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1.
Rev. saúde pública ; 36(4 supl): 50-60, ago. 2002.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-326566

RESUMO

OBJETIVO: Identificar aspectos da masculinidade relacionados à vulnerabilidade dos homens à infecçäo pelo HIV. MÉTODOS: Pesquisa qualitativa realizada com homens motoristas de ônibus e integrantes de uma Comissäo Interna de Prevençäo de Acidentes (Cipa) em uma empresa de transportes coletivos na cidade de Säo Paulo, SP. Foram gravadas e transcritas dez entrevistas individuais e quatro oficinas de sexo seguro. Seu conteúdo foi disposto e discutido em blocos temáticos relacionados à sexualidade, à infidelidade, ao preservativo, às doenças sexualmente transmissíveis e à Aids. RESULTADOS: Säo aspectos que tornam os homens mais vulneráveis: sentir-se forte, imune a doenças; ser impetuoso, correr riscos; ser incapaz de recusar uma mulher; considerar que o homem tem mais necessidade de sexo do que a mulher e de que esse desejo é incontrolável. A infidelidade masculina é considerada natural; a feminina é atribuída a deficiências do parceiro. A decisäo por usar ou näo camisinha é feita pelo homem; a mulher só pode solicitá-la para evitar gravidez. A näo-utilizaçäo da camisinha é atribuída a: estética, alto custo, medo de perder a ereçäo, perda de sensibilidade no homem e na mulher. Os entrevistados näo se consideram vulneráveis ao HIV nem a doenças sexualmente transmissíveis (DST) e confundem suas formas de transmissäo. CONCLUSOES: A idéia de que ser homem é ser um bom provedor para a família e ter responsabilidade pode constituir um aspecto que favoreça a prevençäo, já que pode levá-los a usar camisinha como contraceptivo e para näo trazer doenças para casa. É importante conhecer e intervir sobre as concepçöes de masculinidade, näo só porque elas podem contribuir para aumento da vulnerabilidade ao HIV, mas também porque podem apontar caminhos mais efetivos para a prevençäo


Assuntos
Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde , HIV , Heterossexualidade , Vulnerabilidade a Desastres , Homens , Síndrome da Imunodeficiência Adquirida/prevenção & controle , Sexo , Fatores de Risco , Infecções Sexualmente Transmissíveis/prevenção & controle , Infecções por HIV/prevenção & controle
2.
Rev. saúde pública ; 36(4 supl): 108-116, ago. 2002. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-326571

RESUMO

OBJETIVO: Compreender as possibilidades e os limites da articulaçäo dos processos de trabalho desenvolvidos por agentes com diferentes formaçöes para otimizar a integraçäo e melhorar a qualidade da assistência aos pacientes com HIV/Aids. MÉTODOS: Estudo qualitativo sobre o trabalho multiprofissional em cinco centros de referência para DST/Aids do Município de Säo Paulo. Foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com 26 profissionais de diferentes formaçöes, enfocando suas relaçöes no modo de organizaçäo da assistência prestada nesses serviços. RESULTADOS: Houve diferenças significativas do alcance da integraçäo multiprofissional e das possibilidades de enriquecimento da assistência prestada, de acordo com as circunstâncias em que o trabalho interdisciplinar é posto em açäo. CONCLUSOES: Quando a equipe consegue trabalhar com demandas antevistas, isto é, com a formulaçäo, por um conjunto de profissionais, de projetos assistenciais, antecipando demandas a partir de situaçöes concretas da prática, criam-se condiçöes favoráveis a um trabalho mais efetivamente integrado da equipe multiprofissional. Essa integraçäo favorece intervençöes que permitem um diálogo mais rico entre a aplicaçäo do tratamento medicamentoso e outras dimensöes relevantes do cuidado referentes às vivências sociais, psicológicas e emocionais dos pacientes


Assuntos
HIV , Atenção à Saúde , Síndrome da Imunodeficiência Adquirida/prevenção & controle , Equipe de Assistência ao Paciente , Serviços de Saúde
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