Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Rio de Janeiro; IPEA; 2021. 33 p. ilus, graf.(Texto para Discussão / IPEA, 2684).
Monografia em Português | ECOS, LILACS | ID: biblio-1347959

RESUMO

O objetivo deste estudo é investigar a evolução de três dimensões relevantes da desigualdade brasileira no mercado de trabalho, gênero, raça/cor e idade, no período de 2012 a 2020. Mais especificamente, analisa-se como essas estatísticas foram afetadas pela crise associada à pandemia da Covid-19. A partir de dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), encontra-se as desigualdades nas taxas de participação, desemprego, ocupação e informalidade não se reduzem durante a crise. Ao contrário, observa-se a ampliação do diferencial, como é o caso da taxa de ocupação por raça/cor e idade. Os resultados indicam ainda aumento intenso nas chances de sair da condição de ocupado para inatividade e redução das chances de conseguir um emprego. Importante notar que mesmo ao se controlar por outras características pessoais ou do posto de trabalho, as mulheres, os negros e os jovens possuem maiores chances de perder a ocupação. No entanto, esta desvantagem não é uma característica somente da crise de 2020.


The aim of this study is to investigate three relevant dimensions of Brazilian inequality in the labor market, gender, race and age, in the period 2012-2020. More specifically, we analyze how these statistics were affected by the crisis due to Covid-19. It is observed that inequalities in participation, unemployment, occupation and informality rates are not reduced during the 2020 crisis. On the contrary, there is an increase in the difference of employment to population ratio by race and age. The results also indicate that 2020 is characterized by an unusual increase in the chances of job loss and a reduction in the chances of getting a job. It is important to note that even when controlling for other personal or job characteristics, women, blacks and young people are more likely to lose their jobs. Nonetheless, this disadvantage is not specific of the 2020 crisis.


Assuntos
Fatores Socioeconômicos , Infecções por Coronavirus , Mercado de Trabalho
2.
Rev. bras. estud. popul ; 35(1): e0063, 2018. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-990750

RESUMO

O objetivo deste artigo é documentar as tendências na alocação do tempo no Brasil entre 2001 e 2015. Em particular, pretende-se analisar a evolução das jornadas semanais de trabalho no mercado e em afazeres domésticos, além do tempo semanal dedicado ao lazer. A análise é feita por gênero e tem como base a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os resultados revelam que os homens desfrutam de mais horas de lazer do que as mulheres, ainda que haja uma tendência de redução dessa diferença ao longo do tempo. Há uma elevação do tempo dedicado ao lazer para ambos os sexos, mas este aumento se dá de forma mais acentuada para as mulheres. Os resultados mostram ainda que a ampliação do número de horas de lazer ao longo do período foi ocasionada por razões diversas entre homens e mulheres. Para eles, a elevação do lazer (de quatro horas semanais) pode ser explicada pela redução expressiva nas horas trabalhadas no mercado, enquanto para elas, o ganho de sete horas semanais de lazer deve-se à redução nas horas dedicadas aos afazeres domésticos.


In this study, we document trends in the allocation of time by gender in Brazil. In particular, we analyze trends in market working hours, home working hours (household chores), and leisure times in Brazil between 2001 and 2015. The analysis was done by gender, and is based on the National Household Survey (PNAD). Results show men enjoy more leisure time than women, although this difference is decreasing over time. For both men and women, there is an increase in leisure time. Specifically, we show that leisure for men increased by 4 hours per week (driven by a decline in market working hours) whereas the increase amounted to 7 hours per week for women (driven by a decline in domestic production working hours).


El objetivo de este estudio es documentar las tendencias en la distribución del tiempo por género en Brasil entre 2001 y 2015. En particular, se analizan la evolución de las jornadas semanales de trabajo en el mercado y en las tareas domésticas, además del tiempo semanal dedicado al ocio. El análisis se hace por sexo y toma como base la encuesta nacional de hogares (PNAD por sus siglas en portugués). Los resultados muestran que los hombres brasileros disfrutan de más horas de ocio que las mujeres, aunque haya una tendencia a la reducción de esta diferencia a lo largo del tiempo. Hay un aumento del tiempo dedicado al ocio tanto en hombres como en mujeres, aunque de forma más acentuada en estas últimas. En concreto, los resultados muestran además que el aumento del número de horas a lo largo del período de estudio fue ocasionado por razones diferentes entre hombres y mujeres. Para los hombres, el aumento del tiempo de ocio (de cuatr horas semanales) puede explicarse por la reducción significativa de las horas tabajadas en el mercado, mientras que, para las mujeres este aumento (siete horas semanales) se explicaría por la reducción del tiempo dedicado a las tareas domésticas.


Assuntos
Humanos , Mulheres Trabalhadoras , Jornada de Trabalho , Atividades de Lazer , Brasil , Carga de Trabalho , Pesquisa Empírica , Recursos Humanos
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA