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RECIIS (Online) ; 15(3): 580-596, jul.-set. 2021. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1342671

RESUMO

Neste artigo, investigamos os modos como o jornalismo enquadra narrativas testemunhais de estupro publicadas na última década na seção 'Eu, leitora' da revista Marie Claire brasileira. A partir de uma análise textual narrativa, cotejada com estudos de trauma e testemunho e com estudos feministas, buscamos problematizar a maneira como o jornalismo lida com o testemunho. Dialogamos com o conceito de fait divers e sua presença no jornalismo dito feminino para compreender os modos como Marie Claire enquadra esses relatos. Concluímos que a revista opera ambiguamente em relação à verdade testemunhal das feridas traumáticas dessas mulheres, ao mesmo tempo se aproximando e se afastando delas, por meio de estratégias narrativas e editoriais.


In this article, we investigate how the journalism frames narratives of testimonies about rapes published in the last decade in the 'Eu, leitora' section of the Brazilian Marie Claire magazine. By means of a narrative textual analysis, compared with testimony and trauma studies as well as feminist studies, we seek to problematize the way journalism deals with testimony. We dialogue with the concept of fait divers and its presence in so-called female journalism to understand how Marie Claire frames these reports. We conclude that the magazine operates ambiguously with regard to the testimony truth of the traumatic wounds of these women, at the same time approaching and moving away from them, through narrative and editorial strategies.


En este artículo investigamos cómo el periodismo encuadra las narrativas testimoniales de violación publicadas en la última década en la sección de 'Eu, leitora' de la revista brasileña Marie Claire. A partir de un análisis textual narrativa, comparado con estudios del trauma y del testimonio y con estudios feministas, buscamos problematizar la forma cómo el periodismo aborda el testimonio. Dialogamos con el concepto de fait divers y su presencia en el llamado periodismo femenino para entender las formas cómo Marie Claire enmarca esas narraciones. Concluimos que la revista opera de manera ambigua con relación a la verdad testimonial de las heridas traumáticas de esas mujeres, al mismo tiempo acercándose y alejándose de ellas, a través de estrategias narrativas y editoriales.


Assuntos
Humanos , Publicações Periódicas como Assunto , Estupro , Jornalismo , Estudos de Gênero , Relatos de Casos , Vítimas de Crime , Violência contra a Mulher , Violência de Gênero
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