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1.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 40(7): 379-383, July 2018. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-959016

RESUMO

Abstract Objective Perineal trauma is a negative outcome during labor, and until now it is unclear if the maternal position during the second stage of labormay influence the risk of acquiring severe perineal trauma. We have aimed to determine the prevalence of perineal trauma and its risk factors in a low-risk maternity with a high incidence of upright position during the second stage of labor. Methods A retrospective cohort study of 264 singleton pregnancies during labor was performed at a low-risk pregnancymaternity during a 6-month period. Perineal trauma was classified according to the Royal College of Obstetricians and Gynecologists (RCOG), and perineal integrity was divided into three categories: no tears; first/ second-degree tears + episiotomy; and third and fourth-degree tears. A multinomial analysis was performed to search for associated factors of perineal trauma. Results From a total of 264 women, there were 2 cases (0.75%) of severe perineal trauma, which occurred in nulliparous women younger than 25 years old. Approximately 46% (121) of the women had no tears, and 7.95% (21) performed mediolateral episiotomies. Perineal trauma was not associated with maternal position (p = 0.285), health professional (obstetricians or midwives; p = 0.231), newborns with 4 kilos or more (p = 0.672), and labor analgesia (p = 0.319). The multinomial analysis showed that white and nulliparous presented, respectively, 3.90 and 2.90 times more risk of presenting perineal tears. Conclusion The incidence of severe perineal trauma was low. The prevalence of upright position during the second stage of labor was 42%. White and nulliparous women were more prone to develop perineal tears.


Resumo Objetivo O trauma perineal é um desfecho negativo durante o parto, e é incerto, até omomento, se a posiçãomaternal durante o período expulsivo pode influenciar o risco de evoluir com trauma perineal severo. Nós objetivamos determinar a prevalência de trauma perineal e seus fatores de risco em uma maternidade de baixo risco com alta prevalência de posição vertical durante o período expulsivo. Métodos Um estudo de coorte retrospectivo de 264 gestações únicas durante o trabalho de parto foi realizado durante 6 meses consecutivos. O trauma perineal foi classificado de acordo com o Royal College of Obstetricianns and Gynecologists (RCOG). A integridade perineal foi dividida em três categorias: períneo íntegro; trauma perineal leve (primeiro e segundo graus + episiotomia); e trauma perineal severo (terceiro e quarto graus). Uma análise multinomial foi realizada para buscar variáveis associadas ao trauma perineal. Resultados De um total de 264 mulheres, houve 2 casos (0,75%)de trauma perineal severo m nulíparas com menos de 25 anos. Aproximadamente 46% (121) das mulheres não tiveram trauma perineal e 7,95% (21) realizaram episiotomias mediolaterais. Não houve correlação do trauma perineal com a posição de parto (p = 0,285), tipo de profissional que realizou o parto (p = 0,231), recém-nascidos com 4.000 gramas ou mais (p = 0,672), e presença de analgesia de parto (p = 0,319). Uma análise multinomial evidenciou que mulheres brancas e nulíparas apresentaram, respectivamente, um risco 3,90 e 2,90 vezes maior de apresentar trauma perineal. Conclusão A incidência de trauma perineal severo foi baixa. A prevalência de parto vertical durante o período expulsivo foi de 42%. Mulheres brancas e nulíparas foram mais suscetíveis a apresentar trauma perineal.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Períneo/lesões , Segunda Fase do Trabalho de Parto , Lacerações/etiologia , Posicionamento do Paciente/métodos , Posicionamento do Paciente/estatística & dados numéricos , Complicações do Trabalho de Parto/etiologia , Prevalência , Estudos Retrospectivos , Fatores de Risco , Estudos de Coortes , Medição de Risco , Lacerações/epidemiologia , Complicações do Trabalho de Parto/epidemiologia
2.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 28(9): 557-564, set. 2006.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-445945

RESUMO

Grávidas podem depender do uso de medicações para minimizar os agravos da doença preexistente. A gravidez, por si só, pode causar situações que comprometem o bem-estar materno, como náuseas e vômitos, as quais necessitam de tratamento. O obstetra deve estar atento à transferência placentária de drogas e à exposição do feto a agentes teratogênicos ou tóxicos, que podem comprometer o seu desenvolvimento ou mesmo sua vida futura.O transporte através da placenta envolve o movimento de moléculas entre três compartimentos: sangue materno, citoplasma do sinciciotrofoblasto e sangue fetal. Esse movimento pode ocorrer pelos seguintes mecanismos: difusão simples, difusão facilitada, transporte ativo, bombas classe P, V, F e grande família ABC e endocitose. Com o uso de anticonvulsivantes a incidência de malformações maiores em recém-nascidos expostos é de 4 a 6 por cento, comparado com 2 a 4 por cento na população geral. A politerapia é mais lesiva, especialmente se o ácido valpróico e a hidantoína fazem parte da associação. Para as pacientes epilépticas clinicamente assintomáticas há dois anos recomenda-se a suspensão da drogas em uso, porém se apresentam crises, torna-se prudente consultar neurologista para discussão da terapia anticonvulsivante com melhores benefícios e menores efeitos colaterais. Os anestésicos locais e os opióides são largamente utilizados durante a resolução da gestação. A lidocaína utilizada como anestésico por via perineal para episiotomia, na dose fixa de 400 mg, apresenta alta concentração plasmática materna e alta taxa de transferência placentária no momento do nascimento, que vem alertar para o cuidado no uso de doses repetidas. A bupivacaína administrada por via epidural representa anestésico seguro, apresentando-se na forma racêmica e com transferência placentária em torno de 30 por cento. A fentanila, anestésico opióide, utilizado por via epidural na resolução por cesariana, na dose fixa de 0,10 mg, apresenta alta...


Pregnant women may depend on the use of medications to minimize the problems caused by preexisting disease, and pregnancy itself can cause situations that compromise the maternal well-being and that require treatment. The obstetrician should be aware of the placental transfer of drugs and of fetal exposure to teratogenic or toxic agents that might compromise the development of the fetus or even its future life.Transport through the placenta involves the movement of molecules between three compartments: maternal blood, cytoplasm of the syncytiotrophoblast, and fetal blood. This movement can occur through the following mechanisms: simple diffusion, facilitated diffusion, active transport, class P, V, F and large ABC family pumps, and endocytosis. With the use of anticonvulsants the incidence of major malformations in exposed newborns is 4 to 6 percent, compared to 2 to 4 percent in the general population. Multidrug treatment is more damaging, especially when valproic acid and hydantoin are part of the combination. The recommendation for epileptic patients who have been clinically asymptomatic for two years is to discontinue the drugs they are taking. However, if seizures occur it is advisable to consult a neurologist to discuss anticonvulsant therapy with better benefits and less side effects.Local anesthetics and opioids are extensively used during the resolution of pregnancy. Lidocaine applied by the perineal route for episiotomy at a fixed dose of 400 mg presents a high concentration in maternal plasma and a high rate of placental transfer at the time of birth, with the need for caution regarding the use of repeated doses. Bupivacaine administered by the epidural route is a safe anesthetic which is present in the racemic form and has a placental transfer of about 30 percent. Fentanyl, an opioid anesthetic used by the epidural route in resolution of cesarean section at the fixed dose of 0.10 mg, presents high rates of placental transfer...


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Anormalidades Induzidas por Medicamentos , Anestésicos/efeitos adversos , Anticonvulsivantes/efeitos adversos , Troca Materno-Fetal
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