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1.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 34(4): 158-163, abr. 2012. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-624744

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar o comprimento cervical, por ultrassonografia transvaginal, em pacientes entre 28 e 34 semanas de idade gestacional, correlacionando com o período de latência e o risco de infecção materna e neonatal. MÉTODOS: Foram avaliadas 39 pacientes divididas em relação ao comprimento cervical nos pontos de corte de 15, 20 e 25 mm. Em relação ao período de latência, foram avaliados os parâmetros de 72 horas. Foram incluídas gestantes com feto vivo e idade gestacional entre 28 e 34 semanas, com diagnóstico confirmado na admissão de rotura prematura de membranas. Pacientes com corioamnionite, gestação múltipla, malformações fetais, malformações uterinas (útero bicorno, septado e didelfo), antecedentes de cirurgia prévia no colo uterino (conização e cerclagem) e dilatação do colo maior de 2 cm nas nulíparas e 3 cm nas multíparas foram excluídas no estudo. RESULTADOS: O comprimento do colo <15 mm mostrou-se fortemente associado ao período de latência até 72 horas (p=0,008). O comprimento do colo <20 mm também esteve associado ao período de latência menor que 72 horas (p=0,04). O comprimento de colo <25 mm não apresentou correlação e o período de latência de 72 horas (p=0,12). Não houve correlação entre o comprimento de colo e o período de latência com a infecção materna e neonatal. CONCLUSÃO: A presença de colo curto (<15 mm) mostrou-se relacionada com o período de latência menor 72 horas, porém sem correlação com infecção materna ou neonatal.


PURPOSE: To verify cervical length using transvaginal ultrasonography in pregnant women between 28 and 34 weeks of gestation, correlating it with the latent period and the risk of maternal and neonatal infections. METHODS: 39 pregnant women were evaluated and divided into groups based on their cervical length, using 15, 20 and 25 mm as cut-off points. The latency periods evaluated were three and seven days. Included were pregnant women with live fetuses and gestational age between 28 and 34 weeks, with a confirmed diagnosis on admission of premature rupture of membranes. Patients with chorioamnionitis, multiple gestation, fetal abnormalities, uterine malformations (bicornus septate and didelphic uterus), history of previous surgery on the cervix (conization and cerclage) and cervical dilation greater than 2 cm in nulliparous women and 3 cm in multiparae were excluded from the study. RESULTS: A <15 mm cervical length was found to be highly related to a latency period of up to 72 hours (p=0.008). A <20 mm cervical length was also associated with a less than 72 hour latency period (p=0.04). A <25 mm cervical length was not found to be statistically associated with a 72 hour latency period (p=0,12). There was also no significant correlation between cervical length and latency period and maternal and neonatal infection. CONCLUSION: The presence of a short cervix (<15 mm) was found to be related to a latency period of less than 72 hours, but not to maternal or neonatal infections.


Assuntos
Feminino , Humanos , Gravidez , Adulto Jovem , Colo do Útero , Ruptura Prematura de Membranas Fetais , Complicações Infecciosas na Gravidez/diagnóstico , Ultrassonografia Pré-Natal , Estudos Transversais , Valor Preditivo dos Testes , Estudos Prospectivos
2.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 33(6): 276-280, June 2011. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-597039

RESUMO

OBJETIVOS: Avaliar a eficácia do misoprostol administrado via vaginal para esvaziamento uterino em gestações interrompidas precocemente, bem como o tempo entre a administração e o esvaziamento, correlacionando-os com a idade gestacional. MÉTODOS: Ensaio clínico com 41 pacientes com gestações interrompidas entre a 7ª e a 12ª semanas gestacionais, com média de idade de 27,3 (±6,1) anos. A paridade média foi de 2,2 (±1,2) partos; o número médio de abortamentos prévios foi 0,2 (±0,5). Foram administrados 800 µg de misoprostol via vaginal, em dose única; após 24 horas, foi realizado ultrassom transvaginal. Considerou-se abortamento completo quando o diâmetro anteroposterior da cavidade endometrial media <15 mm. Pacientes que permaneceram com diâmetro maior que 15 mm foram submetidas à curetagem uterina. Foram comparados, por meio dos testes binomial e t de Student, dois grupos (<8 semanas e >8 semanas de idade gestacional) em relação aos desfechos: frequência de abortamento completo e intervalo entre administração de misoprostol e o abortamento (em minutos). O nível de significância utilizado foi de 5 por cento. RESULTADOS: A idade gestacional, no momento do diagnóstico, foi de 8,5 semanas em média (DP=1,5). Os intervalos entre a administração de misoprostol e as contrações uterinas, e entre a administração e o abortamento, foram de 322,5±97,0 min e 772,5±201,0 min, respectivamente. Houve abortamento completo em 80,3 por cento. No primeiro grupo, a taxa de sucesso foi de 96,2 por cento e no segundo, de 53,3 por cento (p<0,01). Observou-se diferença estatisticamente significante para o tempo entre a administração e o esvaziamento uterino (676,2±178,9 versus 939,5±105,7 minutos, p<0,01). Os efeitos colaterais observados foram hipertermia (12,1 por cento), náuseas (7,3 por cento), diarreia ou mastalgia (2,4 por cento). Não se observou nenhum caso de infecção genital...


PURPOSE: To evaluate the effectiveness of misoprostol administered vaginally for uterine evacuation in interrupted early pregnancies and the time between the administration and emptying correlated with gestational age. METHODS: Clinical trial with 41 patients with pregnancies interrupted between the 7th and the 12th gestational weeks. The mean age was 27.3 (±6.1) years. Mean parity was 2.2 (±1.2) deliveries. The average number of previous abortions was 0.2 (± 0.5). Misoprostol was administered vaginally in a single 800 µg dose and transvaginal ultrasound was performed after 24 hours. Abortion was considered complete when the anteroposterior diameter of the endometrial cavity measured <15 mm. Patients whose diameter remained was larger than 15 mm underwent uterine curettage. Two groups (<8 and >8 weeks of gestational age) were compared using the binomial test and Student's t test regarding outcome: frequency of complete abortion and the interval between administration of misoprostol and abortion (in minutes). The level of significance was 5 percent. RESULTS: The mean gestational age at diagnosis was 8.5 weeks (SD=1.5). The intervals between administration of misoprostol and uterine contractions and between the administration and abortion were 322.5±97.0 minutes and 772.5±201.0 minutes, respectively. There was complete abortion in 80.3 percent. The success rate was 96.2 percent for the first group and 53.3 percent for the second (p<0.01). We observed a statistically significant difference in time between administration and uterine evacuation (676.2±178.9 vs. 939.5±105.7 minutes, p<0.01). The side effects observed were hyperthermia (12.1 percent), nausea (7.3 percent), diarrhea or breast pain (2.4 percent). No case of genital infection was observed...


Assuntos
Humanos , Feminino , Aborto Retido , Curetagem , Avaliação de Eficácia-Efetividade de Intervenções , Idade Gestacional , Misoprostol/administração & dosagem
3.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 29(12): 639-646, dez. 2007. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-477794

RESUMO

OBJETIVO: comparar a efetividade de baixas doses de misoprostol vaginal (12,5 versus 25 mcg) para indução do trabalho de parto. MÉTODOS: ensaio clínico controlado, randomizado, duplo-cego, realizado entre maio de 2005 e abril de 2006. Foram incluídas 62 gestantes com gravidez a termo, membranas íntegras, que necessitaram de indução do parto. Foi administrado 25 mcg (32) ou 12,5 mcg de misoprostol (30), a cada quatro horas, até, no máximo, oito doses. Estudaram-se o tipo de parto, tempo entre o início da indução e o parto, complicações perinatais e efeitos maternos adversos. As variáveis de controle foram idades materna e gestacional, paridade e índice de Bishop. Os testes estatísticos utilizados foram cálculos de médias, desvios padrão e teste t de Student (variáveis numéricas contínuas), c² (variáveis categóricas) e Mann-Whitney (variáveis discretas). RESULTADOS: não houve diferença significante entre o Grupo de 12,5 e 25 mcg em relação ao intervalo de tempo entre a primeira dose e o parto (1.524 minutos versus 1.212 minutos, p=0,3), na freqüência de partos vaginais (70 versus 71,8 por cento, p=0,7), no escore de Apgar inferior a sete ao quinto minuto (3,3 versus 6,25 por cento, p=0,5) e na freqüência de taquissistolia (3,3 versus 6,2 por cento, p=0,5). A média da dose total administrada de misoprostol foi significativamente maior no Grupo de 25 mcg (40 versus 61,2 mcg, p=0,03). CONCLUSÕES: misoprostol vaginal na dose de 12,5 mcg foi eficiente, com efeitos colaterais semelhante, à dose de 25 mcg de misoprostol vaginal, para indução do parto a termo.


PURPOSE: to compare the effectiveness of low doses of vaginal misoprostol (12.5 versus 25 µg) for induction of labor. METHODS: a double-blind, randomized, controlled clinical trial was performed in Santa Casa de Misericórdia de Sobral, from May 2005 to April 2006. Sixty-two term pregnant women, with intact membranes and with indication for labor induction, were included. They randomly received 25 µg (32) or 12.5 µg (30) of vaginal misoprostol each four hours, until the maximum of eight doses. Mode of delivery, time between induction and delivery, perinatal complications, and maternal side effects were studied. The control variables were maternal and gestational ages, parity and Bishop score. The statistical tests used were average calculations, shunting line-standards and Student t-test (numerical continuous variables), chi2 (categorical variables) and Mann-Whitney test (discrete variables). RESULTS: the two groups, 12.5 and 25 µg, did not differ in relation to the interval of time between the induction onset and delivery (1524 versus 1212 min, p=0.333), in the frequency of vaginal delivery (70 versus 71.8 percent, p=0.720), Apgar scores below seven at the fifth minute (3,3 versus 6,25 percent, p=0.533) and tachysystole frequency (3.3 versus 9.3 percent, p=0.533). The average of total dose administered was significantly higher in the 25 µg group (40 versus 61.2 µg, p=0.03). CONCLUSIONS: vaginal misoprostol in the dose of 12.5 µg was efficient, with collateral effects similar, to the 25 µg of vaginal misoprostol, for induction of labor at term.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Trabalho de Parto Induzido , Misoprostol/administração & dosagem , Prostaglandinas
4.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 25(7): 491-499, ago. 2003. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-349015

RESUMO

OBJETIVO: avaliar se o misoprostol por via retal constitui método efetivo para induçäo do parto em gestantes com amniorrexe prematura a termo. MÉTODOS: realizou-se estudo piloto, incluindo 32 gestantes com amniorrexe prematura entre 36 e 41 semanas, feto vivo e único, em apresentaçäo cefálica, escore de Bishop <6 e sem contraçöes de trabalho de parto. Todas receberam misoprostol retal (comprimidos de 50 mg) a cada 4 horas até deflagraçäo do trabalho de parto. Pacientes com tempo de bolsa rota >18 horas receberam antibiótico (penicilina cristalina) para profilaxia de infecçäo estreptocócica. Analisaram-se desfechos diversos como intervalo entre induçäo e início do trabalho de parto, entre induçäo e parto, incidência de taquissistolia, tipo de parto, incidência de corioamnionite e resultados neonatais. A análise estatística foi realizada no programa de domínio público Epi-Info 2002, calculando-se médias com os respectivos desvios-padräo, além de distribuiçöes de freqüência. Realizou-se análise de sobrevivência para determinaçäo do percentual de partos em funçäo do tempo transcorrido (em horas) desde a administraçäo do primeiro comprimido. RESULTADOS: os intervalos (média ± desvio padräo) entre induçäo e início das contraçöes e entre induçäo e parto foram de, respectivamente, 299,8±199,9 e 681±340,5 minutos. Observou-se freqüência de 9,4 por cento de taquissistolia. Cerca de 72 por cento das pacientes evoluíram para parto vaginal. Diagnosticou-se corioamnionite em 12,5 por cento dos casos. As medianas dos escores de Apgar foram de 8 e 9 no primeiro e quinto minuto, respectivamente. Näo houve nenhum caso de Apgar <7 no quinto minuto. Sepse foi constatada em 12,5 por cento dos recém-nascidos. CONCLUSÖES: a induçäo do parto com misoprostol retal foi efetiva em pacientes com amniorrexe prematura, constatando-se 72 por cento de partos vaginais e baixa freqüência de corioamnionite. Estes achados precisam ser confirmados em grandes ensaios clínicos controlados


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adulto , Trabalho de Parto Induzido , Misoprostol , Prostaglandinas , Âmnio , Trabalho de Parto Prematuro
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