RESUMO
A estabilidade e persistência de duas formulações de VPNMAg desenvolvidas pelo Instituto Biológico e Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", Universidade de São Paulo foram estudadas. As formulações foram armazenadas em condições ambiente e expostas à radiação ultravioleta em condições de laboratório e à radiação solar em condições de campo. A formulação pó molhável (PM) foi preparada através da impregnação da suspensão de vírus e adjuvantes em inerte mineral (Caolin). A formulação óleo emulsionável (OE) foi preparada pela mistura da suspensão do patógeno com óleo + adjuvantes. Durante 20 meses, com intervalos de 120 dias, amostras das formulações e do vírus original eram adicionadas à dieta artificial de lagartas de quarto ínstar de Anticarsia gemmatalis (Hübner). Após 20 meses de armazenamento, a formulação OE perdeu apenas 18,3 por cento de sua atividade original, enquanto a formulação PM teve reduzida sua eficiência para 11,7 por cento após 12 meses. Nenhuma diferença significativa foi observada para as duas formulações quando expostas à luz ultravioleta. Ambas protegeram o vírus quando comparado ao tratamento controle. Em condições de campo a formulação OE teve melhor persistência com cerca de 60 por cento da atividade original presente após 14 dias da aplicação. Grande parte da formulação PM foi removida das folhas pela chuva.
The stability and the persistence of two AgMNPV formulations developed by the Instituto Biológico and the Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", Universidade de São Paulo, Brazil were studied. Formulations were stored in environmental conditions and exposed to ultraviolet radiation in laboratory and to solar radiation in the field. The wettable powder formulation (WP) was prepared by impregnating viral suspensions + adjuvants on inert mineral, chiefly kaolin. The emulsifiable oil formulation (EO) was prepared by mixing the pathogen suspension with corn oil + adjuvants. At 120-day intervals for 20 months, samples of formulations and the standard treatment (crude virus) kept in a laboratory cabinet were added to artificial diet fed to 4th-instar Anticarsia gemmatalis (Hübner) larvae. After 20 months in storage, the formulation EO lost only 18.3 percent of its original activity, whereas the formulation WP had its efficiency reduced to 11.7 percent after 12 months. No significant differences between the two formulations were observed when exposed to the ultraviolet germicidal light, and both formulations protected the virus when compared to the standard treatment. Under field conditions, the EO formulation enhanced the viral persistence, with >60 percent of the original activity present 14 days after the application. Most of the WP formulation was removed from leaves by the rain.