RESUMO
Os autores avaliam a utilização do sangue alogênico em procedimentos cirúrgicos e suas repercussõesem centros médicos norte-americanos. Evidenciam aspectos fisiológicos e fisiopatológicos na prática transfusional, como ocorrência de processos infecciosos e imunológicos, salientando a atual intercorrência denominada "Lesão Pulmonar Aguda Relacionada a Transfusões" (TRALI), que tem preocupado a comunidade científica por ser subdiagnosticada e subnotificada. Os autores mostram ainda, que existem alternativas ao uso de sangue alogênico que são seguras, efetivas e simples, as quais tem sido difundidas e possivelmente tornar-se-ão a conduta padrão em centros médicos de excelência
Assuntos
Transfusão de SangueRESUMO
No período de 1976 a 1987 foram estudadas 50 mulheres portadoras de neoplasia maligna da vulva, na Clínica da FMUSP. A idade variou de 31 a 92 anos, média de 64,37 anos. Foram realizados os seguintes tipos de tratamentos: vulvectomia radical em 29(58%), vulvectomia simples em 12(24%), radioterapia exclusiva em 3(6%), quimioterapia exclusiva em 2(4%). Em 4(8%) casos nenhum tratamento foi realizado (recuso ou abandono). O objetivo do presente estudo foi o de verificar as possíveis associaçöes entre câncer vulvar, neoplasia vulvar intra-epitelial (VIN) e distrofias vulvares crônicas (DVC). Os resultados mostraram as seguintes associaçöes: carcinoma vulvar invasor e DVC em 12(29%), correspondendo a seis casos de líquen escleroso, cinco de distrofia hiperplásica e um caso de distrofia mista; carcinoma vulvar invasor e VIN em 2(4%) dos casos, VIN I e VIN II, respectivamente. Houve associaçäo de Ca in situ (VIN III) e DVC em 3(50%) casos, correspondendo estes à distrofia hiperplásica. Concluem os autores que a DVC está associada ao carcinoma vulvar invasor em níveis superioras quando comparados ao VIN. As portadoras de DVC, apesar de considerada afecçäo benigna, deveräo ser acompanhadas periodicamente, no sentido de se detectar quaisquer lesöes atípicas precocemente