Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1443401

RESUMO

Objetivos: analisar a qualidade do sono de estudantes de medicina em uma universidade privada brasileira e sua associação com o uso não prescrito de nootrópicos (metilfenidato, lisdexanfetamina e modafinil). Métodos: a qualidade do sono foi analisada utilizando-se o questionário de Pittsburgh (PSQI). Considerou-se um questionário sociodemográfico para identificação psicossocial dos participantes e uso de nootrópicos. Os resultados foram representados como média e desvio-padrão (para as variáveis quantitativas) ou frequência (para as qualitativas), e as associações foram analisadas pelo teste de qui-quadrado. Resultados: responderam ao questionário 362 alunos. Os níveis médios de PSQI global em estudantes com uso recente não prescrito de nootrópicos foi semelhante ao observado para estudantes que nunca usaram nootrópicos (7,76 vs. 7,73; p=0,96). A análise do PSQI por domínio específico também não mostrou diferença estatisticamente significativa. Observou-se que 23,6% das mulheres e 33,9% dos homens tiveram boa qualidade do sono, sendo essa diferença estatisticamente significativa (p=0,04). O uso de seis doses ou mais de bebida alcoólica esteve relacionado com níveis mais altos do PSQI (7,47 vs. 8,19; p=0,047). Alunos com qualidade do sono ruim apresentaram menor satisfação com a escolha profissional (OR = 1.84; IC95%= 1.09 - 3.11), menor percepção de aquisição de habilidades (OR = 1.96; IC95% = 1.16 - 3.31) e maior proporção de pensamentos relacionados a abandonar o curso (OR = 0,46; IC95% = 0,27 - 0,77). O uso recente e não prescrito de nootrópicos esteve associado ao uso de maconha e ao desejo de abandonar o curso. Conclusões: a qualidade do sono foi pior no sexo feminino e naqueles com maior ingestão de álcool; esteve associada à menor satisfação com escolha profissional e desejo de abandono do curso


Aims: analysing the quality of sleep of the medical students at a private university and its association with the non-prescription use of nootropics (methylphenidate, lisdexamfetamine and modafinil). Methods: the sleep quality was analyzed by using the Pittsburgh Sleep Quality Index. A sociodemographic questionnaire was considered to identify the psychosocial characteristics of the participants and the use of nootropics. Results were represented as mean and standard deviation (for quantitative variables) or frequency (for qualitative variables), and associations were analyzed using the chisquare test. Results: 362 students answered the questionnaire. The medium levels of global PSQI in students with recent unprescribed use of nootropics was like that observed for students who had never used nootropics (7.76 vs.7.73; p=0.96). The PSQI analysis by specific domain also showed no statistically significant difference for any domain. It was observed that 23.6% of women and 33,9% of men had good sleep quality, with this difference being statistically significant (p=0.04). The use of six doses or more of alcoholic beverages was related to higher levels of PSQI (7.47 vs. 8.19; p=0.047). Students with poor sleep quality had less satisfaction with their professional choice (OR = 1.84; 95% CI= 1.09 - 3.11), lower perception of skills acquisition (OR= 1.96; 95%CI = 1.16 - 3.31) and a higher proportion of thoughts related to dropping out of the course (OR = 0.46; 95%CI = 0.27 - 0.77). Recent and non-prescription use of nootropics was associated with marijuana use and the desire to drop out of the course. Conclusions: sleep quality was worse in females and in those with higher alcohol intake, and was associated with lower satisfaction with professional choice and desire to drop out of the course. No association was found between non-prescription use of nootropics and sleep quality in medical students


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Estudantes de Medicina , Nootrópicos , Qualidade do Sono , Educação Médica
2.
Rev Assoc Med Bras (1992) ; 66(Suppl 2): 96-101, 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | SES-SP, LILACS | ID: biblio-1136393

RESUMO

SUMMARY COVID-19, caused by SARS-CoV-2, can present respiratory complications that often lead patients to depend on mechanical ventilation (MV) for several days. It is known that Pneumonia Associated with Mechanical Ventilation (PAMV) is frequent in patients who use this equipment for a long time. As a consequence of COVID-19, its prolonged use can lead to a worse prognosis for the patients. For this reason, in addition to the insufficiency of devices for mechanical ventilation to meet the current demand, it is necessary to adopt measures aimed at preventing complications that may aggravate the patient's clinical condition and, consequently, increase the average hospital stay and the respective hospital care costs. Therefore, the objective of this study was to discuss, in a concise and practical way, and based on the available literature, the importance of adopting adequate oral hygiene protocols for patients on mechanical ventilation. Based on the data obtained, it was identified that the adoption of effective oral hygiene measures, especially under the supervision of dental professionals, can contribute to the reduction of morbidity and mortality associated with MV, resulting in greater availability of mechanical ventilation equipment. Since such equipment is in great demand during the COVID-19 pandemic, the knowledge and implementation of effective oral hygiene measures will undoubtedly have an impact on improving the quality of care offered to patients, therefore benefiting all those in critical health conditions and assisted in ICUs.


RESUMO A COVID-19, causada pelo Sars-CoV-2, pode apresentar complicações respiratórias que, muitas vezes, levam o paciente a depender da ventilação mecânica por vários dias. Sabe-se que a Pneumonia Associada à Ventilação Mecânica (PAVM) é frequente nos pacientes que utilizam esse equipamento por um longo período de tempo e que sua ocorrência, consequente à COVID-19, pode cursar com um pior prognóstico para o paciente. Por esse motivo, e somado à insuficiência de aparelhos para atendimento da demanda atual, faz-se necessária a adoção de medidas que visem à prevenção de complicações que possam agravar o quadro clínico do paciente e, consequentemente, aumentar o tempo médio de internação e os respectivos custos da assistência. Sendo assim, o objetivo deste estudo foi discorrer de forma concisa e prática, com base na literatura disponível, sobre a importância da adoção de protocolos adequados de higiene oral nos pacientes em ventilação mecânica. Com base nos dados obtidos, identificou-se que a adoção de medidas efetivas de higiene oral, principalmente sob a supervisão do profissional dentista, pode contribuir para a redução da morbimortalidade associada à PAVM, resultando em maior disponibilidade de equipamentos de ventilação mecânica. Desde que tais equipamentos estão sendo muito demandados durante a pandemia da COVID-19, o conhecimento e a implantação de medidas efetivas de higiene oral, indubitavelmente, repercutirão na melhoria da qualidade da assistência oferecida aos pacientes, portanto, beneficiando todos aqueles em situação crítica de saúde e assistidos em UTIs.


Assuntos
Humanos , Higiene Bucal , Pneumonia Viral/terapia , Respiração Artificial/efeitos adversos , Infecções por Coronavirus/terapia , Pandemias , Pneumonia Viral/epidemiologia , Qualidade da Assistência à Saúde , Escovação Dentária/métodos , Infecções por Coronavirus , Infecções por Coronavirus/epidemiologia , Betacoronavirus , Unidades de Terapia Intensiva , Antissépticos Bucais/uso terapêutico
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA