Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 3 de 3
Filtrar
1.
Arq. ciências saúde UNIPAR ; 23(3): [181-187], set-dez. 2019.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1046176

RESUMO

A família é um grupo social de fundamental importância para o desenvolvimento humano. Ao se tratar de crianças e adolescentes com transtorno mental, a participação de seus familiares se torna ainda mais importante para o sucesso da terapêutica. Trata-se de um estudo exploratório com abordagem qualitativa que tem como objetivo entender afamília e o papel do Centro de Atenção Psicossocial Infanto Juvenil (CAPS IJ) de Apucarana-PR no cuidado à criança e ao adolescente em sofrimento psíquico, na perspectiva dos próprios familiares. Os dados foram obtidos mediante entrevistas com 10 familiares. Após a análise do conteúdo, as informações foram organizados em três categorias: Centralidade da família no processo de cuidado; Percepção da família sobre a responsabilidade do CAPS; e Real participação da família no cuidado e no tratamento intra CAPS. Os resultados revelam a dificuldade que os familiares têm em perceber o CAPS IJ como local de cuidado, bem como, identificar o papel da família no tratamento; a participação marcante da mãe/mulher no cuidado; o papel afetivo, emocional e de suporte da família; e a importância do diálogo entre os profissionais do CAPS IJ e os familiares como forma de inserção da família no cuidado no CAPS. Conclui-se que, apesar das famílias terem participação essencial no cuidado terapêutico, muitos familiares ainda desconhecem qual o seu real papel no cuidado e tratamento do indivíduo com transtorno mental, além de terem dificuldade de perceber a posição do CAPS neste processo.O diálogo mais constante dos profissionais com as famílias, bem como o alinhamento junto às famílias do que é o serviço e seus atributos são apontados como alternativas de qualificação do cuidado dessas crianças e adolescentes em sofrimento psíquico.


The family is an essential social group for human development. When dealing with children and adolescents with mental disorders, the participation of their relatives is even more important for the success of the therapy. This is an exploratory qualitative study that aims at understanding the family and the role of the Psychosocial Care Center for Children and Adolescents (CAPS IJ) in the city of Apucarana-PR regarding the care to children and adolescents in mental distress, from the point of view of the family members. The data was obtained from interviews with 10 family members. After analyzing the content, the information was organized into three categories: Centrality of the family in the caring process; Perception of the family about the responsibility of the CAPS; and Actual family participation in intra CAPS care and treatment. The results reveal the difficulty that family members have in perceiving CAPS IJ as a place of care, as well as identifying the role of the family in the courses of treatment; the significant participation of the mother/woman in the care; the affective, emotional and supportive role of the family; and the importance of dialogue between the CAPS professionals and the family members as a way of inserting the family in CAPS care. In conclusion, although families have an essential participation in therapeutic care, many relatives are still unaware of their actual role in the care and treatment of the individual with mental disorder, besides having difficulty understanding the CAPS position in this process. A more constant dialogue between professionals and families, as well as the alignment of families with the service and its attributes are pointed out as alternatives to qualify the care of these children and adolescents in psychological distress.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Família , Hospitais Psiquiátricos , Serviços de Saúde Mental , Estresse Psicológico/terapia , Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde , Atenção à Saúde , Relações Familiares , Transtornos Mentais/terapia
2.
Semina cienc. biol. saude ; 34(1): 3-14, jan./jul. 2013.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-724398

RESUMO

A medicação de depósito vem sendo administrada em todas as unidades saúde da família de Londrina, com a finalidade de aumentar a adesão dos usuários com transtorno mental. O objetivo deste trabalho é apreender as percepções da equipe saúde da família na assistência ao usuário que faz uso da medicação de depósito. As informações foram obtidas por meio de grupo focal com estes profissionais e apreciadas pormeio da análise de conteúdo. Pode-se abstrair que houve melhora do acesso depois da descentralização deste medicamento para as unidades, porém não houve consenso quanto ao aumento da autonomia dos usuários após a nova terapêutica. Quanto à desospitalização evidenciaram-se falas de preocupação quanto à socialização destas pessoas. Permearam-se falas de alienação e negação sobre a assistênciaprestada, assim como falas da falta de infraestrutura, recursos humanos e educação permanente. Pode-seperceber a necessidade do apoio matricial como forma de enfrentamento.


The depot medication has been administered in all family health units in Londrina, in order to increasecompliance of users with mental disorder. The objective of this work is to understand the perceptions of family health team in assisting the user who makes use of depot medication. The information was obtained through focus group with these professionals and appreciated by content analysis. It ispossible to abstract an improvement after the decentralization of access to this medicine units, but there was no consensus in relation to the increase of autonomy of users after the new therapy. As for deinstitutionalization became evident statements of concern about the socialization of these people.Permeated up lines of alienation and denial about the care provided, as well as statements of lack of infrastructure, human resources and continuing education. It can be seen the necessity of matrix support as a way of coping.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Educação Continuada em Enfermagem , Educação em Enfermagem , Enfermagem Psiquiátrica , Saúde Mental , Saúde da Família , Transtornos Mentais
3.
Espaç. saúde (Online) ; 10(2): 43-52, jun. 2009.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-528445

RESUMO

Os moradores de rua vivem um processo saúde-doença permeado pela hostilidade das pessoas, violência, estresse, más condições de alimentação e higiene, convivência com a aglomeração de pessoas e do acesso à saúde dificultado. Conhecer os motivos que levam a morar na rua, analisar o viver e o adoecer, com hábitos de vida e agravos, compreender o significado de saúde e doença para esses indivíduos e analisar o acesso à saúde dessa população são os objetivos deste trabalho. Para isso, foram entrevistados indivíduos albergados em instituição na cidade de Londrina-Pr. Concluiu-se que a maioria era composta por homens entre 40 e 50 anos e que o desentendimento e/ou perda da família, doença e desemprego foram os motivos de ida às ruas. Problemas psiquiátricos, tuberculose e HIV/aids apareceram nas falas com relação às doenças. O significado de saúde-doença para esse grupo quase sempre expressa a saúde com a ausência de doença, mas também perceberam-se falas que mostram a saúde com sentido de bem-estar e doença ligada à incapacitação. No acesso à saúde, apesar de um contexto nacional de descaso com a saúde do indivíduo em situação de rua, apareceram falas sobre o acesso mais facilitado graças ao programa municipal de assistência social ao morador de rua - SINAL VERDE. Contudo, quando há procura espontânea pelo serviço de saúde, existe a barreira do preconceito. Assim, se reconhece que essas informações denotam uma heterogeneidade de perfis e que a equidade deve ser considerada primordial na abordagem em saúde.


Homeless individuals who live in the streets endure a health/sickness process permeated by publichostility, violence, stress, poor dietary and hygiene conditions, living in agglomerated groups and difficultaccess to healthcare. The objectives of this study were to understand the motives which lead to life on the street, to analyze lifestyle habits and morbidities in this environment, to understand the meaning of health and illness for these individuals and to analyze access to healthcare for this population. To this end, six individuals staying in an institution in Londrina, PR were interviewed. We concluded that the majority were men between 40 and 50 years old and that a falling out with or loss of family, illness and unemployment were the principal motives leading to life on the streets. Psychiatric problems, tuberculosis and HIV/AIDS appeared in conversations about health-related subjects. The meaning of health and illness for this group was universally defined as ‘health is the absence of illness,’ but we also perceived that health was also connected with well-being and that illness was linked to incapacitation. In spite of a context of national neglect regarding the health of the homeless, we observed statements praising the municipal social service program SINAL VERDE for facilitating such access. However, we observed that when there is a spontaneous request for health services, a barrier of prejudice exists. Through this information we recognized that heterogeneous profiles exist and that equity must be considered of utmost priority.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pesquisa Qualitativa , Processo Saúde-Doença , Pessoas Mal Alojadas
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA