetalol (bloqueador alfa e beta). Em todos, a pressao diastolica tornou-se menor que 95 mm Hg. Foram comparadas as respostas tensionais e a frequencia cardiaca apos exercicio em cicloergometro, antes e depois do tratamento. Houve diminuicao significativa da pressao sistolica em repouso como em todos os estagios do exercicio, apos o uso do medicamento. Conclue-se que o labetalol demonstrou, ao exercicio, acao "hipotensora" satisfatoria nas doses utilizadas para controle da hipertensao em repouso
Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Labetalol , Hipertensão , Pressão Arterial , Teste de EsforçoRESUMO
Com o objetivo de estudar a resposta cardiovascular ao exercicio isometrico em miocardiopatas, 34 pacientes portadores de miocardiopatia leve, moderada e acentuada foram submetidos a esforco com dinamometro de mola.Foram analisadas, para estes tres grupos e um grupo de normais, as diferencas de frequencia cardiaca (FC), pressao sistolica (delta PS) e diastolica (delta PD), entre pico de esforco e repouso. As diferencas de pressao nao foram significativas em qualquer grupo e, somente no grupo de individuos com miocardiopatia severa detectou-se maior variacao da frecuencia cardiaca, alem de correlacao linear entre as variacoes de pressao e frequencia cardiaca.Os varios elementos de adaptacao da resposta cardiovascular ao esforco em normais e miocardiopatas sao discutidos. Os autores concluem ser a frequencia cardiaca o mais importante destes elementos na adaptacao de individuos com miocardiopatia severa, quando submetidos ao exercicio isometrico