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1.
Rev. saúde pública ; 24(5): 361-72, out. 1990. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-92671

RESUMO

Analisou-se a epidemia de calazar ocorrida no Estado do Piauí, no período de 1980-1986. Os dados foram coletados pela SUCAM-Piauí, òrgäo do Ministério da Saúde para o controle de endemias, pela busca ativa na rede de assistência à saúde do Estado. A epidemia iniciou-se em municípios do centro e do norte, em 1980. No interior, ao contrário do período endêmico, quando predominou em áreas de maior altitude e clima semi-árido, a epidemia grassou nos vales de rios e em regiäo mais úmida, de clima tropical. A capital do Piauí, Teresina, foi atingida em 1981, com pico epidêmico em 1984 e tendo sido responsável por mais de 60 por cento dos 1.509 casos de todo o Estado. Foram feitas tentativas de controle de uso intensivo de inseticidas e eliminaçäo de cäes. Nas outras regiöes do Piauí, borrifadas intensivamente para o controle da doença de Chagas e da malária, a epidemia foi pouco importante e cedeu espontaneamente. Nem a casuística e nem a populaçäo flebotomínica de Teresina apresentaram variaçöes sazonais significativas, mas estiveram moderadamente correlacionadas entre si. Houve maior prevalência em menores de cinco anos, principalmente nos anos de maior incidência, e menor em maiores de 40 anos. A distribuiçäo geográfica do processo epidêmico e a concomitância de seu início com seca prolongada acompanhada de emigraçäo de pessoas e animais domésticos procedentes de regiöes endêmicas para aquelas epidêmicas, sugerem que estesd movimentos migratòrios desencadearam a epidemia. O fato de o processo epidêmico ter cedido espontaneamente em áreas onde näo se tentou o seu controle indica que näo se pode atribuir a apenas às medidas de controle o fim da epidemia. A partir da análise dos coeficientes de incidência específicos por faixa etária, é discutida a possibilidade da progressiva reduçäo na proporçäo de suscetíveis, determinada tanto por um grande número de infecçöes assintomáticas como pela ocorrência de imunidade duradoura, ter contribuído para a extinçäo da epidemia


Assuntos
Cães , Animais , Humanos , Surtos de Doenças , Leishmaniose Visceral/epidemiologia , Psychodidae/parasitologia , Leishmania donovani/fisiologia , Idoso de 80 Anos ou mais , Brasil , Brasil/epidemiologia , Reservatórios de Doenças , Clima , DDT , Hexaclorobenzeno , Leishmaniose Visceral/prevenção & controle
2.
Mem. Inst. Oswaldo Cruz ; 79(3): 385-7, jul.-set. 1984.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-793

RESUMO

É registrado o primeiro encontro do molusco planorbideo Biomphalaria glabrata, hospedeiro intermediário do Schistosoma mansoni, no Estado do Piauí, coletado em vários criadouros na cidade de Parnaíba. O exame de 694 exemplares revelou a presença de formas evolutivas de algumas espécies de trematodeos, mas näo de Schistosomatidea. Nenhum caso autoctone de xistosomose foi até agora identificado na populaçäo humana da cidade. A presença da B. glabrata em Parnaíba amplia em 20 km para leste a área de sua distribuiçäo na Regiäo Litoral Norte da Grande Regiäo Nordeste do Brasil onde era conhecida até em Avaioses no extremo leste da parte maranhense da referida Regiäo. Outros moluscos também coletados nos mesmos criadouros foram Biomphalaria straminea, Drepanotrema lucidum. D. cimex, D. depressissimum, Physidae e Ampullarriidae


Assuntos
Animais , Biomphalaria , Brasil , Moluscos
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