RESUMO
A possibilidade de correlaçäo entre depressäo e esclerose múltipla (EM) é conhecida há muitos anos, porém os estudos de prevalência näo säo conclusivos. No nosso meio a prevalência deste sintoma na EM permanece desconhecida. O objetivo deste estudo é verificar a prevalência da depressäo em pacientes com EM, estudando a sua correlaçäo com a incapacidade funcional, o sexo, a idade e o tempo de doença. Foram avaliados 84 pacientes com EM remitente-recorrente (EMRR). A depressäo foi avaliada através da Escala de Beck e da Escala para Ansiedade e Depressäo (HAD), e a incapacidade funcional pela Escala de Incapacidade Funcional Expandida (EDSS). A depressäo estava presente em 17,9 por cento e a ansiedade em 34,5 por cento dos pacientes com EMRR. Os maiores escores das escalas de depressäo correlacionaram-se com maior incapacidade funcional (p=0,0002), porém näo estäo associados ao tempo de doença, ao sexo ou a idade dos pacientes. Nossos dados indicam que a depressäo é frequente nos pacientes com EM e sugerem haver correlaçäo entre a depressäo e a incapacidade funcional
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Depressão , Avaliação da Deficiência , Esclerose Múltipla Recidivante-Remitente , Inquéritos e Questionários , Brasil , Depressão , Prevalência , Escalas de Graduação Psiquiátrica , Fatores Sexuais , Estatísticas não ParamétricasRESUMO
Foram avaliados 95 pacientes com forma remitente-recorrente da esclerose múltipla quanto à presença de fadiga. A Escala de Severidade de Fadiga foi aplicada em todos os pacientes. Em 64 pacientes (67,4 per cent) a fadiga foi encontrada. Não observamos diferenças clínicas quanto ao gênero, idade, grau de incapacidade funcional e depressão, nos pacientes com e sem fadiga. Foi encontrada correlação entre ansiedade e tempo de doença com a presença de fadiga. Ao analisarmos estas variáveis quanto à intensidade da fadiga, observamos haver associação entre fadiga grave e maior incapacidade funcional.