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1.
Braz. J. Psychiatry (São Paulo, 1999, Impr.) ; 26(1): 10-16, mar. 2004. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-358124

RESUMO

OBJETIVO: Identificar a prevalência do uso de drogas entre crianças e adolescentes institucionalizados e avaliar o uso associado das substâncias lícitas, álcool e tabaco, com drogas ilícitas; e verificar qual a droga de uso inicial para o consumo das substâncias psicoativas ilícitas. MÉTODOS: Realizou-se um estudo transversal na Fundação Estadual do Bem-Estar do Menor do Rio Grande do Sul, na cidade de Porto Alegre. Um questionário elaborado pela Organização Mundial da Saúde, anônimo, sobre o uso de drogas e sua quantificação, auto-aplicado em salas de aula, foi respondido pela população de crianças e adolescentes alfabetizados que cumpriam medidas socioeducativas ou medidas protetivas. A análise visou descrever o uso de drogas entre os dois subgrupos levando em conta gêneros e idades de início de uso. RESULTADOS: Os resultados foram obtidos a partir de 382 indivíduos. As substâncias mais experimentadas foram: álcool (81,3 por cento), tabaco (76,8 por cento), maconha (69,2 por cento), cocaína (54,6 por cento), solventes (49,2 por cento), ansiolíticos (13,4 por cento), alucinógenos (8,4 por cento), anorexígenos (6,5 por cento) e barbitúricos (2,4 por cento). Em torno de 80 por cento afirmaram ter usado experimentalmente alguma droga ilícita. As meninas usaram principalmente medicamentos e os meninos drogas ilícitas, álcool e tabaco. As crianças albergadas por atos infracionais mostraram uso significativamente mais freqüente de álcool, maconha, cocaína e solventes. A idade de início do álcool e tabaco ocorreu antes dos 12 anos; maconha e solventes, antes dos 13, e cocaína, antes de completar 14, em média. Verificou-se alta freqüência de uso concomitante de drogas lícitas e ilícitas por esta população. CONCLUSÕES: A prevalência de experimentação e uso de drogas entre crianças e adolescentes institucionalizados é alta e precoce. As drogas lícitas foram usadas mais precocemente que as ilícitas. Indivíduos do sexo masculino e albergados por atos infracionais apresentam maior probabilidade de já terem utilizado drogas ilícitas.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Criança , Feminino , Humanos , Masculino , Institucionalização/estatística & dados numéricos , Psicotrópicos , Drogas Ilícitas , Transtornos Relacionados ao Uso de Substâncias/epidemiologia , Fatores Etários , Consumo de Bebidas Alcoólicas/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Métodos Epidemiológicos , Fumar Maconha/epidemiologia , Inquéritos e Questionários , Distribuição por Sexo , Fatores Sexuais , Fumar/epidemiologia , Transtornos Relacionados ao Uso de Substâncias/psicologia
2.
J. bras. psiquiatr ; 49(9): 331-41, set. 2000. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-275834

RESUMO

O uso abusivo de solventes é universal. No Brasil é um problema de saúde pública, tanto entre estudantes, quanto em jovens e adolescentes em situaçäo de rua. O número de usuários tem permanecido elevado ao longo dos últimos anos, mesmo após mudanças na legislaçäo para coibir a venda para crianças e adolescentes. Isto sugere que apenas as medidas restritivas näo apresentaram efetividade, sem que haja, também, programas de prevençäo primários e secundários mais abrangentes. Nesse estudo fez-se uma revisäo bibliográfica sobre os solventes ou inalantes, enfocando-se aspectos básicos para melhorar o diagnóstico e tratamento do uso abusivo de tais substâncias. Säo descritas as substâncias mais utilizadas e o seu mecanismo de açäo, no sentido de justificar as manifestaçöes clínicas e alteraçöes patológicas geradas pelo seu uso a curto ou a médio prazo. Também säo abordados os principais aspectos em relaçäo ao abuso, incluindo os métodos de inalaçäo e a epidemiologia do uso no Brasil. Finalmente, propöe-se um protocolo de exame clínico sumário que visa facilitar o diagnóstico clínico de intoxicaçäo aguda e crônica de solventes entre crianças


Assuntos
Criança , Adolescente , Solventes/efeitos adversos , Transtornos Relacionados ao Uso de Substâncias/epidemiologia , Transtornos Relacionados ao Uso de Substâncias/fisiopatologia , Transtornos Relacionados ao Uso de Substâncias/psicologia , Brasil/epidemiologia
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