Antifungal susceptibility profile of Candida clinical isolates from 22 hospitals of São Paulo State, Brazil

This study aimed to evaluate the frequency of cryptic Candida species from candidemia cases in 22 public hospitals in São Paulo State, Brazil, and their antifungal susceptibility profiles. During 2017 and 2018, 144 isolates were molecularly identified as 14 species; C. parapsilosis (32.6%), C. albicans (27.7%), C. tropicalis (14.6%), C. glabrata (9.7%), C. krusei (2.8%), C. orthopsilosis (2.8%), C. haemulonii var. vulnera (2.1%), C. haemulonii (1.4%), C. metapsilosis (1.4%), C. dubliniensis (1.4%), C. guilliermondii (1.4%), C. duobushaemulonii (0.7%), C. kefyr (0.7%), and C. pelliculosa (0.7%). Poor susceptibility to fluconazole was identified in 6.4% of C. parapsilosis isolates (0.12 to >64 µg/mL), 50% of C. guilliermondii (64 µg/mL), 66.6% of C. haemulonii var. vulnera (16-32 µg/mL), and C. duobushaemulonii strain (MIC 64 µg/mL). Our results corroborated the emergence of C. glabrata in Brazilian cases of candidemia as previously reported. Importantly, we observed a large proportion of non-wild type C. glabrata isolates to voriconazole (28.6%; <0.015 to 4 µg/mL) all of which were also resistant to fluconazole (28.6%). Of note, C. haemulonii, a multidrug resistant species, has emerged in the Southeast region of Brazil. Our findings suggested a possible epidemiologic change in the region with an increase in fluconazole-resistant species causing candidemia. We stress the relevance of routine accurate identification to properly manage therapy and monitor epidemiologic trends.

Lamivudine therapy for hepatitis B in renal transplantation

Antiviral therapies are associated with an increased risk of acute rejection in transplant patients. The aim of the present study was to evaluate the efficacy and safety of lamivudine therapy for hepatitis B virus (HBV) infection in renal transplant patients. Six patients were included in this study. They received 150 mg/day of lamivudine during a follow-up period of 24 months. The laboratory tests monitored were HBV DNA, HBsAg, HBeAg, ALT, gamma-GT, serum creatinine and blood cyclosporine levels. The HBV DNA became undetectable in four patients as early as in the third month of treatment. After six months, the viral load was also negative in the other two patients, and remained so until 18 months of follow-up. The medication was well tolerated with no major side effects. Lamivudine was safe and effective in blocking HBV replication in renal transplant patients without any apparent increase in the risk of graft failure for the 24-month period of study

Causas e prognóstico da insuficiência renal aguda hospitalar em pacientes idosos / Causes and prognosis of hospital acute renal failure in elderly patients

OBJETIVOS: O objetivo deste estudo foi analisar as causas e o prognóstico de pacientes idosos (>70 anos de idade) com IRA tratados em nosso Serviço. CASUISTICA E MÉTODOS: Dos 361 pacientes adultos e portadores de IRA, atendidos em nosso serviço no período de janeiro/95 a dezembro/96, acompanhamos 130 pacientes (36 por cento) com idade superior a 70 anos (média de 76,0 ± 4,7 anos, variando de 70 a 94 anos). Destes, 84 (65 por cento) eram do sexo masculino e 66 (51 por cento) estavam no pós-operatório de cirurgias diversas. Os dados foram obtidos através de formulários padronizados usados no Serviço. RESULTADOS: As causas mais freqüentes foram: isquêmicas 48 (38 por cento), sepsis 40 (31 por cento), nefrotóxicas 46 (35 por cento) e obstrutivas 10 (7,7 por cento); em outros 14 (11 por cento) foram diagnosticados mais de um agente causal. IRA nao-oligúrica ocorreu em 81 pacientes (62,8 por cento) e em 50 pacientes (39 por cento) houve necessidade de diálise. A mortalidade na populaçao com idade abaixo de 70 anos foi 43 por cento e nos idosos 53,1 por cento, nao havendo diferença estatística entre os grupos (p=0,085). A mortalidade foi maior (p<0,0001) nos pacientes idosos oligúricos (86 por cento) do que nos idosos nao-oligúricos (32 por cento); maior em casos de IRA cirúrgica (66,7 por cento) do que em IRA de origem médica (41,8 por cento), e em pacientes internados em UTI (69 por cento) do que nos internados em enfermaria (17 por cento). O número de óbitos também foi maior (p<0,0001) no grupo que necessitou de diálise (84 por cento) do que nos nao dialisados (33 por cento). CONCLUSAO: Concluímos que o percentual de pacientes idosos com IRA é elevado; apresentaram mortalidade ao redor de 50 por cento, nao superior ao observado na populaçao mais jovem; oligúria, cirurgia, necessidade de tratamento em UTI e necessidade de diálise foram fatores de prognóstico desfavorável nesta casuística