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1.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 27(5): 2001-2010, maio 2022. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1374976

RESUMO

Resumo O objetivo deste artigo é identificar fatores associados à hipertensão arterial sistêmica (HAS) não diagnosticada entre adultos mais velhos no Brasil. Foram avaliados 5.416 participantes hipertensos do Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros (ELSI-Brasil). HAS não diagnosticada foi definida como a presença de pressão arterial (PA) ≥140/90 mmHg sem diagnóstico prévio. Regressão logística foi utilizada para verificar fatores associados à HAS não diagnosticada. No estudo, 19,8% dos hipertensos avaliados não relataram diagnóstico prévio de HAS. Ter entre 60 e 69 anos (OR: 0,68, IC95% 0,55-0,85) e 70 e 79 (OR: 0,67, IC95% 0,51-0,89), cor preta (OR: 0,67, IC95% 0,49-0,91), ser obeso (OR: 0,51, IC95% 0,40-0,65), ter uma doença crônica (OR: 0,54, IC95% 0,44-0,66) ou mais (OR: 0,32, IC95% 0,25-0,42) e consultas no último ano (OR: 0,47, IC95% 0,38-0,58) foram fatores associados a menores chances de HAS não diagnosticada, enquanto sexo masculino (OR: 1,27, IC95% 1,05-1,54), baixo peso (OR: 1,33, IC95% 1,00-1,78) e consumo de álcool (OR: 1,36, IC95% 1,09-1,68) elevaram as chances para apresentar a doença não diagnosticada. As características identificadas nesse estudo devem ser observadas em serviços de saúde, ampliando o diagnóstico precoce e prevenindo a progressão da PA e suas futuras consequências.


Abstract This article aims to identify factors associated with undiagnosed systemic arterial hypertension (SAH) among elderly adults in Brazil. A total of 5,416 hypertensive participants in the Longitudinal Study of the Health of Elderly Brazilians (ELSI-BRAZIL) were evaluated. Undiagnosed SAH was identified by mean blood pressure (BP) ≥140/90 mmHg without previous SAH diagnosis. Logistic regression was used to verify factors associated with undiagnosed SAH. In this study, 19.8% of the hypertensive patients evaluated did not report a previous diagnosis of SAH. Age between 60 to 69 (OR: 0.68, 95%CI 0.55-0.85) and 70 to79 (OR: 0.67, 95%CI 0.51-0.89), being black (OR: 0.67, 95%CI 0.49-0.91), obese (OR: 0.51, 95%CI 0.40-0.65), having one chronic disease (OR: 0.54, 95%CI 0.44-0.66) or more (OR: 0.32, 95%CI 0.25-0.42) and medical consultations in the last year (OR: 0.47, 95%CI 0.38-0.58) were factors associated with lower chances of undiagnosed SAH, while being male (OR: 1.27, 95%CI 1,05-1,54), presenting low body weight (OR: 1.33, 95%CI 1,00-1,78) and alcohol consumption (OR: 1.36, 95%CI 1,09-1,68) increased the chances of having the undiagnosed condition. The characteristics identified in this study needs to be observed in health services, expanding early diagnosis and preventing the progression of BP and its future consequences.

2.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 37(12): e00081320, 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1350422

RESUMO

To examine changes in body mass index (BMI) among older Brazilian adults and associated factors. Longitudinal, population-based study, conducted in São Paulo, Brazil. Adults aged 60 years or over (n = 1,796) from the first wave of data collection from the Health, Well-Being, and Aging Study (SABE Project) conducted from 2000 to 2010. Repeated mixed-effects linear regression was used to analyze longitudinal changes in BMI and to examine whether sociodemographic characteristics, health conditions, and social behaviors were associated with these changes. Mean BMI decreased after 70 years. Men had lower BMI than women (β = -1.86, 95%CI: -2.35; -1.37). Older adults who consumed alcohol (β = 0.30, 95%CI: 0.06; 0.54), had more than one chronic disease (β = 0.19, 95%CI: 0.26; 0.72) and who did not perform physical activity (β = 0.56, 95%CI: 0.38; 0.74) had higher BMI. Subjects who smoked (β = -0.40, 95%CI: -0.76; -0.04) and who reported having eaten less food in recent months (β = -0.48, 95%CI: -0.71; -0.24) had lower BMI. In older Brazilians, several sociodemographic characteristics, health conditions, and behaviors predict BMI. Increasing prevalence of chronic diseases and growing sedentary behaviors in Brazil may have detrimental effects on BMI at older ages.


O objetivo foi examinar alterações no índice de massa corporal (IMC) e fatores associados em idosos brasileiros. Este foi um estudo longitudinal, populacional, realizado em São Paulo, Brasil. Os participantes eram adultos com 60 anos ou mais (n = 1.796) da primeira onda da coleta de dados do Projeto Saúde, Bem-Estar e Envelhecimento (Projeto SABE), realizada entre 2000 e 2010. Foi usada regressão linear de medidas repetidas de efeitos mistos para analisar as mudanças longitudinais no IMC e examinar a associação entre características sociodemográficas, condições de saúde e comportamentos sociais e essas mudanças. O IMC médio diminuiu depois dos 70 anos de idade. Os homens tinham IMC mais baixo que as mulheres (β = -1,86, IC95%: -2,35; -1,37). Os idosos que consumiam álcool (β = 0,30, IC95%: 0,06; 0,54), com mais de uma doença crônica (β = 0,19, IC95%: 0,26; 0,72) e que não praticavam atividade física (β = 0,56, IC95%: 0,38; 0,74) tinham IMC mais alto. Idosos fumantes (β = -0,40, IC95%: -0,76; -0,04) e que relatavam menor consumo alimentar nos últimos meses (β = -0,48, IC95%: -0,71; -0,24) tinham IMC mais baixo. Entre os idosos brasileiros, diversas características sociodemográficas, condições de saúde e comportamentos predizem o IMC. O aumento da prevalência de doenças crônicas e de comportamentos sedentários no Brasil pode ter efeitos prejudiciais sobre o IMC nas idades mais avançadas.


El objetivo fue examinar cambios en el índice de masa corporal (IMC) entre adultos mayores brasileños y sus factores asociados. Estudio longitudinal de base poblacional, llevado a cabo en São Paulo, Brasil. Los participantes eran adultos con 60 años o más (n = 1.796) de la primera ronda de recogida de datos procedentes de la Encuesta sobre Salud, Bienestar y Envejecimiento (Proyecto SABE), realizado entre 2000 y 2010. Se usó una regresión lineal mixta de efectos repetidos para analizar cambios longitudinales en el IMC, y examinar si las características sociodemográficas, condiciones de salud y comportamientos sociales estuvieron asociados con estos cambios. La media del índice de masa corporal decreció después de los 70 años. Los hombres tenían un índice de masa corporal más bajo que las mujeres (β = -1,86, IC95%: -2,35; -1,37). Los adultos mayores que consumieron alcohol (β = 0,30, 95%CI: 0,06; 0,54), tenían más de una enfermedad crónica (β = 0,19, IC95%: 0,26; 0,72) y quienes no realizaban ninguna actividad física (β = 0,56, IC95%: 0,38; 0,74) tenían un mayor índice de masa corporal. Los individuos que fumaban (β = -0.40, IC95%: -0,76; -0,04) y quienes informaron de haber comido menos en los últimos meses (β = -0,48, IC95%: -0,71; -0,24) tenían un índice de masa corporal más bajo. En los brasileños más viejos, diversas características sociodemográficas, condiciones de salud, y comportamientos predicen el índice de masa corporal. La prevalencia ascendente de enfermedades crónicas, así como los crecientes comportamientos sedentarios en Brasil pueden tener efectos perjudiciales en el índice de peso corporal en las edades más avanzadas.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Envelhecimento , Exercício Físico , Brasil/epidemiologia , Índice de Massa Corporal , Seguimentos , Pessoa de Meia-Idade
3.
Epidemiol. serv. saúde ; 29(4): e2020102, 2020. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1124749

RESUMO

Objetivo: Analisar a relação das condições de saúde com a mudança de peso entre idosos em um período de dez anos em São Paulo/SP. Métodos: Estudo longitudinal que acompanhou (2000-baseline, 2006 e 2010) a mudança do peso corporal (variável desfecho) e condições de saúde associadas (variáveis de exposição) em idosos (n=571); análises de regressão logística multinomial foram empregadas. Resultados: O aumento médio de peso no período foi de 29,0%. Perderam peso 34,0% (2006) e 12,5% (2010); e ganharam peso 18,2% (2006) e 39,9% (2010). A prevalência de doenças crônicas aumentou de 34,1% (2000) para 51,9% (2006) e 60,1% (2010). Idosos com aumento de peso avaliaram pior sua saúde geral em 2006 (RR:3,15; IC95% 1,21;8,17) e 2010 (RR:2,46; IC95% 1,02;5,94). Maior número de doenças (RR:2,12; IC95% 1,00;4,46) e internações (RR:3,50; IC95% 1,40;8,72) associaram-se a diminuição de peso em 2010. Conclusão: Mudanças de peso estão relacionadas a um pior estado de saúde entre idosos.


Objetivo: Analizar la relación entre las condiciones de salud y el cambio de peso entre adultos mayores durante un período de diez años en São Paulo/SP. Métodos: Estudio longitudinal (2000-baseline, 2006 y 2010) que siguió el cambio en el peso corporal (variable de resultado) y las condiciones de salud asociadas (variables de exposición) en adultos mayores (n=571); se emplearon análisis de regresión logística multinomial. Resultado: El aumento de peso promedio en el período evaluado fue del 29,0%. Un 34,0% (2006) y 12,5% (2010) perdieron peso; 18,2% (2006) y 39,9% (2010) ganaron peso. La prevalencia de enfermedades crónicas aumentó del 34,1% (2000) para 51,9% (2006) y 60,1% (2010). Las personas mayores con aumento de peso calificaron su salud general peor en 2006 (RR:3,15; IC95% 1,21;8,17) y 2010 (RR:2,46; IC95% 1,02;5,94). El mayor número de enfermedades (RR:2,12; IC95% 1,00;4,46) y hospitalizaciones (RR:3.50; IC95% 1,40;8,72) se asociaron con una disminución del peso en 2010. Conclusión: Los cambios de peso están relacionados con un peor estado de salud entre los adultos mayores.


Objective: To analyze the relationship between health conditions and weight changes among elderly people monitored by the SABE Survey over a ten-year period in São Paulo/SP. Methods: This was a longitudinal study that followed (2000-baseline, 2006 and 2010) change in body weight (outcome variable) and associated health conditions (exposure variables) in the elderly (n=571); multinomial logistic regression analyses were employed. Results: Average weight increase in the evaluated period was 29.0%. 34.0% (2006) and 12.5% (2010) lost weight and 18.2% (2006) and 39.9% (2010) gained weight. Prevalence of chronic diseases increased from 34.1% (2000) to 51.9% (2006) and 60.1% (2010). Older people with weight gain also rated their overall health as poorer in 2006 (RR:3.15; 95%CI 1.21;8.17) and 2010 (RR:2.46; 95%CI 1.02;5.94). The higher numbers of diseases (RR:2.12; 95%CI 1.00;4.46) and hospitalizations (RR:3.50; 95%CI 1.40;8.72) were associated with a decrease in weight in 2010. Conclusion: Weight changes are related to poorer health status among the elderly.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Envelhecimento/fisiologia , Índice de Massa Corporal , Estado Nutricional/fisiologia , Estudos Longitudinais , Brasil , Doença Crônica/tendências , Sobrepeso
4.
São Paulo; s.n; 2019. 120 p.
Tese em Português | LILACS | ID: biblio-1015725

RESUMO

Introdução: A verificação periódica do peso corporal (PC), e as mudanças ocorridas ao longo do tempo, embora pouco realizada, é essencial no cuidado em saúde de idosos. A promoção do PC estável dependerá, pois, do conhecimento de fatores que levam tanto ao ganho como a perda de PC na velhice. Objetivos: avaliar as trajetórias de mudança de PC e os fatores relacionados à diminuição ou aumento do PC em idosos, no período de seguimento de 10 anos. Métodos: Essa pesquisa é parte do Estudo SABE (Saúde, Bem-Estar e Envelhecimento), longitudinal de múltiplas coortes, com inclusão de dados da primeira onda iniciada em 2000 e reavaliada em 2006 e 2010: composta por uma amostra probabilística de indivíduos com idade >=60anos (n=571). Mudanças no índice de massa corporal (IMC) 5% como aumento do PC. Realizou-se modelo de regressão logística múltipla e modelo de regressão linear de efeitos mistos para avaliar longitudinalmente os fatores associados à mudança de PC, e a relação da perda ou ganho com a mortalidade. Resultados: em média o IMC aumentou até os 65 anos e diminuiu após os 75 anos. Na segunda avaliação, em 2006, 34,00% dos participantes diminuíram o PC, e 18,22% aumentaram. Já em 2010 apenas 12,49% dos participantes diminuíram (PC) enquanto quase 40% ganharam. Ao longo dos dez anos, foram associados ao aumento do PC a idade (p<0,001), o consumo de álcool (p<0,05), ter duas ou mais doenças crônicas (p<0,001) e a inatividade física (p<0,001); a diminuição de PC associou-se ao tabagismo (p<0,05), sexo masculino (p<0,001) e relato de diminuição de ingestão no último mês (p<0,001); a mortalidade foi associada a diminuição de PC (p<0,001). Especificamente em 2006, o relato de perda, não intencional, de >3kg (RR: 3,67; p<0,001) foi um fator de risco para diminuição de PC. E em 2010 foram fatores de risco à diminuição de PC, duas ou mais doenças crônicas (RR: 2,28; p<0,05), internação (RR: 3,82; p<0,001), saúde auto avaliada como má (RR: 4,30; p<0,01), diabetes (RR: 1,94; p<0,05), dificuldade de fazer compras (RR: 3,09; p<0,001), relato de diminuição de ingestão ((RR: 3,66; p<0,05), relato de perda, >3kg (RR: 3,37; p<0,001) e dificuldade de mastigar comidas duras (RR: 2,09; p<0,05); o consumo de álcool (RR:0,42; p<0,05) foi um fator protetor à diminuição do PC; e o relato de perda de peso (>3kg) não intencional (RR:0,46; p<0,05) e a dificuldade de engolir bem (RR: 0,44; p<0,05) foram fatores de proteção para o ganho de PC ao longo dos anos avaliados. Conclusão: a diminuição de PC, associada à mortalidade, ocorreu principalmente em idosos mais longevos. Por outro lado, o ganho de PC aumentou entre os anos avaliados. Fatores clínicos, funcionais e de estilo de vida estiveram relacionados a mudança de peso corporal. O monitoramento e prevenção de mudanças do peso corporal de idosos deve fazer parte da rotina de cuidados em saúde. A investigação das consequências da obesidade no envelhecimento é um dos desafios de estudos adicionais.


Introduction. Checking body weight periodically as well as changes occurred through time, although not performed often enough, is essential to take care of the elderly health. The promotion of a stable body weight will depends on factors that leads to body weight increase and its decrease as well. Objectives: To evaluate body weight trajectories of change and the factors that lead to body weight increase or decrease in a ten years period. Methods: This research is part of the SABE (Health, Welfare, and Aging) study, which is longitudinal with several cohorts, and included data of the first wave that began in 2000 and was re-evaluated in 2006 and 2010: Composed of a probabilistic sample of individuals who were 60 years old or older. (n=571). Changes in body mass index: 5% was considered body weight increase. A multiple logistic regression model and mixed effect linear regression model were used to evaluate longitudinally the factors related to body weight change and its relationship with mortality. Results: In average, the body mass index increased until 65 years and diminished after 75 years. In the second evaluation, in 2006, 34% of the participants diminished their body weight and 18% increased it. However, in 2010 just 12, 5% of the participants decreased their body weight while 40% increased it. In ten years, many factors were associated with the body mass increase, such as age (p<0,001), alcohol consumption (p<0,05), having two or more chronic diseases (p<0,001) and physical activity (p<0,001); body mass decrease was associated with cigarette smoking (p<0,05), male sex (p<0,001) and reporting reduced ingestion in the previous month (p<0,001); mortality was associated with body weight decrease (p<0,001). Specifically in 2006, reporting more than >3kg (RR: 3,67; p<0,001) loss was a risk factor for decreasing body weight. And in 2010 the risk factors for body weight loss were two or more chronic diseases (RR: 2,28; p<0,05), being admitted to the hospital (RR: 3,82; p<0,001), health status being self-evaluated as bad (RR: 4,30; p<0,01), diabetes (RR: 1,94; p<0,05), difficulties to go shopping (RR: 3,09; p<0,001), reporting ingestion decrease ((RR: 3,66; p<0,05), reporting losing more than >3kg (RR: 3,37; p<0,001) and difficulties to chew food (RR: 2,09; p<0,05); alcohol consumption (RR:0,42; p<0,05) was a protective factor to body weight loss; and reporting unintentional weight loss (>3kg) (RR:0,46; p<0,05) and difficulties to swallow (RR: 0,44; p<0,05) were protective factors for body weigh increase along the years which were evaluated. Conclusion: body weight loss, linked with higher morality, was associated with older elderly subjects. On the other hand, body weight gain increased in the period that was analyzed. Clinical factors and lifestyle were related to body weight change. Monitoring and preventing body weight changes among elderly patients should be part of routine health care. The investigation of obesity consequences in the aging process is one of the challenges of academic studies.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Idoso , Aumento de Peso , Redução de Peso
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