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1.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992, Impr.) ; Rev. Assoc. Med. Bras. (1992, Impr.);70(1): e20230472, 2024. tab
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1529358

RESUMO

SUMMARY BACKGROUND: Cerebrovascular accident (or stroke) and ischemic heart disease are the the major causes of death in the world. It is estimated that about 85% of strokes are ischemic in origin. Reperfusion therapy in the acute phase of ischemic stroke with a recombinant human tissue plasminogen activator is effective, but some factors influence the success of this treatment. OBJECTIVE: The aim of this study was to evaluate clinical aspects and possible determinants for reperfusion after venous thrombolysis. METHODS: This is a retrospective, cross-sectional, observational study based on a review of hospital records of inpatients diagnosed with ischemic stroke treated with intravenous thrombolysis, the main outcome being reperfusion or not. RESULTS: Data from this study revealed a predominance of females in the group of reperfused patients and males in the non-reperfused group, both maintaining moderate severity on the National Institutes of Health Stroke Scale and admission without statistical significance (p>0.18). In addition, the mean admission severity score was 13.2 for the group of reperfused patients and 14.2 for those not reperfused, and the mean ejection fraction of both groups was within normal functionality, with a mean of 0.50 for reperfused patients and 0.62 for non-reperfused patients. CONCLUSION: We found an association between successful venous chemical thrombolysis reperfusion and lower mortality in patients with acute stroke.

2.
Arq. bras. cardiol ; Arq. bras. cardiol;119(5): 681-688, nov. 2022. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1533700

RESUMO

Resumo Fundamento A síndrome do PRKAG2 é uma rara doença genética autossômico dominante, fenocópia da miocardiopatia hipertrófica, caracterizada pelo acúmulo intracelular de glicogênio. Manifestações clínicas incluem pré-excitação ventricular, hipertrofia ventricular, distúrbio de condução cardíaca e arritmias atriais. Objetivo Comparar características clínicas e eletrofisiológicas observadas em pacientes com flutter atrial, com e sem síndrome do PRKAG2. Métodos Estudo observacional, comparativo de pacientes com flutter atrial: grupo A, cinco pacientes de família com síndrome do PRKAG2; e grupo B, 25 pacientes sem fenótipo da síndrome. O nível de significância foi de 5%. Resultados Todos os pacientes do grupo A apresentaram pré-excitação ventricular e bloqueio de ramo direito; quatro tinham marca-passo (80%). Pacientes do grupo A tinham menor idade (39±5,4 vs. 58,6±17,6 anos, p=0,021), e maior espessura de septo interventricular (mediana=18 vs. 10 mm; p<0,001) e parede posterior (mediana=14 vs. 10 mm; p=0,001). Quatro do grupo A foram submetidos a estudo eletrofisiológico, sendo observada via acessória fascículo-ventricular; em três foi realizada ablação do flutter atrial. Todos os do grupo B foram submetidos à ablação do flutter atrial, sem evidência de via acessória. Observado maior prevalência no grupo B de hipertensão arterial, diabetes mellitus, doença coronariana e apneia do sono, sem diferença estatisticamente significante. Conclusão Portadores da síndrome do PRKAG2 apresentaram flutter atrial em idade mais precoce, e menos comorbidades, quando comparados a pacientes com flutter atrial sem fenótipo da mutação. Importante suspeitar de miocardiopatia geneticamente determinada, como síndrome do PRKAG2, em jovens com flutter atrial, especialmente na presença de pré-excitação ventricular e hipertrofia ventricular familiar.


Abstract Background PRKAG2 syndrome is a rare autosomal dominant disease, a phenocopy of hypertrophic cardiomyopathy characterized by intracellular glycogen accumulation. Clinical manifestations include ventricular preexcitation, cardiac conduction disorder, ventricular hypertrophy, and atrial arrhythmias. Objective To compare the clinical and electrophysiological characteristics observed in patients with atrial flutter, with and without PRKAG2 syndrome. Methods An observational study comparing patients with atrial flutter: group A consisted of five patients with PRKAG2 syndrome from a family, and group B consisted of 25 patients without phenotype of PRKAG2 syndrome. The level of significance was 5%. Results All patients in group A had ventricular preexcitation and right branch block, and four had pacemakers (80%). Patients in group A were younger (39±5.4 vs 58.6±17.6 years, p=0.021), had greater interventricular septum (median=18 vs 10 mm; p<0.001) and posterior wall thickness (median=14 vs 10 mm; p=0.001). In group A, four patients were submitted to an electrophysiological study, showing a fasciculoventricular pathway, and atrial flutter ablation was performed in tree. All patients in group B were submitted to ablation of atrial flutter, with no evidence of accessory pathway. Group B had a higher prevalence of hypertension, diabetes mellitus, coronary artery disease and sleep apnea, with no statistically significant difference. Conclusion Patients with PRKAG2 syndrome presented atrial flutter at an earlier age and had fewer comorbidities when compared to patients with atrial flutter without mutation phenotype. The occurrence of atrial flutter in young individuals, especially in the presence of ventricular preexcitation and familial ventricular hypertrophy, should raise the suspicion of PRKAG2 syndrome.

3.
Arq. bras. cardiol ; Arq. bras. cardiol;119(4): 505-511, Oct. 2022. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1403355

RESUMO

Resumo Fundamento A variabilidade da pressão arterial (VPA) tem valor prognóstico para desfechos cardiovasculares fatais e não fatais. Objetivos Este estudo teve como objetivo avaliar a associação entre a VPA em uma única visita e o risco cardiovascular em participantes do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil). Métodos O presente estudo transversal foi conduzido com dados basais (2008-2010) de 14.357 participantes do ELSA-Brasil, sem história de doença cardiovascular. A VPA foi quantificada pelo coeficiente de variação de três medidas padronizadas da pressão arterial sistólica (PAS) realizadas com um oscilômetro. Medidas antropométricas e exames laboratoriais também foram realizados. O risco cardiovascular foi avaliado pelo estimador de risco de doença cardiovascular aterosclerótica (ASCVD), e se empregou a análise de regressão logística multivariada com nível de significância de 5%. Resultados Um risco cardiovascular significativamente maior foi determinado por uma VPA elevada para ambos os sexos. Uma prevalência significativamente maior de alto risco foi observada mais em homens que em mulheres em todos os quartis, com a maior diferença observada no quarto quartil de variabilidade (48,3% vs. 17,1%). Comparações entre quartis por sexo revelaram um risco significativamente mais alto para homens no terceiro (OR=1,20; IC95%: 1,02 - 1,40) e no quarto quartis OR=1,46; IC95%: 1,25 -1,71), e para mulheres no quarto quartil (OR=1,27; IC95%: 1,03 - 1,57). Conclusão Análises de dados basais de participantes do ELSA-Brasil revelaram que a variabilidade da pressão arterial se associou com risco cardiovascular aumentado, especialmente nos homens.


Abstract Background Blood pressure variability (BPV) is of prognostic value for fatal and non-fatal cardiovascular outcomes. Objective This study aimed to evaluate the association between within-visit BPV and cardiovascular risk among participants of the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil). Methods The present cross-sectional study was carried out using baseline data (2008-2010) of 14,357 ELSA-Brasil participants with no prior history of cardiovascular disease. Within-visit BPV was quantified by the coefficient of variation of three standardized systolic blood pressure (SBP) measurements using an oscillometer. Anthropometric measurements and laboratory tests were also performed. Cardiovascular risk was assessed using the atherosclerotic cardiovascular disease risk estimator (ASCVD) and multivariate logistic regression analysis was employed with a significance level of 5%. Results Significantly higher cardiovascular risk was determined by increased BPV for both sexes. A significantly higher prevalence of high risk was found in men than women across all quartiles, with the highest difference observed in the fourth quartile of variability (48.3% vs. 17.1%). Comparisons among quartiles in each sex revealed a significantly higher cardiovascular risk for men in the third (OR=1.20; 95%CI: 1.02 - 1.40) and fourth quartiles (OR=1.46; 95%CI: 1.25 -1.71), and for women in the fourth quartile (OR=1.27; 95%CI: 1.03 - 1.57). Conclusion Analysis of baseline data of the ELSA-Brasil participants revealed that blood pressure variability was associated with increased cardiovascular risk, especially in men.

4.
Arq. bras. cardiol ; Arq. bras. cardiol;118(5): 905-913, maio 2022. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1374363

RESUMO

Resumo Fundamento A hipertensão arterial é considerada um importante fator de risco de morbidade e mortalidade cardiovascular em mulheres na pós-menopausa. Embora a terapia hormonal da menopausa (THM) seja um tratamento muito eficiente para sintomas vasomotores nesse período, a influência dessa terapia na pressão arterial ainda não está clara. Objetivo Avaliar a relação entre o uso de THM e a hipertensão em participantes do ELSA-Brasil. Métodos Um estudo transversal usando dados da linha de base da coorte ELSA-Brasil, com 2.138 mulheres que passaram por menopausa natural. Neste estudo, foi analisado a hipertensão, definida como pressão arterial ≥140/90 mmHg ou uso anterior de anti-hipertensivo, e o uso da THM, com participantes sendo classificadas em grupos daquelas que nunca usaram, que já usaram e que estavam em uso atual. As associações foram avaliadas usando-se um modelo de regressão logística multivariada com uma significância estatística definida em p<0,05. Resultados No total, 1.492 mulheres (69,8%) nunca tinham usado a THM, 457 (21,4%) tinham usado no passado, e 189 (8,8%) estavam em uso atual. O uso de THM foi mais comum em mulheres que tinham índice de massa corporal <25 kg/m2 e níveis de triglicérides <150 mg/dl, que eram fisicamente menos inativas, não fumantes e não diabéticas. As mulheres em uso atual da THM apresentaram menores chances de ter hipertensão (OR=0,59; IC 95%: 0,41-0,85), em comparação com as que nunca a usaram. Na maioria dos casos, a THM foi iniciada com idade até 59 anos, com menos de 10 anos de menopausa e o uso durou até cinco anos. Conclusão O uso atual da THM não esteve relacionado à hipertensão, especialmente em mulheres saudáveis e que tinham menos de 60 anos de idade.


Abstract Background Hypertension is a major risk factor for cardiovascular morbidity and mortality in post-menopausal women. Although menopausal hormone therapy (MHT) is a very effective treatment for vasomotor symptoms during this period, the influence of this therapy on blood pressure is not yet clear. Objective To evaluate the relationship between the use of MHT and hypertension in participants of the ELSA-Brasil. Methods A cross-sectional study using the baseline ELSA-Brasil data in a cohort of 2,138 women who had experienced natural menopause. This study analyzed hypertension, defined as arterial pressure ≥140/90 mmHg or previous antihypertensive use, and use of MHT, with participants being classified into never, past, and current users. Associations were assessed using an adjusted logistic regression model, with statistical significance set at p<0.05. Results Overall, 1,492 women (69.8%) had never used MHT, 457 (21.4%) had used it in the past, and 189 (8.8%) were current users. The use of MHT was more common in women who had a body mass index (BMI) <25 kg/m2and triglyceride levels <150 mg/dl, and who were physically less inactive, non-smokers, and non-diabetics. Current MHT users were less likely to have hypertension (OR=0.59; 95% CI: 0.41-0.85) compared to those who had never used MHT. In most cases, MHT was started at or before 59 years of age, within 10 years of becoming menopausal, and its use lasted for up to five years. Conclusion Current MHT use was not related to hypertension, particularly in healthy women and in those under 60 years of age.

6.
Arq. bras. cardiol ; Arq. bras. cardiol;116(5): 919-925, nov. 2021. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1248908

RESUMO

Resumo Fundamento: Fibrose cardíaca difusa é fator importante na avaliação prognóstica dos pacientes com disfunção ventricular. Mapeamento T1 nativo pela ressonância magnética cardíaca (RMC) apresenta elevada sensibilidade e é considerado preditor independente de mortalidade por todas as causas e desenvolvimento de insuficiência cardíaca (IC) nos pacientes com cardiomiopatia. Objetivos: Avaliar aplicabilidade da avaliação com mapa T1 nativo em pacientes com IC em um hospital de referência de cardiologia e sua associação com parâmetros estruturais e perfil funcional. Métodos: Estudo transversal com pacientes adultos com IC classes funcionais NYHA I e II, isquêmicos e não isquêmicos, acompanhados em hospital de referência, que realizaram RMC. Os valores de T1 nativo foram analisados em relação a parâmetros estruturais, comorbidades, etiologia e categorização da IC pela fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE). Análises foram realizadas com nível de significância de 5%. Resultados: Analisados 134 pacientes. Valores de T1 nativo elevados foram encontrados em pacientes com maior dilatação (1004,9 vs 1042,7ms, p=0,001), volume (1021,3 vs 1050,3ms, p<0,01) e disfunção ventricular (1010,1 vs 1053,4ms, p<0,001), mesmo quando analisados isoladamente os não isquêmicos. Pacientes classificados com IC com fração de ejeção reduzida apresentaram maiores valores T1 em relação aos com IC e fração de ejeção preservada (ICFEP) (992,7 vs 1054,1ms, p<0,001). Dos com ICFEP, 55,2% apresentavam T1 elevado. Conclusões: Mapeamento T1 por RMC é factível para avaliação da IC clínica. Houve associação direta entre maior valor nativo de T1 e menor fração de ejeção, maiores diâmetros e volumes do VE, independentemente da etiologia da IC.


Abstract Background: Diffuse cardiac fibrosis is an important factor in the prognostic assessment of patients with ventricular dysfunction. Cardiovascular magnetic resonance imaging (CMR) native T1 mapping is highly sensitive and considered an independent predictor of all-cause mortality and heart failure (HF) development in patients with cardiomyopathy. Objectives: To evaluate the feasibility of native T1 mapping assessment in patients with HF in a cardiology referral hospital and its association with structural parameters and functional profile. Methods: Cross-sectional study with adult patients with HF NYHA functional classes I and II, ischemic and non-ischemic, followed in a referral hospital, who underwent CMR. Native T1 values were analyzed for structural parameters, comorbidities, etiology, and categorization of HF by left ventricular ejection fraction (LVEF). Analyses were performed with a significance level of 5%. Results: Enrollment of 134 patients. Elevated native T1 values were found in patients with greater dilation (1004.9 vs 1042.7ms, p = 0.001), ventricular volumes (1021.3 vs 1050.3ms, p <0.01) and ventricular dysfunction (1010.1 vs 1053.4ms, p <0.001), also present when the non-ischemic group was analyzed separately. Patients classified as HF with reduced ejection fraction had higher T1 values than those with HF and preserved ejection fraction (HFPEF) (992.7 vs 1054.1ms, p <0.001). Of those with HFPEF, 55.2% had higher T1. Conclusions: CMR T1 mapping is feasible for clinical HF evaluation. There was a direct association between higher native T1 values and lower ejection fraction, and with larger LV diameters and volumes, regardless of the etiology of HF.


Assuntos
Humanos , Adulto , Insuficiência Cardíaca/diagnóstico por imagem , Encaminhamento e Consulta , Volume Sistólico , Estudos Transversais , Valor Preditivo dos Testes , Função Ventricular Esquerda , Imagem Cinética por Ressonância Magnética , Miocárdio
7.
Int. j. cardiovasc. sci. (Impr.) ; 34(4): 400-408, July-Aug. 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1286839

RESUMO

Abstract Background Cardiovascular disease is the main cause of death worldwide. There is a lack of studies addressing this issue in women and its risk factors, such as hypertension. Objective To evaluate the clinical and therapeutic profile of women with hypertension and to determine which factors are related to treatment adherence and blood pressure control. Methods Cross-sectional study of 181 hypertensive women treated at an outpatient referral clinic. Data were obtained from medical records, face-to-face interviews, and physical examination, using a standardized form. Statistical analysis was performed with prevalence ratio, chi-square and Student's t test. Significance was accepted at p<0.05. Results Most patients were mixed-race or black (91.7%) and the mean age was 66.09 years. Only 44.2% of patients had controlled blood pressure. The prevalence of stroke was 14.9%, whereas the prevalence of coronary artery disease was 19.3%. The mean number of oral antihypertensive drugs prescribed to each individual was 3.41. A history of stroke was more often found in patients with uncontrolled blood pressure (p=0.013) and in those using three or more antihypertensives (p=0.023). Eighty patients (44.2%) had high treatment adherence. Depression was more frequently reported by patients with poorer adherence to treatment (p=0.026). Conclusion Women with hypertension presented a high prevalence of cardiovascular risk factors and cardiovascular events, including a significantly higher prevalence of stroke in those with uncontrolled hypertension. Self-reported depression may help identify patients at risk of nonadherence to treatment.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Assistência Ambulatorial/métodos , Cooperação e Adesão ao Tratamento/psicologia , Hipertensão/prevenção & controle , Estudos Transversais , Acidente Vascular Cerebral/etiologia , Depressão/complicações , Fatores de Risco de Doenças Cardíacas , Hipertensão/tratamento farmacológico
8.
Int. j. cardiovasc. sci. (Impr.) ; 34(3): 300-306, May-June 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1250109

RESUMO

Abstract Background Resistant hypertension (RH) is manifested by the presence of blood pressure values resistant to antihypertensive therapy. RH is highly prevalent among black individuals, increasing cardiovascular risk in this population and requiring effective control of this comorbidity. Objectives To investigate the medication profile and therapeutic adherence in black people with apparent RH. Methods This is a cross-sectional study, with a convenience sample of individuals with apparent RH. Data were obtained from medical records. Therapeutic adherence was assessed using the Morisky Therapeutic Adherence Scale of 8 items (MMAS-8) and statistical analysis was performed using the SPSS, version 23. Significance was set at p <0.05. Results Of the 120 individuals, 90 (75%) were women and 72 (60%) were black. Mean SBP was 153.09 (SD 25.59) mm Hg and mean DBP, 90.82 (SD 16.91) mm Hg, with a statistical difference in relation to the target pressure for SBP. Regarding the medication profile, 79.2% of the individuals used the recommended regimen for RH (ACEI / ARB + Diuretic + CCB), with the fourth most used drug being beta-blockers. The average score in MMAS-8 was 6.62 (SD 1.38) points, with 19.2%, 50.0%, and 30.8% showing low, medium, and high adherence, respectively. Conclusions It was evidenced that two-thirds of the individuals did not have high therapeutic adherence and not all used the ideal regimen for the management of RH, nor full doses. Thus, most individuals were probably affected by pseudoresistance, which was initially diagnosed as apparent RH. (Int J Cardiovasc Sci. 2021; [online].ahead print, PP.0-0)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Adesão à Medicação , Cooperação e Adesão ao Tratamento , Hipertensão/tratamento farmacológico , Estudos Transversais , População Negra , Tolerância a Medicamentos , Fatores de Risco de Doenças Cardíacas , Hipertensão/etnologia , Hipertensão/prevenção & controle
9.
Rev. Pesqui. Fisioter ; 11(1): 85-95, Fev. 2021. ilus, tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1252906

RESUMO

INTRODUÇÃO: A doença de Chagas (DC) constitui uma infecção parasitária causada pelo protozoário flagelado Tripanosoma cruzi. Estimativas apontam a existência de, aproximadamente, cinco milhões de indivíduos infectados, principalmente na América Latina, com o Brasil datando entre 1,9 a 4,6 milhões de indivíduos sob o mesmo aspecto infeccioso. O desfecho cardíaco configura um dos aspectos mais importantes, com manifestações condizentes à disfunção ventricular sistólica ou diastólica, disfunção autonômica cardíaca e morte súbita. OBJETIVO: correlacionar o estilo de vida e o nível de atividade física de indivíduos portadores de miocardiopatia chagásica (MC). MATERIAL E MÉTODOS: Realizou-se um estudo analítico, de corte transversal, em ambulatório de referência para Miocardiopatias, com abrangência estadual. Utilizou-se formulário próprio construído pelas autoras, o qual contemplava além das variáveis clínicas e demográficas, variáveis relativas à análise do estilo de vida e atividade física dos participantes, sendo esse aplicado em sala de espera, enquanto os sujeitos aguardavam atendimento médico. RESULTADOS: Foram selecionados 74 indivíduos portadores de MC. A média de idade da amostra foi de 61,2 ± 8,5 anos, sendo que 50 (68,0%) indivíduos eram do sexo feminino. Em relação ao nível de atividade física, houve predomínio da categoria "não ativo", correspondendo a 60 indivíduos (71,0%). O estilo de vida foi classificado como "muito bom" para 41 (55,0%) participantes e "bom" para 22 (30,0%) participantes, não havendo indivíduos alocados na categoria "necessita melhorar" do questionário. CONCLUSÃO: Os resultados obtidos permitem concluir que, de modo geral, o estilo de vida e o nível de atividade física de indivíduos portadores de MC caracterizaram-se como "bom" / "muito bom" e não ativos, respectivamente.


INTRODUCTION: Chagas disease (CD) is a parasitic infection caused by the flagellated protozoan Trypanosoma cruzi. Estimates point to the existence of approximately five million infected individuals, mainly in Latin America, with Brazil dating between 1.9 and 4.6 million individuals under the same infectious aspect. The cardiac outcome is one of the most important aspects with manifestations consistent with systolic or diastolic ventricular dysfunction, cardiac autonomic dysfunction, and sudden death. OBJECTIVE: To correlate the lifestyle and physical activity level of individuals with Chagas cardiomyopathy (CM). MATERIAL AND METHODS: A cross-sectional analytical study was carried out in a reference outpatient clinic for cardiomyopathies, with state coverage. A form was created by the authors, which included, in addition to the clinical variables and demographic, variables related to the analysis of the participants' lifestyle and physical activity, this being applied in the waiting room, while the subjects waited for medical care. RESULTS: Seventy-four individuals with CM were selected. The mean age of the sample was 61.2 ± 8.5 years, with 50 (68.0%) individuals being female. Regarding the level of physical activity, the "not active" category was predominant, corresponding to 60 individuals (71.0%). The lifestyle was classified as "very good" for 41 (55.0%) participants and "good" for 22 (30.0%) participants, with no individuals allocated to the "need to improve" category of the questionnaire. CONCLUSION: The results obtained allow us to conclude that, in general, the lifestyle and the level of physical activity of individuals with CM were characterized as "good" / "very good" and not active, respectively.


Assuntos
Cardiomiopatia Chagásica , Exercício Físico , Estilo de Vida
10.
Arq. bras. cardiol ; Arq. bras. cardiol;115(6): 1072-1079, dez. 2020. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1152953

RESUMO

Resumo Fundamento Episódios de alta frequência atrial (EAFAs) estão associados a um risco elevado de eventos isquêmicos cerebrais, porém não existem estudos relacionados com a presença de EAFAs e eventos isquêmicos cerebrais em pacientes chagásicos. Objetivo Investigar a associação entre a presença de EAFAs ≥ 6 minutos e eventos isquêmicos cerebrais em pacientes chagásicos. Métodos Estudo de coorte com pacientes chagásicos, portadores de dispositivos cardíacos eletrônicos implantáveis (DCEIs), acompanhados no ambulatório de arritmias de um hospital universitário, na cidade de Salvador/BA, entre maio de 2016 e junho de 2017. Pacientes com diagnóstico de flutter atrial/fibrilação atrial, com DCEI unicameral e em uso de anticoagulação oral foram excluídos. Foram considerados EAFAs com frequência atrial ≥ 190 batimentos por minuto e duração ≥ 6 minutos (min), e os eventos isquêmicos cerebrais foram identificados por meio de tomografia computadorizada (TC) de crânio. Resultados Os 67 participantes da pesquisa (67,2% do sexo feminino, com idade média de 63,6 ± 9,2 anos) foram acompanhados por 98 ± 28,8 dias e 11,9% dos pacientes apresentaram EAFAs ≥ 6 minutos. A TC de crânio evidenciou eventos isquêmicos cerebrais silenciosos em 16,4% dos pacientes, sendo que, destes, 63,6% haviam apresentado os EAFAs ≥ 6 minutos na análise dos DCEIs. A idade avançada (OR 1,12 [IC 95% 1,03-1,21; p=0,009) e a presença de EAFAs ≥ 6 minutos (OR 96,2 [IC 95% 9,4-987,4; p<0,001]) foram preditores independentes para eventos isquêmicos. Conclusão EAFAs detectados por DCEIs estavam associados à presença de eventos isquêmicos cerebrais silenciosos em pacientes chagásicos. (Arq Bras Cardiol. 2020; [online].ahead print, PP.0-0)


Abstract Background Atrial high-rate episodes (AHREs) are associated with an increased risk of cerebral ischemic events; however, there are no studies related to the presence of AHREs and cerebral ischemic events in Chagasic patients. Objective To investigate the association between the presence of AHREs ≥ 6 minutes and cerebral ischemic events in Chagasic patients. Methods Cohort study with Chagasic patients with implantable electronic cardiac devices (IECDs), followed at the Arrhythmia Outpatient Clinic of a University Hospital, in the city of Salvador, state of Bahia, Brazil, between May 2016 and June 2017.. Patients diagnosed with atrial flutter / atrial fibrillation, with unicameral IECD and using oral anticoagulation were excluded. AHREs with atrial frequency ≥ 190 beats per minute and duration ≥ 6 minutes (min) were considered, and cerebral ischemic events were identified by computed tomography (CT) of the skull. Results The 67 research participants (67.2% females, mean age 63.6 ± 9.2 years) were followed for 98 ± 28.8 days and 11.9% of the patients had AHREs ≥ 6 min. Skull CT showed silent cerebral ischemic events in 16.4% of the patients, 63.6% of whom had AHREs ≥ 6 min in the analysis of IECDs. Advanced age [OR 1.12 (95% CI 1.03-1.21; p=0.009] and the presence of AHREs ≥ 6 minutes [OR 96.2 (95% CI 9.4-987.4; p <0.001)] were independent predictors for ischemic events. Conclusion AHREs detected by IECDs were associated with the presence of silent cerebral ischemic events in Chagasic patients. (Arq Bras Cardiol. 2020; [online].ahead print, PP.0-0)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Fibrilação Atrial , Desfibriladores Implantáveis , Acidente Vascular Cerebral , Brasil/epidemiologia , Fatores de Risco , Estudos de Coortes , Átrios do Coração , Pessoa de Meia-Idade
11.
Arq. bras. cardiol ; Arq. bras. cardiol;111(3): 419-422, Sept. 2018. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1038531

RESUMO

Abstract Heart failure predisposes to an increased risk of silent cerebral infarction, and data related to left ventricular ejection fraction are still limited. Our objective was to describe the clinical and echocardiographic characteristics and factors associated with silent cerebral infarction in patients with heart failure, according to the left ventricular ejection fraction groups. A prospective cohort was performed at a referral hospital in Cardiology between December 2015 and July 2017. The left ventricular ejection fraction groups were: reduced (≤ 40%), mid-range (41-49%) and preserved (≥ 50%). All patients underwent cranial tomography, transthoracic and transesophageal echocardiography. Seventy-five patients were studied. Silent cerebral infarction was observed in 14.7% of the study population (45.5% lacunar and 54.5% territorial) and was more frequent in patients in the reduced left ventricular ejection fraction group (29%) compared with the mid-range one (15.4%, p = 0.005). There were no cases of silent cerebral infarction in the group of preserved left ventricular ejection fraction. In the univariate analysis, an association was identified between silent cerebral infarction and reduced (OR = 8.59; 95%CI: 1.71 - 43.27; p = 0.009) and preserved (OR = 0.05; 95%CI: 0.003-0.817, p = 0.003) left ventricular ejection fraction and diabetes mellitus (OR = 4.28, 95%CI: 1.14-16.15, p = 0.031). In patients with heart failure and without a clinical diagnosis of stroke, reduced and mid-range left ventricular ejection fractions contributed to the occurrence of territorial and lacunar silent cerebral infarction, respectively. The lower the left ventricular ejection fraction, the higher the prevalence of silent cerebral infarction.


Resumo A insuficiência cardíaca predispõe a um risco aumentado de infarto cerebral silencioso, e dados relacionados com a fração de ejeção do ventrículo esquerdo ainda são limitados. Nosso objetivo foi descrever as características clínicas e ecocardiográficas, e os fatores associados com infarto cerebral silencioso, em pacientes com insuficiência cardíaca, de acordo com os grupos de fração de ejeção do ventrículo esquerdo. Realizou-se uma coorte prospectiva, em um hospital referência em Cardiologia, entre dezembro de 2015 e julho de 2017. Os grupos da fração de ejeção do ventrículo esquerdo foram: reduzida (≤ 40%), intermediária (41-49%) e preservada (≥ 50%). Todos os pacientes realizaram tomografia de crânio, ecocardiograma transtorácico e transesofágico. Foram estudados 75 pacientes. Infarto cerebral silencioso foi observado em 14,7% da população do estudo (45,5% lacunar e 54,5% territorial), tendo sido mais frequente nos pacientes do grupo de fração de ejeção do ventrículo esquerdo reduzida (29%) em comparação com a intermediária (15,4%; p = 0,005). Não ocorreram casos de infarto cerebral silencioso no grupo de fração de ejeção do ventrículo esquerdo preservada. Na análise univariada, identificou-se associação de infarto cerebral silencioso com fração de ejeção do ventrículo esquerdo reduzida (OR = 8,59; IC95% 1,71- 43,27; p = 0,009), preservada (OR = 0,05; IC95% 0,003-0,817; p = 0,003) e diabetes melito (OR = 4,28; IC95% 1,14-16,15; p = 0,031). Em pacientes com insuficiência cardíaca e sem diagnóstico clínico de acidente vascular cerebral, as frações de ejeção do ventrículo esquerdo reduzida e intermediária contribuíram para ocorrência de infarto cerebral silencioso territoriais e lacunares, respectivamente. Quanto menor foi a fração de ejeção do ventrículo esquerdo, maior a prevalência de infarto cerebral silencioso.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Volume Sistólico/fisiologia , Infarto Cerebral/fisiopatologia , Insuficiência Cardíaca/fisiopatologia , Ecocardiografia , Tomografia Computadorizada por Raios X , Infarto Cerebral/diagnóstico por imagem , Estudos Prospectivos , Função Ventricular Esquerda/fisiologia , Estatísticas não Paramétricas , Diabetes Mellitus/fisiopatologia , Doenças Assintomáticas , Insuficiência Cardíaca/diagnóstico por imagem
12.
Rev. Pesqui. Fisioter ; 8(2): 223-229, maio, 2018. ilus, tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-915679

RESUMO

Introdução: A prática regular de atividade física está associada com melhora do estado de saúde, aumento da capacidade funcional, aumento da força muscular e redução da mortalidade por doenças cardíacas. Apesar dos benefícios de a prática regular de exercício físico estarem consolidados na literatura, as adaptações na força e resistência dos músculos inspiratórios são controversas. Objetivo: Testar a hipótese que não há diferença da força e resistência dos músculos inspiratórios entre indivíduos ativos e sedentários. Métodos:Estudo observacional de corte transversal. Avaliou-se indivíduos entre 18 e 30 anos, ambos os sexos e saudáveis. Os voluntários foram divididos em ativos e sedentários de acordo a classificação da American College of Sports Medicine (ACMS). Os indivíduos tiveram a força máxima dos músculos inspiratórios (FMI) determinada através do dispositivo POWERbreathe® K5 inspiratory muscle trainer, que intula esta variável como Sindex. A resistência dos músculos inspiratórios foi avaliada través de um teste incremental. Para comparação das médias foi aplicada o teste t de student para distribuição simétrica, p< 0,05. O estudo foi aprovado pelo comitê de ética em pesquisa com CAAE : 37781014.4.0000.5544. Resultados: Foram avaliados 92 indivíduos, destes 55 (60%) foram classificados como ativos e 57 (62%) do sexo masculino. Ao realizar a comparação do Sindex entre ativos e sedentários (128±26; 119±24 cmH2O; p=0,85) e da exaustão no teste incremental (6516% e 6016%;p=0,095), respctivamente. Conclusão: Os indivíduos ativos não apresentam músculos inspiratórios mais fortes e resistentes quando comparados com sedentários. [AU]


Introduction: The regular practice of physical activity is associated with improved health status, increased functional capacity, increased muscle strength and reduced mortality from heart disease. Although the benefits of regular exercise are well established in the literature, adaptations in inspiratory muscle strength and endurance are controversial. Objective: To test the hypothesis that there is no difference in the strength and resistance of the inspiratory muscles between active and sedentary individuals. Methods: Cross-sectional observational study. It was evaluated individuals between 18 and 30 years old, both sexes and healthy. The volunteers were divided into active and sedentary according to the classification of the American College of Sports Medicine (ACMS). Individuals had maximal inspiratory muscle strength (IMS) determined through the POWERbreathe® K5 inspiratory muscle trainer, which injects this variable as Sindex. The inspiratory muscle strength was evaluated through an incremental test. For the comparison of the means the student's t-test was applied for symmetrical distribution, p <0.05. The study was approved by the research ethics committee with CAAE: 37781014.4.0000.5544. Results: A total of 92 individuals were evaluated. Of these, 55 (60%) were classified as active and 57 (62%) were male. When comparing Sindex between active and sedentary (128 ± 26/119 ± 24 cmH2O, p = 0.85) and exhaustion in the incremental test (63.2 ± 16.1%. p = 0.095), respectively. Conclusion: Active individuals do not present stronger and stronger inspiratory muscles when compared to sedentary ones. [AU]


Assuntos
Força Muscular , Músculos
15.
Arch. endocrinol. metab. (Online) ; 59(3): 226-230, 06/2015. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-751310

RESUMO

Objective Diabetes mellitus is the main cause of Charcot neuroarthropathy and is clinically classified as follows: Charcot foot, acute Charcot foot (ACF) when there is inflammation, and inactive Charcot foot when inflammatory signs are absent. The aim of this study was to identify the risk factors for ACF in patients with type 2 diabetes mellitus.Materials and methods A matched case-control study was conducted to assess the factors associated with acute Charcot foot from February 2000 until September 2012. Four controls for each case were selected 47 cases of ACF and 188 controls without ACF were included. Cases and controls were matched by year of initialization of treatment. Conditional logistic regression was used to estimate matched odds ratios (ORs) and 95% confidence intervals (95% CIs).Results In multivariate analysis, patients having less than 55 years of age (adjusted OR = 4.10, 95% CI = 1.69 – 9.94), literate education age (adjusted OR = 3.73, 95% CI = 1.40 – 9.92), living alone (adjusted OR = 5.84, 95% CI = 1.49 – 22.86), previous ulceration (adjusted OR = 4.84, 95% CI = 1.62 – 14.51) were at increased risk of ACF. However, peripheral arterial disease (adjusted OR = 0.16, 95% CI = 0.05 – 0.52) of 6.25 (1.92 – 20.0) was a protective factor.Discussion The results suggest that PCA in type 2 diabetes primarily affects patients under 55 who live alone, are literate, and have a prior history of ulcers, and that peripheral arterial disease is a protective factor. Arch Endocrinol Metab. 2015;59(3):226-30.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Artropatia Neurogênica/etiologia , Pé Diabético/etiologia , Diabetes Mellitus Tipo 2/complicações , Neuropatias Diabéticas/etiologia , Fatores Socioeconômicos , Índice de Massa Corporal , Estudos de Casos e Controles , Razão de Chances , Análise Multivariada , Fatores de Risco , Fatores Etários
16.
Arq. bras. cardiol ; Arq. bras. cardiol;101(5): 466-472, nov. 2013. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-696888

RESUMO

A prótese valvar cardíaca indiscutivelmente melhora a qualidade de vida e a sobrevida de pacientes com valvulopatias severas, mas a necessidade de uma terapia antitrombótica para prevenir complicações tromboembólicas promove grandes desafios aos clínicos e aos seus pacientes. Dos artigos pesquisados, a maioria foi composta de séries retrospectivas de casos ou de coortes históricas extraídas de banco de dados. Os raros estudos randomizados publicados não apresentaram poder estatístico para se avaliar o desfecho primário de morte ou evento tromboembólico. Neste artigo, optamos por realizar uma revisão sistemática da literatura, tentando responder a seguinte pergunta: qual a melhor estratégia antitrombótica nos três primeiros meses após implante de bioprótese valvar cardíaca (mitral e aórtica)? Após aplicar-se os critérios de extração por dois revisores, encontrou-se 1968 referências, selecionando-se 31 artigos (foram excluídos artigos truncados, que combinaram prótese mecânica, ou sem follow-up). Baseado nesta revisão de literatura, observou-se um baixo nível de evidência para qualquer estratégia terapêutica antitrombótica avaliada. Sendo assim, é interessante utilizar aspirina 75 a 100 mg/dia como estratégia antitrombótica após implante de bioprótese na posição aórtica, independente da etiologia, para pacientes sem outros fatores de risco, como fibrilação atrial ou evento tromboembólico anterior. Já para o implante de bioprótese na posição mitral, o risco de embolia, apesar de baixo, é mais relevante do que na posição aórtica, segundo as séries publicadas e coortes retrospectivas composta principalmente de pacientes idosos não reumáticos.


Heart valve prosthesis unquestionably improve quality of life and survival of patients with severe valvular heart disease, but the need for antithrombotic therapy to prevent thromboembolic complications is a major challenge to clinicians and their patients. Of the articles analyzed, most were retrospective series of cases or historical cohorts obtained from the database. The few published randomized trials showed no statistical power to assess the primary outcome of death or thromboembolic event. In this article, we decided to perform a systematic literature review, in an attempt to answer the following question: what is the best antithrombotic strategy in the first three months after bioprosthetic heart valve implantation (mitral and aortic)? After two reviewers applying the extraction criteria, we found 1968 references, selecting 31 references (excluding papers truncated, which combined bioprosthesis with mechanical prosthesis, or without follow-up). Based on this literature review, there was a low level of evidence for any antithrombotic therapeutic strategy evaluated. It´s therefore interesting to use aspirin 75 to 100 mg / day as antithrombotic strategy after bioprosthesis replacement in the aortic position, regardless of etiology, for patients without other risk factors such as atrial fibrillation or previous thromboembolic event. In the mitral position, the risk of embolism, although low, is more relevant than in the aortic position, according to published series and retrospective cohorts comprised mostly of elderly non-rheumatic patients.


Assuntos
Humanos , Aspirina/administração & dosagem , Fibrinolíticos/administração & dosagem , Implante de Prótese de Valva Cardíaca/efeitos adversos , Complicações Pós-Operatórias/prevenção & controle , Tromboembolia/prevenção & controle , Bioprótese/efeitos adversos , Próteses Valvulares Cardíacas/efeitos adversos , Ensaios Clínicos Controlados Aleatórios como Assunto , Estudos Retrospectivos , Resultado do Tratamento
17.
Rev. argent. cardiol ; 81(3): 246-250, jun. 2013. graf, tab
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: lil-694868

RESUMO

Introducción La insuficiencia cardíaca con función sistólica preservada es un síndrome clínico con los mismos signos y síntomas de la insuficiencia cardíaca clásica. La enfermedad de Chagas es una causa importante de insuficiencia cardíaca en América Latina, que se asocia con miocardiopatía dilatada y deterioro progresivo de la función sistólica. No existen estudios previos que hayan evaluado pacientes con insuficiencia cardíaca y función sistólica preservada de una zona endémica en la cual la enfermedad de Chagas es la causa principal de insuficiencia cardíaca. Objetivo Comparar las características clínicas y la evolución de la insuficiencia cardíaca en pacientes con disfunción sistólica y con función sistólica preservada en una población con alta prevalencia de enfermedad de Chagas. Material y métodos Se realizó una evaluación prospectiva de los pacientes con diagnóstico clínico de insuficiencia cardíaca que ingresaron a un centro de referencia en Salvador, Bahía (Brasil). Se consideró función sistólica preservada a una fracción de eyección del ventrículo izquierdo mayor del 45% por ecocardiograma. Se realizó seguimiento al año a través de contacto telefónico o entrevista personal en el consultorio de insuficiencia cardíaca. Resultados Se incluyeron 383 pacientes durante un período de 16 meses; el 52,5% eran hombres y la edad media fue de 54,2 años. La función sistólica estuvo preservada en 138 pacientes (36%). La enfermedad de Chagas fue la principal etiología de ambos tipos de insuficiencia cardíaca (45,3% con disfunción sistólica y 44,2% con función sistólica preservada). El 93,5% (358) de los pacientes completaron un año de seguimiento. Los pacientes con enfermedad de Chagas y función sistólica preservada tuvieron menor mortalidad que los pacientes con disfunción sistólica (10% vs. 23,6%; p = 0,039). En los pacientes sin enfermedad de Chagas y función sistólica preservada, la mortalidad fue similar a la de aquellos con disfunción sistólica (10,4% vs. 15,8%; p = 0,307). Conclusiones La función sistólica preservada fue muy frecuente en nuestra población. La enfermedad de Chagas es la principal etiología de insuficiencia cardíaca independientemente de la fracción de eyección del ventrículo izquierdo. Los pacientes con enfermedad de Chagas y función sistólica preservada tienen mejor pronóstico que aquellos con disfunción sistólica, probablemente porque se encuentran en la fase inicial del compromiso cardíaco.


Background Heart failure with preserved systolic function is a clinical syndrome with the same signs and symptoms of classic heart failure. Chagas disease is a major cause of heart failure in Latin America, associated with dilated cardiomyopathy and progressive deterioration of systolic function. There are no previous assessment studies of patients with heart failure and preserved systolic function in an endemic area in which Chagas disease is the leading cause of heart failure. Objective The aim of this study was to compare clinical characteristics and evolution of heart failure in patients with systolic dysfunction and with preserved systolic function in a population with high prevalence of Chagas disease. Methods A prospective assessment was performed in patients with clinical diagnosis of heart failure admitted to a referral center in Salvador, Bahia (Brazil). Left ventricular ejection fraction > 45% by echocardiogram was considered as preserved systolic function. A one year follow-up was conducted through telephone or personal interview at the heart failure clinic. Results Three hundred and eighty three patients, 52.5% of whom were male, with an average age of 54.2 years, were included in this study over a period of 16 months. Systolic function was preserved in 138 patients (36%). Chagas disease was the main etiology of both types of heart failure (45.3% with systolic dysfunction and 44.2% with preserved systolic function). One year follow-up was completed by 93.5% (358) of patients. Patients with Chagas disease and preserved systolic function had lower mortality than patients with systolic dysfunction (10% vs. 23.6%; p=0.039). In patients without Chagas disease and preserved systolic function, mortality was similar to that of those with systolic dysfunction (10.4% vs. 15.8%; p=0.307). Conclusions Preserved systolic function was very common in our population. Chagas' disease is the leading cause of heart failure irrespective of left ventricular ejection fraction. Patients with Chagas disease and preserved systolic function have a better prognosis than those with systolic dysfunction, probably because they are in the initial phase of cardiac involvement.

18.
Rev. baiana saúde pública ; 37(Supl.1)jan.-mar. 2013. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-670549

RESUMO

A doença de chagas é a terceira doença parasitária mais prevalente no mundo e ocorre, muitas vezes, em indivíduos mais jovens, implicando em incapacidade, aposentadoria precoce e morte. O objetivo deste artigo é descrever alterações clínicas, laboratoriais, eletrocardiográficas e de bioimagem de pacientes com doença de Chagas na forma crônica cardíaca na atenção primária e infectologia. A metodologia adotada é o corte transversal, com análise retrospectiva de prontuários dos pacientes atendidos em ambulatórios de Clínica Médica e Infectologia de janeiro a dezembro de 2008. Os resultados apontam que os dados demográficosdos 21 pacientes foram: 57,1 por cento do sexo feminino; 42,9 por cento do sexo masculino; idade média de 58,5 anos; comorbidades 57,1 por cento. A maior parte apresentava a forma crônica cardíaca recente e leve (B1) baseada no Consenso Brasileiro de Doença de Chagas da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical. As alterações mais frequentes no Eletrocardiograma foram: bloqueio do ramo direito, alteração de repolarização ventricular, bloqueio divisional anterossuperior esquerdo e bradicardia sinusal. Na radiografia de tórax, 35,3 por cento apresentaram aumento do índice cardiotorácico. Ao Ecocardiograma bidimensional com doppler foi observada uma fração de ejeção média de 66,7 por cento; 64,7 por cento deles apresentaram as seguintes alterações: disfunção diastólica de ventrículo esquerdo e insuficiência de válvula mitral. Ao comparar os pacientes com e sem comorbidades, foi observado que os achados dos exames complementares não apresentaram diferenças significativas entre os grupos. Concluiu-se que os pacientes com Doença de Chagas na forma crônica cardíaca leve apresentam idade mais avançada. Houve uma elevada porcentagem de comorbidades, podendo-se inferir que as alterações eletrocardiográficas, ecocardiográficas e radiográficas podem não sofrer influência das comorbidades.


Chagas disease is the third most prevalent parasitic disease in the world and it often occurs in younger individuals, resulting in disability, early retirement, and death. The aim of this study was to describe clinical, laboratory, electrocardiographic and bioimage changes in patients with Chronic Chagas heart disease. The methodology adopted is a cross-sectional study with retrospective analysis of records of patients from the infectious disease and parasitological hospitals centers, between January and December of 2008. The results indicate that the demographic data of 21 patients were: female (57.1 percent), male (42.9 percent), the average agewas 58.5 years, and 57.1 percent with co-morbidities. Most of the population studied had recent and/or mild chronic cardiac (B1) manifestations based on the Brazilian Consensus on Chagas disease from the Brazilian Society of Tropical Medicine. The most frequent changes in the electrocardiogram (ECG) were: Right bundle branch block (RBBB), ST-T changes, Left BundleBranch Block and Sinus Bradycardia. The most frequent change in chest radiography was the enlargementf cardiothoracic index (35.3 percent). Through the bidimensional echocardiography we observed an ejection fraction with 66.7 percent average and 64.7 percent of the patients presented the following changes: Left Ventricular Diastolic Dysfunction and Mitral Valve Insufficiency. When comparing the patients with and without co-morbidities, the findings of the electrocardiogram, echocardiogram and chest radiography, did not provide significant difference between thegroups. It can be concluded that the patients with heart Chagas disease patients presented a higher age. There was a high percentage of co- morbidities in the studied population and it can be inferred that the electrocardiographic, echocardiographic and radiographic changesmay not be impacted by the co-morbidities.


La enfermedad de Chagas es la tercera enfermedad parasitaria más frecuente en el mundo y, con frecuencia, afecyta a individuos más jóvenes, resultando en incapacidad, jubilación anticipada y la muerte. El objetivo de este artículo es describir alteraciones clínicas, de laboratorio, electrocardiográficas y de bioimagen de pacientes con enfermedad deChagas en su forma crónica cardiaca en la atención primaria e infectología. La metodología adoptada es de enfoque transversal con análisis retrospectiva de los históricos clínicos de los pacientes atendidos, de enero a diciembre de 2008, en una Clínica Médica ambulatorial y Enfermedades Infecciosas. Con relación a datos demográficos, los resultados muestran que de los 21 pacientes: 57,1 por ciento eran del sexo femenino, el 42,9 por ciento del sexo masculino con edad media de 58,5 años, y el 57,1 por ciento, co-mórbidos. Co base en el Consenso brasileñobasado en Enfermedad de Chagas de la Sociedad Brasileña de Medicina Tropical, la mayor parte presentaba la forma crónica cardiaca, reciente y leve (B1). Las alteraciones más frecuentes en el electrocardiograma fueron: bloqueo de la rama derecha, alteraciones de la repolarización ventricular, bloqueo divisional anterosuperior izquierdo y bradicardiasinusal.


Assuntos
Humanos , Doença de Chagas , Ecocardiografia Doppler , Eletrocardiografia , Infectologia , Atenção Primária à Saúde , Trypanosoma cruzi , Estudos Transversais
19.
Dement. neuropsychol ; 6(3): 180-187, set. 2012.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-652325

RESUMO

Chagas disease (CD) is an important cause of cardiomyopathy and stroke in Brazil. Brain infarcts and atrophy seem to occur independently of cardiomyopathy severity and cognitive impairment is under studied. Objective: Compare the prevalence of brain magnetic resonance imaging abnormalities between patients with or without CD; determine if inflammatory biomarkers are increased in CD; and determine the efficacy of aspirin in reducing the rate of microembolization in these patients. Methods: 500 consecutive patients with heart failure will undergo a structured cognitive evaluation, biomarker collection and search for microembolic signals on transcranial Doppler. The first 90 patients are described, evaluated with cognitive tests and brain magnetic resonance imaging to measure N-acetyl aspartate (NAA), choline (Cho), myo-inositol (MI) and creatine (Cr). Results: Mean age was 55±11 years, 51% female, 38 (42%) with CD. Mean NAA/Crratio was lower in patients with CD as compared to other cardiomyopathies. Long-term memory and clock-drawing test were also significantly worse in CD patients. In the multivariable analysis correcting for ejection fraction, age, sex and educational level, reduced NAA/Cr (p=0.006) and cognitive dysfunction (long-term memory, p=0.023; clock-drawing test, p=0.015)remained associated with CD. Conclusion: In this preliminary sample, CD was associated with cognitive impairment and decreased NAA/Cr independently of cardiac function or educational level.


A doença de Chagas (DC) é causa importante de cardiomiopatia e acidente vascular cerebral no Brasil. Os infartos e atrofia cerebral na DC parecem ocorrer independente da gravidade da cardiomiopatia, sendo o comprometimento cognitivo pouco estudado. Objetivo: Determinar a prevalência de alterações na ressonância magnética entre chagásicos e não chagásicos; determinar se os níveis de marcadores inflamatórios estão aumentados na DC e determinar a eficácia da aspirina em reduzir a taxa de microembolização nestes pacientes. Métodos: Quinhentos pacientes consecutivos com diagnóstico de insuficiência cardíaca serão submetidos a uma avaliação cognitiva estruturada, coleta de biomarcadores e pesquisa de sinais de microembolia por Doppler transcraniano. Os primeiros 90 pacientes são descritos, avaliados por testes cognitivos e ressonância magnética cerebral, com medida de N-acetil aspartato (NAA), colina (Cho), mioinositol (MI)e creatina (Cr). Resultados: A idade média foi de 55±11 anos, 51% eram do sexo feminino, 38 (42%) tinha DC. A médiada relação NAA/Cr foi mais baixa em pacientes com DC quando comparada com outras miocardiopatias. O desempenho nos testes de memória de longo prazo e desenho do relógio foi significativamente pior nos portadores de DC. Na análise multivariada, corrigindo para fração de ejeção, idade, gênero e nível educacional, redução da relação NAA/Cr (p=0.006) e disfunção cognitiva (memória de longo prazo, p=0.023; teste do desenho do relógio, p=0.015) permaneceram associados a DC. Conclusão: Nesta amostra preliminar, a doença de Chagas esteve associada a disfunção cognitiva e redução dos níveis de NAA/Cr, independente da função cardíaca e nível educacional.


Assuntos
Humanos , Biomarcadores , Doença de Chagas , Acidente Vascular Cerebral , Demência , Disfunção Cognitiva
20.
Arq. bras. cardiol ; Arq. bras. cardiol;96(3): 227-232, mar. 2011. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-581471

RESUMO

FUNDAMENTO: A insuficiência cardíaca é um importante problema de saúde pública, apresentando a dispneia e a fadiga como principais sintomas clínicos. A utilização do suporte ventilatório não invasivo vem atuando como coadjuvante da reabilitação cardíaca na tentativa de melhorar a capacidade funcional dos pacientes. OBJETIVO: Avaliar a capacidade funcional de pacientes com insuficiência cardíaca submetidos ao suporte ventilatório. MÉTODOS: Foram avaliados dados sociodemográficos, qualidade de vida, FC, pressão arterial (PA), saturação periférica de oxigênio (SpO2), dispneia, concentração de lactato, antes e depois do teste de caminhada de 6 minutos, e a distância percorrida de pacientes com insuficiência cardíaca crônica (ICC), de ambos os sexos, com fração FEVE < 45,0 por cento, randomizados em dois grupos: controle e CPAP (utilizou CPAP 10 cmH2O por 30 minutos). RESULTADOS: Participaram 12 pacientes com ICC classe funcional II e III (NYHA), com média de fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE, por cento) de 35,3 ± 8,7, sendo que 8 eram do sexo masculino. A média de idade foi de 46,3 ± 10,3 anos. Na comparação entre os grupos Controle e CPAP, no final do 6º min, foi encontrada diferença significativa nos valores de SpO2 por cento entre os grupos (Controle: 93,6 ± 1,5 por cento vs CPAP: 96,1 ± 1,8 por cento; p = 0,027), dispneia (Controle: 13,1 ± 1,16 vs CPAP: 11 ± 0,8; p = 0,009), concentração de lactato (Controle: 3,3 ± 0,7 mmol/l vs CPAP: 2,3 ± 0,5 mmol/l; p = 0,025), e distância percorrida no TC6 (Controle: 420,6 ± 73,8 m vs CPAP: 534 ± 89,91 m; p = 0,038). CONCLUSÃO: A realização prévia do CPAP apresentou efeitos benéficos na SpO2, na dispneia, na concentração de lactato, no duplo produto e na distância percorrida no TC6 de pacientes com ICC na realização do TC6.


BACKGROUND: Heart failure (HF) is an important public health problem, of which main clinical symptoms are dyspnea and fatigue. Noninvasive ventilatory support has been used as adjuvant therapy in cardiac rehabilitation in order to improve the functional capacity of patients. OBJECTIVE: To evaluate the functional capacity of patients with HF submitted to ventilatory support. METHODS: We evaluated the sociodemographic information, as well as data on quality of life, blood pressure (BP), peripheral oxygen saturation (SpO2), dyspnea, lactate concentration before and after the 6-minute walk test (6MWT) and the distance walked by patients of both sexes with chronic heart failure (CHF), with left ventricular ejection fraction (LVEF) < 45.0 percent , randomized in two groups: control and CPAP (the group used CPAP - 10 cmH2O for 30 minutes). RESULTS: A total of 12 patients, of which 8 were males, with CHF functional class II and III (NYHA) participated in the study. The patients had mean LVEF of 35.3 ± 8.7 and mean age was 46.3 ± 10.3 years. When comparing the control group with the CPAP group at the end of the 6th minute, there was a significant difference between the groups regarding SpO2 values (Control: 93.6 ± 1.5 percent vs CPAP: 96.1±1.8 percent; p = 0.027), index of dyspnea (Control: 13.1 ± 1.16 vs CPAP: 11 ± 0.8; p = 0.009), lactate concentration (Control: 3.3 ± 0.7 mmol/l vs CPAP: 2.3 ± 0.5 mmol/l; p = 0.025) and distance walked at the 6MWT (Control: 420.6 ± 73.8 m vs CPAP: 534 ± 89.91 m; p = 0.038). CONCLUSION: The previous use of the CPAP had beneficial effects on SpO2, index of dyspnea, lactate concentration, double product and the distance walked at the 6MWT in patients with CHF when performing the 6MWT.


FUNDAMENTO: La insuficiencia cardiaca es un importante problema de salud pública, presentando la disnea y la fatiga como principales síntomas clínicos. La utilización del soporte ventilatorio no invasivo viene actuando como coadyuvante de la rehabilitación cardíaca en la tentativa de mejorar la capacidad funcional de los pacientes. OBJETIVO: Evaluar la capacidad funcional de pacientes con insuficiencia cardiaca sometidos al soporte ventilatorio. MÉTODOS: Se evaluaron datos sociodemográficos, calidad de vida, FC, presión arterial (PA), saturación periférica de oxígeno (SpO2) disnea, concentración de lactato, antes y después de la prueba de marcha de 6 minutos, y la distancia recorrida de pacientes con insuficiencia cardiaca crónica (ICC), de ambos sexos, con fracción FEVI < 45,0 por ciento, randomizados en dos grupos: Control y CPAP (utilizó CPAP 10 cmH2O por 30 minutos). RESULTADOS: Participaron 12 pacientes con ICC clase funcional II y III (NYHA), con media de fracción de eyección del ventrículo izquierdo (FEVI, por ciento) de 35,3 ± 8,7, siendo que 8 eran del sexo masculino. El promedio de edad fue de 46,3 ± 10,3 años. En la comparación entre los grupos control y CPAP, al final del 6º min, se encontró diferencia significativa en los valores de SpO2 por ciento entre los grupos (Control: 93,6 ± 1,5 por ciento vs CPAP: 96,1 ± 1,8 por ciento; p = 0,027), disnea (Control: 13,1 ± 1,16 vs CPAP: 11 ± 0,8; p = 0,009), concentración de lactato (Control: 3,3 ± 0,7 mmol/L vs CPAP: 2,3 ± 0,5 mmol/L; p = 0,025), y distancia recorrida en la PM6m (Control: 420,6 ± 73,8 m vs CPAP: 534 ± 89,91 m; p = 0,038). CONCLUSIÓN: La realización previa del CPAP presentó efectos benéficos en la SpO2, en la disnea, en la concentración de lactato, en el doble producto y en la distancia recorrida en el PM6m de pacientes con ICC en la realización del PM6m.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Insuficiência Cardíaca/reabilitação , Respiração Artificial/métodos , Capacidade Vital/fisiologia , Pressão Sanguínea/fisiologia , Dispneia/fisiopatologia , Teste de Esforço , Insuficiência Cardíaca/fisiopatologia , Ácido Láctico/análise , Oxigênio/metabolismo , Projetos Piloto , Ventilação Pulmonar/fisiologia , Estatísticas não Paramétricas , Fatores de Tempo
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