Assuntos
Adolescente , Adulto , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Transtorno Depressivo/diagnóstico , Transtorno Depressivo/epidemiologia , Pacientes Internados/psicologia , Brasil , Doença Crônica , Hospitais Gerais , Pacientes Internados/estatística & dados numéricos , Encaminhamento e Consulta/estatística & dados numéricosRESUMO
Vinte e sete pacientes do sexo masculino, dependentes de álcool, com elevado padrão de ingesta alcoólica, participaram de ensaio clínico aberto com cloridrati de naltrexona (50 mg/dia) por seis meses no Ambulatório de Substâncias Psicoativas (Aspa) do Hospital das Clínicas da Universidade Estadual de Campinas (HU/UNICAMP). Foi facultada a participação dos mesmos em grupos informativos e de prevenção da recaída. Os pacientes foram avaliados oito vezes durante o estudo. Resultado: Abstinentes (ou com lapso, sem recaída) = 7 (25,9 por cento); <= 3 recaídas = 4 (14,8 por cento); >= 4 recaídas, porém com redução de consumo >= 50 por cento = 7 (25,9 por cento); manutenção/aumento do consumo etílico = 3 (11,1 por cento); abandonaram o estudo = 6 (22,2 por cento). Tempo médio para primeira recaída = 60 dias (mediana = 90 dias). A análise estatística (método das equações de estimativa generalizada) encontrou associação significativa do resultado abstinência com: uso reguçlar de naltrexona, diminuição do escore do craving, menor idad dos pacientes, tratamento médico prévio para dependência e redução da y-glutamiltransferase (y=GT)