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Intervalo de ano
1.
Cad. saúde pública ; 19(1): 35-45, jan.-fev. 2003. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-331187

RESUMO

Estudo transversal realizado com o objetivo de avaliar a assistência pré-natal e ao parto de mäes de crianças menores de um ano residentes no Município do Embu (Regiäo Metropolitana de São Paulo), no ano de 1996, segundo quatro estratos de condições de vida. Inquérito domiciliar considerou uma amostra probabilística constituída por 483 crianças. Em todos os estratos, mais de 90 por cento das mäes realizaram pré-natal, porém com acesso tardio no estrato 4 (favelas). A realizaçäo do exame de mamas, isoladamente, foi o pior indicador de qualidade da assistência pré-natal do município, referida por apenas 60,8 por cento das mäes. O desfecho - início do pré-natal após o 1º trimestre e o número de consultas inferior a seis - associou-se à idade materna (menor de 20 anos), menor renda (inferior a 1 salário mínimo per capita) e à falta de acesso a plano privado de saúde. Quanto aos partos, 97,7 por cento deles foram hospitalares; houve 32,5 por cento de cesarianas, que foram mais freqüentes nos serviços privados (63,2 por cento). Näo se identificaram segmentos populacionais excluídos do sistema de saúde, no entanto, alguns indicadores apontaram para deficiências mais acentuadas no estrato 4. Estes resultados têm subsidiado os gestores locais na definiçäo de ações de saúde para o município


Assuntos
Feminino , Gravidez , Cuidado Pré-Natal , Estudos Transversais
2.
Rev. bras. saúde matern. infant ; 2(2): 143-155, maio-ago. 2002. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-456483

RESUMO

OBJETIVOS: identificar segmentos populacionais excluídos do sistema de saúde ou que demandassem atuação específica e reorientada dos serviços de saúde. MÉTODOS: estudo transversal, domiciliar, utilizou uma amostra probabilística constituída por 1.099 crianças menores de cinco anos, distribuídas em quatro estratos de condições de vida, residentes no município do Embu, São Paulo, em 1996. O processo de sorteio adotado foi o de conglomerados em dois estágios, tendo-se considerado duas populações independentes: crianças menores de um ano e crianças de um a quatro anos. Foram investigados indicadores da assistência pré-natal, perinatal e de atenção à saúde da criança. Para a análise estatística, foram calculadas as estimativas de proporções, erros padrão, intervalos de confiança (95 por cento), utilizando-se o programa CSample: Epi-info 6.04. RESULTADOS: em todos os estratos, mais de 90 por cento das mães realizaram pré-natal, com acesso tardio no estrato quatro (favelas). Cerca de 80 por cento das crianças menores de um ano eram acompanhadas em serviços de saúde; as unidades básicas de saúde foram mais utilizadas para vacinação (97,4 por cento) e acompanhamento de saúde (79,0 por cento) e os outros serviços de saúde para consultas não marcadas, com maior procura por serviços privados/convênios no estrato um (melhores condições). Nas afecções agudas o serviço de saúde foi a opção de atendimento para quase 100 por cento dos casos. CONCLUSÕES: não se verificou a existência de segmentos populacionais excluídos do sistema de saúde, porém alguns indicadores apontaram para deficiências mais acentuadas no estrato quatro.


OBJECTIVES: to identify segments of the population excluded from the health system or requiring specific and oriented action from the health services. METHODS:household survey using a two-stage cluster sample comprised of 1.099 children under five years old, residing in the municipality of Embu, São Paulo in 1996. Living conditions were stratified into four bands; the sampling process considered two independent populations: children under one year old and children between one and four years old. Indicators of prenatal and perinatal care and child's health attention were investigated. Statistical analysis: estimates of proportions, standard errors and confidence intervals (95 percent) were calculated, utilizing the Csample: Epi-info 6.04 program. RESULTS: in all the bands, over 90 percent of the mothers had prenatal assistance, although with a tendency towards later access in band four (shantytowns). Around 80 percent of the children under one year old were followed up by healthcare clinics; the basic health units were principally utilized for vaccinations (97,4 percent) and checkups (79,0 percent), especially for band four, and the other healthcare facilities were utilized for medical visits without appointments. For band one (best conditions), there was a greater demand for private and health insurance services. For acute affections healthcare facilities services were the option for almost 100 percent of the cases. CONCLUSIONS: no segments of the population were identified as being excluded from the health system; some indicators pointed towards deficiencies for all bands, some of which were more accentuated for band four.

3.
Rev. paul. pediatr ; 20(3): 111-121, jun. 2002. tab
Artigo em Português | LILACS, SES-SP | ID: lil-363166

RESUMO

Objetivos: Analisar a morbidade referida em crianças menores de 5 anos, residentes em área urbana da Região Metropolitana de São Paulo e a utilização de serviços de saúde diante desses eventos mórbidos; identificar segmentos populacionais com maiores dificuldades de acesso ao sistema de saúde. Métodos: Estudo transversal domiciliar; amostra probabilística constituída por 1.099 crianças menores de 5 anos, distribuídas em quatro estratos de condições de vida, residentes no município do Embu (SP), em 1996; processo de amostragem: conglomerados em dois estágios. Foram investigados indicadores da assistência à saúde da criança quanto às doenças agudas, crônicas ou não-agudas. Análise estatística: calculadas as estimativas de proporções, erros-padrão, intervalos de confiança (95 por cento), utilizando-se o programa Csample - EPIINFO 6.04. Resultados: Foram referidos sinais ou sintomas nos 15 dias anteriores à entrevista em 31,7 por cento (IC 95 por cento = 23,6-39,8) das crianças menores de 1 ano em em 26,3 por cento (IC 95 por cento = 19,3-33,4) das crianças de 1 a 4 anos, sendo que, aproximadamente, 70 por cento procuraram serviço de saúde; não se observaram diferenças estatisticamente significantes quanto à freqüência de doenças agudas e procura de serviços entre os estratos de condições de vida. Os sinais e sintomas respiratórios foram mais freqüentes entre menores de 1 ano: 91,2 por cento (IC 95 por cento = 85,9-96,6), comparando-se com a freqüência em crianças de 1 a 4 anos: 73,8 por cento (IC 95 por cento = 62,4-85,2). As doenças crônicas ou afecções não-agudas apresentaram-se igualmente quanto à freqüência e ao acompanhamento em serviços de saúde em todos os estratos; o broncoespasmo entre menores de 1 ano (47,5 por cento) e a asma nas crianças de 1 a 4 anos (52,1 por cento) foram as mais freqüentes destas afecções. Conclusões: Não se verificou a existência de segmentos populacionais excluídos do sistema de saúde, tendo-se observado a utilização de diferentes tipos de serviços pela população residente nos quatro estratos de condições de vida. Estes resultados têm se constituído em importante subsídio para definição de ações pelos gestores e Conselho de Saúde do Município.


Assuntos
Humanos , Lactente , Pré-Escolar , Equidade , Estudos Epidemiológicos , Inquéritos de Morbidade , Pesquisa sobre Serviços de Saúde , Serviços de Saúde , Demografia
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