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1.
J. pneumol ; 27(6): 301-309, nov.-dez. 2001. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-366351

RESUMO

Objetivo: Determinar a eficiência da ventilação não-invasiva com pressão positiva (VNIPP) na insuficiência respiratória aguda e identificar fatores associados ao sucesso ou falha. Pacientes e métodos: Estudo aberto e prospectivo analisando 60 episódios de uso de VNIPP em 53 pacientes em insuficiência respiratória. Resultados: Em 37 episódios (62 por cento) obteve-se sucesso sem intubação (grupo Sucesso, GS), enquanto em 23 ocasiões (38 por cento) os pacientes foram intubados (grupo Falha, GF). Os pacientes do GF apresentaram escore de Apache II mais elevado do que os do GS (30,4 ± 9 versus 22,2 ± 8, p = 0,001). Após 2h de VNIPP houve redução da freqüência respiratória, sendo menos intensa no GF (de 33 ± 9 para 30 ± 8irpm, p = 0,094) do que no GS (de 39 ± 11 para 28 ± 9irpm, p < 0,001). Houve aumento da PaO2 (de 62 ± 22 para 101 ± 65mmHg, p < 0,001), sem diferenças entre os grupos. Nos pacientes com hipercapnia houve redução da PaCO2 no GS (de 76 ± 20 para 68 ± 21mmHg, p = 0,032) e não no GF (de 89 ± 23 para 93 ± 40mmHg, p = 0,54). O pH se elevou de 7,25 ± 0,10 e 7,34 ± 0,11, p = 0,007 no GS, mas não no GF (7,24 ± 0,07 e 7,21 ± 0,12, p = 0,48). A VNIPP foi utilizada por mais tempo no GS (3,4 ± 2,5 versus 2,3 ± 2 dias, p = 0,003) e com níveis mais altos de pressão respiratória positiva em via aérea (IPAP) (13,2 ± 3 versus 11 ± 4cmH2O, p = 0,02). Dez pacientes (17 por cento) foram a óbito, todos no GF. A complicação mais freqüente foi lesão de pele no ponto de contato da máscara com o nariz (5, 8 por cento). A VNIPP foi eficiente no tratamento da insuficiência respiratória aguda em cerca de 2/3 das vezes. Pacientes mais graves, menor eficiência em reduzir a freqüência respiratória, em reverter a acidose respiratória e o uso de níveis relativamente mais baixos de pressão respiratória positiva em via aérea (IPAP) associaram-se à falha. A alta mortalidade (10, 43 por cento) nos casos de falha justifica esforços para otimizar sua utilização e ao mesmo tempo para reconhecer precocemente suas falhas, evitando-se protelar a intubação traqueal.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Respiração Artificial/métodos , Insuficiência Respiratória , Doença Aguda , Estudos Prospectivos , Falha de Tratamento , Resultado do Tratamento
2.
Rev. bras. ter. intensiva ; 12(1): 19-23, jan.-mar. 2000. ilus, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-283771

RESUMO

A incidência de disfunção diafragmática após cirurgia cardíaca e de aproximadamente 25 a 75 por cento.Em cerca de 10 por cento ha lesão de nervo frênico e paresia diafragmática levando a complicações como atelectasia ou pneumonia.Descrevemos um caso de disfunção diafragmática pós-cirurgia cardíaca,em decorrência do possível resfriamento do nervo frênico durante o ato cirúrgico.Enfatizamos na apresentação o uso da ventilação mecânica não invasiva através de máscara nasal ou facial como método capaz de manter a assistência ventilatória,evitando as complicações inerentes a presenca do tubo endotraqueal e proporcionando extubação precoce


Assuntos
Humanos , Respiração Artificial , Paralisia Respiratória , Desmame do Respirador
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