Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 3 de 3
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Temas psicol. (Online) ; 21(3): 1089-1106, dez. 2013.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS, SES-SP | ID: lil-791949

RESUMO

Mesmo sendo uma importante tecnologia de prevenção, estudos nacionais e internacionais indicam que o aconselhamento no campo das DST/aids, apresenta fragilidades e problemas, entre eles, a carência de fundamentação teórica ou inconsistências entre bases teóricas e desdobramentos técnicos. Este estudo pretendeu examinar as contribuições conceituais de um dos quadros teóricos que infl uenciaram a construção de estratégias e técnicas de aconselhamento em DST no Brasil, a Abordagem Centrada na Pessoa (ACP), de Carl Rogers, assim como as limitações de seu uso no âmbito das DST/aids, a partir da análise de documentos produzidos pela Organização Mundial de Saúde, Programa de Aids das Nações Unidas (UNAIDS), e Ministério da Saúde - Brasil, tidos como as principais referências normativas para o aconselhamento. Tratou-se o material documental de forma interpretativa, cotejando-se as construções conceituais rogerianas com os componentes do processo de trabalho recomendado nos documentos, examinando-se sua consistência e coerência internas. Evidenciaram-se incompatibilidades em relação aos objetivos, foco, resultados esperados e postura do profissional. Tais desacordos parecem decorrer de diferenças entre as finalidades originais do aconselhamento baseado na ACP e aquelas demandadas nas estratégias de prevenção às DST/aids. A confluência de diversas finalidades colocadas ao aconselhamento no campo das DST/aids, configuram obstáculos a um uso consistente da ACP. Conclui-se pela pertinência e interesse da abordagem rogeriana no aconselhamento como técnica de apoio para tomada de decisões e manejo de situações cotidianas no campo da prevenção, mas aponta-se a necessidade de rever objetivos e procedimentos padronizados voltados à mudança de comportamento e a vigilância epidemiológica.


Although it figures as an important prevention technology, national and international studies point out that counseling in the STD/AIDS field present frailties and problems, among them the lack of theoretical grounds or inconsistencies among theoretical bases and technical developments. This study aimed to examine the conceptual contribution of one of the theoretical frames that influenced the construction of counseling strategies and techniques in STD in Brazil, the Person-centered therapy (PCT), developed by Carl Rogers, as well as the limits of its employment in the STD/AIDS context, from the analysis of documents produced by the World Health Organization, the Joint United Nations Program on HIV/AIDS (UNAIDS), and Ministry of Health - Brazil, regarded as the main normative references for counseling. The documentary material was approached interpretively, the rogerian conceptual constructions compared with the work process recommended in the documents, examining its consistence and internal coherence. Incompatibilities were evidenced regarding their objectives, focus, expected results and professional attitude. Such disagreements seem to stem from differences among the original aims of PCT-based counseling and those demanded in STD/AIDS prevention strategies. The confl uence of many goals added to counseling in the field of STD/AIDS presented complications to a consistent use of the PCT. The study agrees with the pertinence and interest of the rogerian approach in counseling as a support technique for the decision making and management of everyday situations in the field of prevention, but the need to revise objectives and standardized procedures focused on behavioral change and epidemiological vigilance is also stressed.


Estudios nacionales e internacionales indican que a consejería en ETS/sida presenta fragilidades y problemas tales como la carencia de fundamentación teórica o inconsistencias entre bases teóricas y desdoblamientos técnicos. Este estudio examinó contribuciones de uno de los marcos teóricos que influyeron en la construcción de estrategias de consejería en ETS en Brasil, el Abordaje Centrado en la Persona (ACP), de Carl Rogers. Se analizaron las limitaciones de su uso en el ámbito de las ETS/sida, a partir del análisis de documentos producidos por la Organización Mundial de la Salud, el Programa de Sida de Naciones Unidas y el Ministerio de Salud de Brasil. El material documental fue tratado desde el punto de vista interpretativo, cotejando las construcciones conceptuales rogerianas con los componentes del proceso de trabajo recomendado en los documentos, examinándose la consistencia y coherencia internas. Fueron evidenciadas incompatibilidades en relación a: objetivos, foco, resultados esperados y postura del profesional. Tales desacuerdos parecen ser consecuencia de diferencias entre las finalidades originales de la consejería basada en la ACP y aquellas requeridas en las estrategias de prevención de ETS/sida. La confluencia de diversas finalidades confiadas a la consejería en el campo de las ETS/sida configura obstáculos para un uso consciente de la ACP. Se señala la pertinencia del abordaje rogeriano en la consejería como técnica de apoyo en la toma de decisiones y el manejo de situaciones cotidianas, pero se apunta a la necesidad de rever objetivos y procedimientos estandarizados y orientados al cambio de comportamiento y a la vigilancia epidemiológica.

2.
Cad. saúde pública ; 22(3): 619-629, mar. 2006. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-423248

RESUMO

O objetivo deste estudo foi identificar aspectos da revelacão do diagnóstico da infeccão pelo HIV a criancas e adolescentes relevantes para a melhoria do cuidado de sua saúde. Trata-se de estudo qualitativo envolvendo entrevistas em profundidade e grupo focal com adolescentes vivendo com HIV/AIDS e seus pais ou cuidadores, em servicos de referência nas cidades de São Paulo e Santos, Brasil. Os resultados apontam como principais razões para a revelacão: má adesão ao tratamento, iminência de início da vida sexual, demanda da crianca ou adolescente e abordagem inadequada de profissional. A revelacão mostrou-se momento crítico, com repercussões sobre projetos e horizontes de vida dos adolescentes. As mais problemáticas foram narradas por adolescentes infectados por via sexual e por uso de drogas. Apesar do impacto negativo inicial, a revelacão repercutiu positivamente sobre os cuidados de saúde, com melhoria do diálogo com cuidadores e servicos. Os adolescentes enfatizaram ainda a necessidade de receber informacões claras e honestas. Conclui-se pela necessidade de otimizar o processo de revelacão, tratando-o como tarefa de longo prazo, negociada ativamente com a família e conduzida por equipes multidisciplinares.


Assuntos
Humanos , Criança , Adolescente , Síndrome da Imunodeficiência Adquirida , Adolescente , Cuidadores , Infecções por HIV/diagnóstico , Revelação da Verdade , Atitude Frente a Saúde
3.
Interface comun. saúde educ ; 6(11): 11-24, ago. 2002. ilus
Artigo em Português | LILACS, SES-SP | ID: lil-315736

RESUMO

A prevençäo tem sido uma questäo crucial para os programas de controle da Aids. Os enormes progressos do conhecimento e da técnica nesse campo näo chegaram a alterar substantivamente os determinantes fundamentais da infecçäo e adoecimento de significativos contingentes populacionais. Neste ensaio busca-se sistematizar as liçöes que aprendemos no campo da prevençäo nessas duas décadas de epidemia, tomando como base, em especial, a experiência brasileira. As implicaçöes dessas liçöes para nossas estratégias de prevençäo säo, em síntese: a) que devemos pensá-las menos em termos de "grupo populacionais" e muito mais no que podemos chamar de "contextos de intersubjetividade", isto é, delimitar espaços (sociais, culturais, etc) de interaçäo geradores de vulnerabilidade e, de modo articulado, os contextos intersubjetivos favoráveis à construçäo de respostas para a reduçäo dessa vulnerabilidades; b) a efetiva substituiçäo da atitude modeladora por uma atitude emancipadora em nossas práticas educativas; c) näo centrar as políticas, programas e açöes nos grupos ou comportamentos de risco, mas nas relaçöes socialmente estabelecidas entre os diversos sujeitos sociais e suas interdependentes e cambiantes identidades.


Assuntos
Masculino , Humanos , Feminino , Brasil , HIV , Promoção da Saúde/tendências , Síndrome da Imunodeficiência Adquirida/prevenção & controle
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA