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1.
Arq. bras. cardiol ; 120(5): e20220642, 2023. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1439352

RESUMO

Resumo Fundamento A maioria da evidência sobre o impacto da síndrome COVID pós-aguda (PACS, do inglês, post-acute COVID-19 syndrome) descreve sintomas individuais sem correlacioná-los com exames de imagens. Objetivos Avaliar sintomas cardiopulmonares, seus preditores e imagens relacionadas em pacientes com COVID-19 após alta hospitalar. Métodos Pacientes consecutivos, que sobreviveram à COVID-19, foram contatados 90 dias após a alta hospitalar. A equipe de desfechos clínicos (cega quanto aos dados durante a internação) elaborou um questionário estruturado avaliando sintomas e estado clínico. Uma análise multivariada foi realizada abordando a evolução da COVID-19, comorbidades, ansiedade, depressão, e estresse pós-traumático durante a internação, e reabilitação cardíaca após a alta. O nível de significância usado nas análises foi de 5%. Resultados Foram incluídos 480 pacientes (idade 59±14 anos, 67,5% do sexo masculino) que receberam alta hospitalar por COVID-19; 22,3% necessitaram de ventilação mecânica. A prevalência de pacientes com sintomas cardiopulmonares relacionados à PACS (dispneia, cansaço/fadiga, tosse e desconforto no peito) foi de 16,3%. Vários parâmetros de tomografia computadorizada do tórax e de ecocardiograma foram similares entre os pacientes com e sem sintomas cardiopulmonares. A análise multivariada mostrou que sintomas cardiopulmonares foram relacionados de maneira independente com sexo feminino (OR 3,023; IC95% 1,319-6,929), trombose venosa profunda durante a internação (OR 13,689; IC95% 1,069-175,304), nível elevado de troponina (OR 1,355; IC95% 1,048-1,751) e de proteína C reativa durante a internação (OR 1,060; IC95% 1,023-1,097) e depressão (OR 6,110; IC95% 2,254-16,558). Conclusão Os sintomas cardiopulmonares relacionados à PACS 90 dias após a alta hospitalar são comuns e multifatoriais. Além dos marcadores trombóticos, inflamatórios e de lesão miocárdica durante a internação, sexo feminino e depressão foram associados independentemente com sintomas cardiopulmonares relacionados à PACS. Esses resultados destacaram a necessidade de uma abordagem multifacetada direcionada a pacientes susceptíveis.


Abstract Background Most of the evidence about the impact of the post-acute COVID-19 Syndrome (PACS) reports individual symptoms without correlations with related imaging. Objectives To evaluate cardiopulmonary symptoms, their predictors and related images in COVID-19 patients discharged from hospital. Methods Consecutive patients who survived COVID-19 were contacted 90 days after discharge. The Clinic Outcome Team structured a questionnaire evaluating symptoms and clinical status (blinded for hospitalization data). A multivariate analysis was performed to address the course of COVID-19, comorbidities, anxiety, depression, and post-traumatic stress during hospitalization, and cardiac rehabilitation after discharge. The significance level was set at 5%. Results A total of 480 discharged patients with COVID-19 (age: 59±14 years, 67.5% males) were included; 22.3% required mechanical ventilation. The prevalence of patients with PACS-related cardiopulmonary symptoms (dyspnea, tiredness/fatigue, cough, and chest discomfort) was 16.3%. Several parameters of chest computed tomography and echocardiogram were similar in patients with and without cardiopulmonary symptoms. The multivariate analysis showed that PACS-related cardiopulmonary-symptoms were independently related to female sex (OR 3.023; 95% CI 1.319-6.929), in-hospital deep venous thrombosis (OR 13.689; 95% CI 1.069-175.304), elevated troponin I (OR 1.355; 95% CI 1.048-1.751) and C-reactive protein during hospitalization (OR 1.060; 95% CI 1.023-1.097) and depression (OR 6.110; 95% CI 2.254-16.558). Conclusion PACS-related cardiopulmonary symptoms 90 days post-discharge are common and multifactorial. Beyond thrombotic and markers of inflammation/myocardial injury during hospitalization, female sex and depression were independently associated with cardiopulmonary-related PACS. These results highlighted the need for a multifaceted approach targeting susceptible patients.

3.
Arq. bras. cardiol ; 116(2): 285-294, fev. 2021. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1153009

RESUMO

Resumo Fundamento O maior risco de se desenvolver diabetes com o uso de estatinas é um desafio para a segurança do uso dessa classe de medicamentos em longo prazo. No entanto, poucos estudos analisaram essa questão durante síndromes coronarianas agudas (SCA). Objetivos Investigar a associação entre início precoce da terapia com estatina e níveis de glicemia em pacientes admitidos com SCA. Métodos Este foi um estudo retrospectivo de pacientes hospitalizados por SCA. Pacientes que nunca haviam usado estatinas foram incluídos e divididos segundo uso ou não de estatina nas primeiras 24 horas de internação. O desfecho primário foi a incidência de hiperglicemia na internação (definida como pico de glicemia > 200mg/dL). Modelos de regressão logística e modelos lineares multivariados foram usados para ajuste quanto a fatores de confusão e um modelo de pareamento por escore de propensão foi desenvolvido para comparações entre os dois grupos de interesses. Um valor de p menor que 0,05 foi considerado estatisticamente significativo. Resultados Um total de 2357 pacientes foram incluídos, 1704 deles alocados no grupo que receberam estatinas e 653 no grupo que não receberam estatinas nas primeiras 24 horas de internação. Após os ajustes, uso de estatina nas primeiras 24 horas foi associado com uma menor incidência de hiperglicemia durante a internação (OR ajustado = 0,61, IC95% 0,46-0,80; p < 0,001) e menor necessidade de uso de insulina (OR ajustado = 0,56, IC 95% 0,41-0,76; p < 0,001). Essas associações mantiveram-se similares nos modelos de pareamento por escore de propensão, bem como após análises de sensibilidade, como exclusão de pacientes que desenvolveram choque cardiogênico, infecção grave ou pacientes que foram a óbito durante a internação hospitalar. Conclusões Entre os pacientes internados com SCA que não receberam estatinas previamente, a terapia precoce com estatina associou-se independentemente com menor incidência de hiperglicemia durante a internação. (Arq Bras Cardiol. 2021; 116(2):285-294)


Abstract Background Increased risk of new-onset diabetes with statins challenges the long-term safety of this drug class. However, few reports have analyzed this issue during acute coronary syndromes (ACS). Objective To explore the association between early initiation of statin therapy and blood glucose levels in patients admitted with ACS. Methods This was a retrospective analysis of patients hospitalized with ACS. Statin-naïve patients were included and divided according to their use or not of statins within the first 24 hours of hospitalization. The primary endpoint was incidence of in-hospital hyperglycemia (defined as peak blood glucose > 200 mg/dL). Multivariable linear and logistic regression models were used to adjust for confounders, and a propensity-score matching model was developed to further compare both groups of interest. A p-value of less than 0.05 was considered statistically significant. Results A total of 2,357 patients were included, 1,704 of them allocated in the statin group and 653 in the non-statin group. After adjustments, statin use in the first 24 hours was associated with a lower incidence of in-hospital hyperglycemia (adjusted OR=0.61, 95% CI 0.46-0.80; p < 0.001) and lower need for insulin therapy (adjusted OR = 0.56, 95% CI 0.41-0.76; p < 0.001). These associations remained similar in the propensity-score matching models, as well as after several sensitivity analyses, such as after excluding patients who developed cardiogenic shock, severe infection or who died during index-hospitalization. Conclusions Among statin-naïve patients admitted with ACS, early statin therapy was independently associated with lower incidence of in-hospital hyperglycemia. (Arq Bras Cardiol. 2021; 116(2):285-294)


Assuntos
Humanos , Inibidores de Hidroximetilglutaril-CoA Redutases/efeitos adversos , Síndrome Coronariana Aguda/prevenção & controle , Síndrome Coronariana Aguda/epidemiologia , Hiperglicemia/epidemiologia , Incidência , Estudos Retrospectivos , Seguimentos
4.
Clinics ; 76: e2553, 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1153956

RESUMO

OBJECTIVES: Returning to work after an episode of acute coronary syndrome (ACS) is challenging for many patients, and has both personal and social impacts. There are limited data regarding the working status in the very long-term after ACS. METHODS: We retrospectively analyzed 1,632 patients who were working prior to hospitalization for ACS in a quaternary hospital and were followed-up for up to 17 years. Adjusted models were developed to analyze the variables independently associated with actively working at the last contact, and a prognostic predictive index for not working at follow-up was developed. RESULTS: The following variables were significantly and independently associated with actively working at the last contact: age>median (hazard-ratio [HR], 0.76, p<0.001); male sex (HR, 1.52, p<0.001); government health insurance (HR, 1.36, p<0.001); history of angina (HR, 0.69, p<0.001) or myocardial infarction (MI) (HR, 0.76, p=0.005); smoking (HR, 0.81, p=0.015); ST-elevation MI (HR, 0.81, p=0.021); anterior-wall MI (HR, 0.75, p=0.001); non-primary percutaneous coronary intervention (PCI) (HR, 0.77, p=0.002); fibrinolysis (HR, 0.61, p<0.001); cardiogenic shock (HR, 0.60, p=0.023); statin (HR, 3.01, p<0.001), beta-blocker (HR, 1.26, p=0.020), angiotensin-converting enzyme (ACE) inhibitor/angiotensin II receptor blocker (ARB) (HR, 1.37, p=0.001) at hospital discharge; and MI at follow-up (HR, 0.72, p=0.001). The probability of not working at the last contact ranged from 24.2% for patients with no variables, up to 80% for patients with six or more variables. CONCLUSIONS: In patients discharged after ACS, prior and in-hospital clinical variables, as well as the quality of care at discharge, have a great impact on the long-term probability of actively working.


Assuntos
Humanos , Masculino , Síndrome Coronariana Aguda , Intervenção Coronária Percutânea , Inibidores da Enzima Conversora de Angiotensina , Estudos Retrospectivos , Resultado do Tratamento , Antagonistas de Receptores de Angiotensina
5.
Clinics ; 74: e1222, 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1039547

RESUMO

OBJECTIVES: Ischemic stroke (IS) or transient ischemic attack (TIA) history is present in 4-17% of patients with coronary artery disease (CAD). This subgroup of patients is at high risk for both ischemic and bleeding events. The aim of this study was to determine the role of platelet aggregability, coagulation and endogenous fibrinolysis in patients with CAD and previous IS or TIA. METHODS: A prospective case-control study that included 140 stable CAD patients divided into two groups: the CASE group (those with a previous IS/TIA, n=70) and the CONTROL group (those without a previous IS/TIA, n=70). Platelet aggregability (VerifyNow Aspirin® and VerifyNow P2Y12®), coagulation (fibrinogen and thromboelastography by Reorox®) and endogenous fibrinolysis (D dimer and plasminogen activator inhibitor-1) were evaluated. RESULTS: Patients in the CASE group presented significantly higher systolic blood pressure levels (135.84±16.09 vs 123.68±16.11, p<0.01), significantly more previous CABG (25.71% vs 10%, p=0.015) and significantly higher calcium channel blocker usage (42.86% vs 24.29%, p=0.02) than those in the control group. In the adjusted models, low triglyceride values, low hemoglobin values and higher systolic blood pressure were significantly associated with previous IS/TIA (CASE group). Most importantly, platelet aggregability, coagulation and fibrinolysis tests were not independently associated with previous cerebrovascular ischemic events (CASE group). CONCLUSION: Platelet aggregability, coagulation and endogenous fibrinolysis showed similar results among CAD patients with and without previous IS/TIA. Therefore, it remains necessary to identify other targets to explain the higher bleeding risk presented by these patients.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Coagulação Sanguínea/fisiologia , Doença da Artéria Coronariana/sangue , Ataque Isquêmico Transitório/sangue , Agregação Plaquetária/fisiologia , Acidente Vascular Cerebral/sangue , Fibrinólise/fisiologia , Testes de Função Plaquetária , Testes de Coagulação Sanguínea , Doença da Artéria Coronariana/fisiopatologia , Estudos de Casos e Controles , Ataque Isquêmico Transitório/fisiopatologia , Estudos Prospectivos , Acidente Vascular Cerebral/fisiopatologia
6.
In. Kalil Filho, Roberto; Fuster, Valetim; Albuquerque, Cícero Piva de. Medicina cardiovascular reduzindo o impacto das doenças / Cardiovascular medicine reducing the impact of diseases. São Paulo, Atheneu, 2016. p.571-603.
Monografia em Português | LILACS | ID: biblio-971556
7.
Arq. bras. cardiol ; 103(3): 183-191, 09/2014. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-723821

RESUMO

Background: Data from over 4 decades have reported a higher incidence of silent infarction among patients with diabetes mellitus (DM), but recent publications have shown conflicting results regarding the correlation between DM and presence of pain in patients with acute coronary syndromes (ACS). Objective: Our primary objective was to analyze the association between DM and precordial pain at hospital arrival. Secondary analyses evaluated the association between hyperglycemia and precordial pain at presentation, and the subgroup of patients presenting within 6 hours of symptom onset. Methods: We analyzed a prospectively designed registry of 3,544 patients with ACS admitted to a Coronary Care Unit of a tertiary hospital. We developed multivariable models to adjust for potential confounders. Results: Patients with precordial pain were less likely to have DM (30.3%) than those without pain (34.0%; unadjusted p = 0.029), but this difference was not significant after multivariable adjustment, for the global population (p = 0.84), and for subset of patients that presented within 6 hours from symptom onset (p = 0.51). In contrast, precordial pain was more likely among patients with hyperglycemia (41.2% vs 37.0% without hyperglycemia, p = 0.035) in the overall population and also among those who presented within 6 hours (41.6% vs. 32.3%, p = 0.001). Adjusted models showed an independent association between hyperglycemia and pain at presentation, especially among patients who presented within 6 hours (OR = 1.41, p = 0.008). Conclusion: In this non-selected ACS population, there was no correlation between DM and hospital presentation without precordial pain. Moreover, hyperglycemia correlated significantly with pain at presentation, especially in the population that arrived within 6 hours from symptom onset. .


Fundamento: Dados de mais de 4 décadas relataram maior incidência de infarto silencioso entre os pacientes com diabetes mellitus (DM), mas publicações recentes mostraram resultados conflitantes quanto à correlação entre DM e presença de dor em pacientes com síndromes coronárias agudas (SCA). Objetivo: Nosso objetivo principal foi analisar a associação entre dor precordial e DM na chegada ao hospital. Análises secundárias avaliaram a associação entre hiperglicemia e dor precordial na apresentação, e o subgrupo de pacientes que se apresentaram em até 6 horas após o início dos sintomas. Métodos: Analisamos um registro prospectivo de 3.544 pacientes com SCA internados em unidade coronária de um hospital terciário. Desenvolvemos modelos multivariados para ajustar potenciais fatores de confusão. Resultados: Os pacientes com dor precordial eram menos propensos a ter DM (30,3%) do que aqueles sem dor (34,0 %, p não ajustado = 0,029), mas essa diferença não foi significativa após ajuste multivariado, para a população global (p = 0,84), e para o subgrupo de pacientes que se apresentaram dentro do período de 6 horas após o início dos sintomas (p = 0,51). Em contraste, a dor precordial era mais provável entre os pacientes com hiperglicemia (41,2% vs. 37,0% sem hiperglicemia, p = 0,035) na população total, e também entre aqueles que se apresentaram no período de 6 horas (41,6% vs. 32,3%, p = 0,001). Modelos ajustados mostraram uma associação independente entre hiperglicemia e dor na apresentação, especialmente entre os pacientes que se apresentaram no período de até 6 horas (OR = 1,41, p = 0,008). Conclusão: Nesta população não-selecionada com SCA, não houve correlação entre DM e a ...


Assuntos
Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Síndrome Coronariana Aguda/fisiopatologia , Dor no Peito/fisiopatologia , Cardiomiopatias Diabéticas/fisiopatologia , Limiar da Dor/fisiologia , Dor no Peito/etiologia , Mortalidade Hospitalar , Análise Multivariada , Admissão do Paciente , Fatores de Risco , Estatísticas não Paramétricas , Fatores de Tempo
8.
Arq. bras. cardiol ; 102(5,supl.1): 1-41, 05/2014. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-709328
9.
Arq. bras. cardiol ; 101(6): 511-518, dez. 2013. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-701279

RESUMO

FUNDAMENTO: A ocorrência de sangramento aumenta a mortalidade intra-hospitalar em pacientes com síndromes coronarianas agudas (SCAs), e há uma boa correlação entre os escores de risco de sangramento e a incidência de eventos hemorrágicos. No entanto, o papel dos escores de risco de sangramento como fatores preditivos de mortalidade é pouco estudado. OBJETIVO: Analisar o papel do escore de risco de sangramento como fator preditivo de mortalidade intra-hospitalar numa coorte de pacientes com SCA tratados num centro terciário de cardiologia. MÉTODOS: Dos 1.655 pacientes com SCA (547 com SCA com supra de ST e 1.118 com SCA sem supra de ST), calculou-se o escore de risco de sangramento ACUITY/HORIZONS prospectivamente em 249 pacientes e retrospectivamente nos demais 1.416. Informações sobre mortalidade e complicações hemorrágicas também foram obtidas. RESULTADOS: A idade média da população estudada foi 64,3 ± 12,6 anos e o escore de risco de sangramento médio foi 18 ± 7,7. A correlação entre sangramento e mortalidade foi altamente significativa (p < 0,001; OR = 5,29), assim como a correlação entre escore de sangramento e hemorragia intra-hospitalar (p < 0,001; OR = 1,058), e entre escore de sangramento e mortalidade intra-hospitalar (OR ajustado = 1,121, p < 0,001, área sob a curva ROC 0,753; p < 0,001). O OR ajustado e a área sob a curva ROC para a população com SCA com supra de ST foram 1,046 (p = 0,046) e 0,686 ± 0,040 (p < 0,001), respectivamente, e para SCA sem supra de ST foram 1,150 (p < 0,001) e 0,769 ± 0,036 (p < 0,001), respectivamente. CONCLUSÃO: O escore de risco de sangramento é um fator preditivo muito útil e altamente confiável para mortalidade intra-hospitalar em uma grande variedade de pacientes com SCAs, especialmente aqueles com angina instável ou infarto agudo do miocárdio sem supra de ST.


BACKGROUND: It is well known that the occurrence of bleeding increases in-hospital mortality in patients with acute coronary syndromes (ACS), and there is a good correlation between bleeding risk scores and bleeding incidence. However, the role of bleeding risk score as mortality predictor is poorly studied. OBJECTIVE: The main purpose of this paper was to analyze the role of bleeding risk score as in-hospital mortality predictor in a cohort of patients with ACS treated in a single cardiology tertiary center. METHODS: Out of 1655 patients with ACS (547 with ST-elevation ACS and 1118 with non-ST-elevation ACS), we calculated the ACUITY/HORIZONS bleeding score prospectively in 249 patients and retrospectively in the remaining 1416. Mortality information and hemorrhagic complications were also obtained. RESULTS: Among the mean age of 64.3 ± 12.6 years, the mean bleeding score was 18 ± 7.7. The correlation between bleeding and mortality was highly significant (p < 0.001, OR = 5.296), as well as the correlation between bleeding score and in-hospital bleeding (p < 0.001, OR = 1.058), and between bleeding score and in-hospital mortality (adjusted OR = 1.121, p < 0.001, area under the ROC curve 0.753, p < 0.001). The adjusted OR and area under the ROC curve for the population with ST-elevation ACS were, respectively, 1.046 (p = 0.046) and 0.686 ± 0.040 (p < 0.001); for non-ST-elevation ACS the figures were, respectively, 1.150 (p < 0.001) and 0.769 ± 0.036 (p < 0.001). CONCLUSIONS: Bleeding risk score is a very useful and highly reliable predictor of in-hospital mortality in a wide range of patients with acute coronary syndromes, especially in those with unstable angina or non-ST-elevation acute myocardial infarction.


Assuntos
Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Síndrome Coronariana Aguda/mortalidade , Mortalidade Hospitalar , Hemorragia/mortalidade , Infarto do Miocárdio/mortalidade , Angioplastia , Síndrome Coronariana Aguda/complicações , Brasil/epidemiologia , Fibrinolíticos/administração & dosagem , Hemorragia/complicações , Infarto do Miocárdio/tratamento farmacológico , Estudos Retrospectivos , Medição de Risco , Curva ROC
10.
Arq. bras. cardiol ; 100(5): 404-411, maio 2013. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-675601

RESUMO

FUNDAMENTO: Hiperglicemia na fase aguda do infarto do miocárdio é importante fator prognóstico. Entretanto, sua fisiopatologia não está completamente elucidada. OBJETIVO: Analisar simultaneamente correlação entre hiperglicemia e marcadores bioquímicos relacionados ao estresse,metabolismo glicídico e lipídico, coagulação, inflamação e necrose miocárdica. MÉTODOS: Oitenta pacientes com infarto agudo do miocárdio foram incluídos prospectivamente. Os parâmetros analisados foram: glicose, hormônios do estresse (cortisol e norepinefrina), fatores do metabolismo glicídico [hemoglobina glicada (HbA1c), insulina], lipoproteínas (colesterol total, LDL, HDL, LDL eletronegativa minimamente modificada e adiponectina), glicerídeos (triglicérides, VLDL e ácido graxo), fatores da coagulação (fator VII, fibrinogênio,inibidor do ativador do plasminogênio-1), inflamação (proteína C reativa ultrassensível) e necrose miocárdica (CK-MB e troponina). Variáveis contínuas foram convertidas em graus de pertinência por intermédio de lógica fuzzy. RESULTADOS: Houve correlação significativa entre hiperglicemia e metabolismo glicídico (p < 0,001), lipoproteínas (p = 0,03) e fatores de necrose (p = 0,03). Na análise multivariada, somente metabolismo glicídico (OR = 4,3; IC = 2,1-68,9 e p < 0,001) e necrose miocárdica (OR = 22,5; IC = 2-253 e p = 0,012) mantiveram correlação independente e significativa.Para análise da influência da história de diabetes mellitus , modelo de regressão, incluindo somente pacientes sem diabetes mellitus foi desenvolvido, e os resultados não alteraram. Finalmente, no modelo ajustado para idade, sexo e variáveis clínicas(história de diabetes mellitus, hipertensão arterial e dislipidemia), três variáveis mantiveram associação significativa e independente com hiperglicemia: metabolismo glicídico (OR = 24,1; IC = 4,8-122,1 e p < 0,001) necrose miocárdica (OR = 21,9; IC = 1,3-360,9 e p = 0,03) e história de DM (OR = 27, IC = 3,7-195,7 e p = 0,001). CONCLUSÃO: Marcadores do metabolismo glicídico e necrose miocárdica foram os melhores preditores de hiperglicemia em pacientes com infarto agudo do miocárdio.


BACKGROUND: Hyperglycemia in the acute phase of myocardial infarction is an important prognostic factor. However, its pathophysiology is not fully understood. OBJECTIVE: To analyze simultaneously the correlation between hyperglycemia and biochemical markers related to stress, glucose and lipid metabolism, coagulation, inflammation, and myocardial necrosis. METHODS Eighty patients with acute myocardial infarction were prospectively included. The following parameters were analyzed: blood glucose; stress hormones (cortisol and norepinephrine); glucose metabolism factors [glycated hemoglobin (HbA1c); insulin]; lipoproteins (total cholesterol, LDL, HDL, minimally modified electronegative LDL, and adiponectin); glycerides (triglycerides, VLDL and fatty acids); coagulation factors (factor VII, fibrinogen, plasminogen activator inhibitor-1); inflammation (high-sensitivity C reactive protein); and myocardial necrosis (CK-MB and troponin). Continuous variables were converted into degrees of relevance using fuzzy logic. RESULTS: Significant correlation was observed between hyperglycemia and glucose metabolism (p < 0.001), lipoproteins (p = 0.03), and necrosis factors (p = 0.03). In the multivariate analysis, only glucose metabolism (OR = 4.3; CI = 2.1-68.9; and p < 0.001) and myocardial necrosis (OR = 22.5; CI = 2-253; and p = 0.012) showed independent and significant correlation. For the analysis of the influence of history of diabetes mellitus, a regression model including only patients without diabetes mellitus was developed, and the results did not change. Finally, in the model adjusted for age, gender, and clinical variables (history of diabetes mellitus, hypertension and dyslipidemia), three variables maintained a significant and independent association with hyperglycemia: glucose metabolism (OR = 24.1; CI = 4.8-122.1; and p < 0.001), myocardial necrosis (OR = 21.9; CI = 1.3-360.9; and p = 0.03), and history of DM (OR = 27; CI = 3.7-195.7; and p = 0.001). CONCLUSION: Glucose metabolism and myocardial necrosis markers were the best predictors of hyperglycemia in patients with acute myocardial infarction.


Assuntos
Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Diabetes Mellitus/diagnóstico , Hiperglicemia/diagnóstico , Infarto do Miocárdio/sangue , Troponina/sangue , Biomarcadores/sangue , Coagulação Sanguínea/fisiologia , Creatina Quinase Forma MB/sangue , Diabetes Mellitus/sangue , Métodos Epidemiológicos , Hemoglobinas Glicadas/análise , Hiperglicemia/sangue , Inflamação/sangue , Insulina/sangue , Lipoproteínas/sangue , Infarto do Miocárdio/patologia , Necrose , Estresse Fisiológico/fisiologia
12.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 20(3): 397-404, jul.-set. 2010. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-574287

RESUMO

Em tempos recentes vêm ocorrendo grandes avanços no conhecimento da fisiopatologia principalmente por conta do tratamento antitrombóticos das síndromes isquêmicas miocárdica instabilização da placa aterosclerótica e consequente desencadeamento das síndromes isquêmica miocárdicas instáveis. Com os concomitantes avanços terapêuticos,principalmente por conta do tratamento antitrombótica das síndromes isquêmicas miocárdicas instáveis, tem-se conseguido melhorar de forma clara a evolução desses pacientes. Por outro lado, dentre os antitrombóticos, os agentes antiplaquetários têm papel de destaque. Sendo o objetivo principal da terapia antitrombótica nos pacientes com síndromes isquêmicas miocárdicas instáveis o melhor equilíbrio entre a redução de eventos isquêmicos e o risco de complicações hemorrágicas, diversos estudos clínicos com agentes antiplaquetários têm avaliado a possibilidade de aperfeiçoar esse equilíbrio, melhor entendendo a complexa relação entre inibição da agregação plaquetária, eventos isquêmicos e sangramento. Nesta revisão serão discutidos estudos recentes que testaram novos agentes antiplaquetários (prasugrel, ticagrelor e antagonista do receptor da trombina) desenvolvidos a partir da constatação de que o clopidogrel apresenta diversas limitações, como tempo longo para o início de sua ação e bloqueio da agregabilidade plaquetária relativamente pobre e muito variável de indivíduo para indivíduo.


There have been important advances regarding the pathophysiology process of atherosclerotic plaque instability and consequent triggering of acute coronary syndromes in recent times. Concomitant advances in the medical treatment, mainly due to antithrombotic therapy of acute coronary syndromes, have clearly improved the outcome of these patients. On the other hand, antiplatelet agents play a key role among antithrombotic agents. As the main goal of antithrombotic therapy in patients with acute coronary syndromes is a better balance between the reduction of ischemic events and the risk of bleeding complications, several clinical trials have evaluated antiplatelet agents to further improve this balance, and better understand the complex relationship between platelet aggregation inhibition, ischemic events and bleeding. This review will discuss recent studies testing new antiplatelet agents (prasugrel, ticagrelor and thrombin receptor antagonist), developed based on the observation that clopidogrel has several limitations, such as the long time for the onset of action, poor platelet aggregation inhibition and a high variability of response from one individual to another.


Assuntos
Humanos , Fibrinolíticos/uso terapêutico , Inibidores da Agregação Plaquetária/administração & dosagem , Isquemia Miocárdica/complicações , Isquemia Miocárdica/diagnóstico , Trombose/complicações , Trombose/diagnóstico
13.
In. Nicolau, José Carlos; Tarasoutchi, Flávio; Rosa, Leonardo Vieira da; Machado, Fernando de Paula. Condutas práticas em cardiologia. São Paulo, Manole, 2010. p.162-168.
Monografia em Português | LILACS | ID: lil-534679
14.
Clinics ; 64(6): 553-560, June 2009. graf, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-517934

RESUMO

INTRODUCTION: In elderly patients with acute myocardial infarction, very little is known about the role of surgical myocardial revascularization and percutaneous coronary intervention (invasive therapies - IT), especially in the context of long-term outcomes after hospital discharge. METHODS: We analyzed 1588 patients with MI who had been included prospectively in a databank and followed for up to 7.5 years. In this population, 548 patients were ¡Ý70 years old (elderly group - EG), and 1040 were <70 years of age (younger group - YG); 1088 underwent IT during hospitalization, and the remaining 500 were treated medically (conservative therapy - CT). Patients were monitored either by visit or by phone at least once a year. A standard questionnaire was administered to all patients. The impact of IT was analyzed with both non-adjusted and adjusted models. RESULTS: By the end of the follow-up period, the survival rates for the IT and CT groups were, respectively, 71.9% versus 47.2% in the global population (hazard ratio=0.55, P<0.001), 81.5% versus 66.6% in the YG (hazard ratio=0.68, P=0.018) and 48.8% versus 20.3% in the EG (hazard ratio=0.58, P<0.001). In the adjusted models, the hazard ratios were 0.62 (P<0.001) in the global population, 0.74 in the YG (P=0.073) and 0.64 (P=0.001) in the EG. CONCLUSION: Long-term follow-up of patients with myocardial infarction revealed that IT during the in-hospital phase was at least as effective in elderly patients as in younger patients.


Assuntos
Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Angioplastia Coronária com Balão/mortalidade , Ponte de Artéria Coronária/mortalidade , Infarto do Miocárdio/terapia , Fatores Etários , Seguimentos , Assistência de Longa Duração , Infarto do Miocárdio/mortalidade , Estudos Prospectivos , Fatores Sexuais , Taxa de Sobrevida , Resultado do Tratamento
15.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 19(2): 175-186, abr.-jun. 2009. tab
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: lil-525964

RESUMO

Grandes avanços ocorreram no conhecimento da fisiopatologia e no tratamento do infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST em tempos recentes; porém, a morbidade e a mortalidade dessa doença ainda são um grande desafio, apesar dos índices decrescentes observados a partir dos anos 60, quando do início da implantação das Unidades Coronárias de Terapia Intensiva. A partir da década de 80, credita-se a diminuição da mortalidade observada no infarto agudo do miocárdio, fundamentalmente, ao desenvolvimento dos métodos terapêuticos de recanalização/reperfusão coronária, inicialmente terapia fibrinolítica e, mais recentemente, intervenção coronária percutânea primária. Assim, promover a recanalização coronária precoce, seja mecânica (preferencialmente) ou farmacológica, permanece como o maior objetivo nos pacientes com infarto agudo do miocárdio até 12 horas de evolução. Por outro lado,...


Assuntos
Humanos , Fibrinolíticos/administração & dosagem , Infarto do Miocárdio/complicações , Infarto do Miocárdio/diagnóstico , Fatores de Risco
16.
Arq. bras. cardiol ; 91(6): 377-381, dez. 2008. graf, tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-501794

RESUMO

FUNDAMENTO: Pouco se sabe, principalmente em nosso meio, sobre a influência dos planos de saúde na evolução a longo prazo pós-infarto agudo do miocárdio (IAM). OBJETIVO: Avaliar a evolução de pacientes com IAM usuários do SUS ou de outros convênios. MÉTODOS: Foram analisados 1588 pacientes com IAM (idade média de 63,3 ± 12,9 anos, 71,7 por cento homens), incluídos de forma prospectiva em banco de dados específico, e seguidos por até 7,55 anos. Deste total, 1003 foram alocados no "grupo SUS" e 585 no "outros convênios". Qui-quadrado, log-rank e Cox ("stepwise") foram aplicados nas diferentes análises estatísticas. O modelo multivariado a longo prazo, com mortalidade como variável dependente, incluiu 18 variáveis independentes. RESULTADOS: As mortalidades hospitalares nos grupos "outros convênios" e "SUS" foram de 11,4 por cento e 10,3 por cento, respectivamente (P=0,5); a longo prazo, as chances de sobrevivência nos grupos foram, respectivamente, de 70,4 por cento ± 2,9 e 56,4 por cento ± 4,0 (P=0,001, "hazard-ratio"=1,43, ou 43 por cento a mais de chance de óbito no grupo "SUS"). No modelo ajustado, o grupo "SUS" permaneceu com probabilidade significativamente maior de óbito (36 por cento a mais de chance, P=0,005), demonstrando-se ainda que cirurgia de revascularização miocárdica e angioplastia melhoraram o prognóstico dos pacientes, ao passo que idade e história de infarto prévio, diabete ou insuficiência cardíaca, pioraram o prognóstico dos mesmos. CONCLUSÃO: Em relação a usuários de outros convênios, o usuário SUS apresenta mortalidade similar durante a fase hospitalar, porém tem pior prognóstico a longo prazo, reforçando a necessidade de esforços adicionais no sentido de melhorar o nível de atendimento destes pacientes após a alta hospitalar.


BACKGROUND: Little is known, especially in our country, about the influence of health insurance plans on the long term outcome of patients after acute myocardial infarction (AMI). OBJECTIVE: To assess the outcome of patients with AMI who are covered by the National Health System (SUS) or other health insurance plans. METHODS: We analyzed 1,588 patients with AMI (mean age of 63.3 + 12.9 years, 71.7 percent male) who were included prospectively into a specific database and followed up for up to 7.55 years. Of this total, 1,003 were placed in the "SUS" group and 585 in the "other insurance plans" group. We applied chi-square, log-rank and Cox (stepwise) to the different statistical analyses. The long term multivariate model with mortality as a dependent variable included 18 independent variables. RESULTS: In-hospital mortality rates in the "other insurance plans" and "SUS" groups were 11.4 percent and 10.3 percent, respectively (p = 0.5); in the long term, survival chances in the groups were respectively, 70.4 percent + 2.9 and 56.4 percent + 4.0 (p = 0.001, hazard-ratio = 1.43, or a 43 percent higher chance of death in the "SUS" group). In the adjusted model, the "SUS" group had a significantly higher chance of death (a 36 percent higher chance, p = 0.005). Surgical revascularization and angioplasty improved the prognosis of these patients, whereas age and previous history of infarction, diabetes or heart failure worsened the prognosis. CONCLUSIONS: Relative to patients with other insurance plans, SUS users present similar mortality rates during hospital stay, but their prognosis is worse in the long term, thus reinforcing the need for additional efforts to improve the care provided to these patients after hospital discharge.


Assuntos
Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Seguro Saúde , Infarto do Miocárdio/mortalidade , Programas Nacionais de Saúde , Brasil/epidemiologia , Métodos Epidemiológicos , Mortalidade Hospitalar , Infarto do Miocárdio/diagnóstico , Infarto do Miocárdio/terapia , Alta do Paciente , Prognóstico , Resultado do Tratamento
17.
Arq. bras. cardiol ; 87(3): 254-259, set. 2006. graf, tab
Artigo em Português, Inglês | LILACS | ID: lil-436184

RESUMO

OBJETIVO: Analisar os fatores pré-operatórios preditores de mortalidade, em pacientes submetidos à RM nos primeiros 30 dias após infarto agudo do miocárdio (IAM). MÉTODOS: Entre 3/1998 e 7/2002, foram incluídos, consecutiva e prospectivamente, em um banco de dados, 753 pacientes com IAM, sendo que 135 (17,9 por cento) foram submetidos à revascularização miocárdica (RM) isolada e incluídos neste estudo. Estudaram-se os seguintes fatores prognósticos, através de análise multivariada: idade, sexo, diabete, história de IAM, RM ou angioplastia (ATC), localização do IAM, IAM Q, uso de fibrinolítico, intervalo entre o IAM e a cirurgia, presença de complicações no pré-operatório. RESULTADOS: A mortalidade hospitalar global foi de 6,7 por cento, variando de 12,5 por cento nos pacientes portadores de complicações pré-operatórias a 1,4 por cento naqueles sem complicações. Tiveram correlação estatisticamente significante com a mortalidade pós-operatória apenas história prévia de angioplastia (p=0,037) e choque cardiogênico (p=0,002). Em contrapartida, o uso de trombolítico na abordagem inicial do IAM apresentou correlação negativa com a mortalidade (p=0,035). CONCLUSÃO: A RM na fase aguda do IAM é um procedimento que apresenta mortalidade cirúrgica distinta, na dependência da condição clínica pré-operatória do paciente. Dentre os fatores analisados, a presença de choque cardiogênico pré-operatório e história de angioplastia prévia determinaram pior prognóstico neste grupo de pacientes.


OBJECTIVE: To assess preoperative predictors of mortality in patients undergoing coronary artery bypass grafting (CABG) within the first 30 days of acute myocardial infarction (AMI). METHODS: Between March 1998 and July 2002, 753 AMI patients were consecutively and prospectively entered into a database, 135 (17.9 percent) of whom underwent isolated CABG and were enrolled in this study. The following prognostic factors were assessed by multivariate analysis: age, gender, diabetes, history of previous AMI, CABG or coronary angioplasty (PTCA), anterior infarct location, Q-wave AMI, the use of fibrinolytics, elapsed time from AMI to the procedure, and presence of complications in the preoperative period. RESULTS: Overall in-hospital mortality was 6.7 percent, ranging from 12.5 percent in patients with preoperative complications to 1.4 percent in those with no complications. Only history of previous angioplasty (p = 0.037) and cardiogenic shock (p = 0.002) showed a statistically significant correlation with postoperative mortality. The use of thrombolytics, on the other hand, in the initial management of AMI showed a negative correlation with mortality (p = 0.035). CONCLUSION: CABG in the acute phase of MI is associated with distinct operative mortality, depending on the patientÆs preoperative clinical condition. Among those factors analyzed, preoperative cardiogenic shock and history of previous angioplasty were predictive of worse prognosis in this group of patients.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso de 80 Anos ou mais , Ponte de Artéria Coronária/métodos , Mortalidade Hospitalar , Infarto do Miocárdio/cirurgia , Análise Multivariada , Infarto do Miocárdio/mortalidade , Prognóstico , Estudos Prospectivos , Fatores de Risco
18.
São Paulo; s.n; 2003. [116] p. tab.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-405113

RESUMO

O presente estudo analisou, em 236 pacientes com diagnóstico de infarto agudo do miocárdio, a correlação entre presença ou não de aspectos angiográficos sugestivos de rotura da placa aterosclerótica e 49 variáveis prognósticas clínicas, laboratoriais e hemodinâmicas. Estes 236 pacientes incluídos foram divididos de acordo com presença 52 por cento ou ausência 48 por cento de aspecto compatível com rotura da placa aterosclerótica à angiografia. Os melhores preditores de rotura da placa foram: presença de trombo e grau de estenose na artéria culpada, cor branca, IAM prévio, IAM com comprometimento de ventrículo direito, idade e menor quantidade de derivações com supradesnível do segmento ST.This study analyzed, in 236 patients with acute myocardial infarction, the correlation between the occurence of plaque rupture (angiographic aspect) and 49 clinical, eletrocardiographic and hemodynamic variables. The patients were divided according to the presence 52 per cent or absence 48 per cent of angiographic aspects compatible to ruptured plaque. The best predictors of angiographic aspects of plaque rupture were: presence of thrombus and residual stenosis at the culprit coronary artery, white ethnic group, previous acute myocardial infarction, right ventricule infarction, age and fewer ECG leads with ST elevation...


Assuntos
Humanos , Masculino , Idoso , Angiografia Coronária/métodos , Arteriosclerose/etiologia , Infarto do Miocárdio/diagnóstico , Prognóstico , Função Ventricular Direita
19.
Arq. bras. cardiol ; 78(1): 114-121, Jan. 2002. ilus, graf
Artigo em Português, Inglês | LILACS | ID: lil-301424

RESUMO

A woman aged 98 years entered the tertiary hospital service with a picture of acute myocardial infarction of the extensive anterior wall, which began 4 hours earlier. Due to the large myocardial risk area suggested by the electrocardiogram, the patient was taken to the hemodynamics laboratory for the performance of emergency coronary arteriography, which revealed occlusion in the proximal third of the anterior descending artery. Primary angioplasty followed by stent grafting was successfully performed. The patient had a satisfactory evolution (Killip I) and was discharged from the hospital on the seventh postinfarction day. We discuss here aspects of thrombolysis and coronary percutaneous interventions in the aged


Assuntos
Humanos , Feminino , Idoso , Angioplastia Coronária com Balão , Infarto do Miocárdio , Idoso de 80 Anos ou mais , Eletrocardiografia , Stents
20.
Rev. bras. hipertens ; 6(1): 38-41, jan.-mar. 1999.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-236163

RESUMO

A hipertensão arterial sistêmica é, juntamente com dislipidemia e tabagismo, um dos três fatores de risco mais importantes para desenvolvimento de infarto agudo do miocárdio. Em pacientes com infarto do miocárdio, a prevalência de hipertensão arterial chega a 37 por cento. Nesta revisão, analisam-se semelhanças e diferenças entre hipertensos e normotensos com infarto agudo do miocárdio, no que se refere a diagnóstico, terapêutico e prognóstico. Ao final, conclui-se que a presença de hipertensão arterial tem evidentes implicações diagnósticas e terapêuticas, piorando o prognóstico desses indivíduos, tanto o curto como o longo prazos.


Assuntos
Humanos , Hipertensão/complicações , Infarto do Miocárdio/complicações , Infarto do Miocárdio/mortalidade , Disfunção Ventricular/fisiopatologia , Hipertensão/fisiopatologia , Prognóstico , Fatores de Risco
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