Aspectos imunológicos da esquistossomose mansoni hepatoesplênica após cirurgia terapêutica / Immune profiles in hepatosplenic schistosomiasis mansoni after therapeutic surgery

A forma hepatoesplênica da esquistossomose mansoni pode apresentar complicações, como o sangramento de varizes esofágicas e gástricas, que requerem tratamento cirúrgico. Apesar de a esplenectomia ser freqüentemente necessária, esses pacientes raramente desenvolvem os fenômenos sépticos, que são mais freqüentemente encontrados em pessoas asplênicas do que na população em geral. Essa particularidade dos esquistossomóticos pode ser relacionada a alguma característica particular do sistema imune nessa afecção. Com o objetivo de investigar os aspectos imunológicos de pacientes com esquistossomose, foram estudados os linfócitos T e B além das imunoglobulinas M, A, e G (IgM, IgA, e IgG) em pacientes esquistossomóticos submetidos ou não a procedimentos cirúrgicos para tratamento de complicações da hipertensão porta. Esses pacientes foram comparados com voluntários normais sem afecção sistêmica aparente. Os pacientes operados por derivação esplenorrenal distal com a preservação do baço apresentaram aumento dos linfócitos T em comparação com o grupo-controle, de pessoas normais. Os níveis de IgG e IgM foram mais elevados nos pacientes submetidos a esplenectomia total do que no grupo-controle. Esses resultados sugerem que a esquistossomose mansoni crônica pode influenciar o sistema imune, garantindo que, mesmo na ausência do baço, os pacientes estejam protegidos de fenômenos infecciosos graves

and immunoglobulins – IgM, IgA and IgG – in operatedand non-operated patients. Distal splenorenal shuntswere related to increased T-lymphocytes. IgM and IgAwere increased in patients submitted to subtotal andtotal splenectomy. The IgM was also increased in nonoperatedpatients. These results suggest that chronicschistosomiasis may affect the immune system andprotect patients even after total splenectomy. Rev. bras.hematol. hemoter. 2003;25(3):149-154.Schistosomiasis mansoni has a particular immunologicalpattern. Its hepatosplenic form develops sometimes toesophageal and gastric varices, hemorrhages thatrequire surgical treatment. Despite of splenectomyfrequently being required, these patients rarely presentwith septic events. These findings may be related tochanges in the immunological system. In order toinvestigate the immunological pattern of patients withschistosomiasis, we studied the B- and T- lymphocytes

Correlation between antibody titers and clinical disease in ocular herpes simplex virus infection

O trabalho comparou os títulos de anticorpo (IgG) segundo a gravidade da doença clínica na infecçäo ocular pelo vírus do herpes. O teste ELISA substituiu outros métodos tradicionais de detecçäo e quantificaçäo de anticorpos em doenças causadas por vírus. O teste ELISA requer um mínino de preparaçäo de reagente e os resultados säo disponíveis dentro de 5 horas. Näo houve nenhuma correlaçäo entre o nível do título e o quadro clínico. Um teste anti-HSV positivo pode ser útil, mas näo é indicador da presença do vírus na superfície ocular porque 73p/cento dos indivíduos foram positivos no título (1:710)

Parâmetros imunológicos em pacientes com infecçäo herpética ocular / Immunological parameters in patients with herpetic ocular infection

Foram estudados clínica e imunologicamente 71 pacientes com suspeita de infecçäo herpética ocular por Herpes simples. A infecçäo herpética foi confirmada em 43 pacientes. Os pacientes tiveram analisados os seguintes parâmetros: linfócitos T ativos (LTa), linfócitos T totais (LTt) e linfócitos B (LB); níveis séricos das imunoglobinas IgM, IgA e IgG, e anticorpos específicos da classe IgG para antígenos do vírus do herpes, mediante o teste de ELISA. Os percentuais de linfócitos T e B nos pacientes com infecçäo herpética, foram quase idênticos aos encontrados no grupo controle. Os níveis de IgA estäo diminuidos, e os títulos de anticorpos específicos da classe IgG contra o vírus do herpes simples aumentados, nos pacientes com infecçäo herpética em relaçäo ao grupo controle. O acompanhamento dos pacientes mostrou ser importante para se fazer um diagnóstico correto e para se estabelecer o tratamento específico para se prevenir a recorrência da doença