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1.
Rev. bras. oftalmol ; 68(6): 332-337, nov.-dez. 2009. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-543764

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar a microbiota conjuntival em olhos com disfunção do filme lacrimal, e a modificação desta microbiota após a colocação de plug de silicone no canalículo inferior. MÉTODOS: Série de casos intervencionais não comparativos para avaliar 68 olhos de 41 pacientes com disfunção do filme lacrimal, durante o período de 2002 a 2007, na Universidade Federal de São Paulo. Todos os pacientes foram submetidos à colheita de amostras de raspado conjuntival de fundo-de-saco inferior para cultivo em Brain heart infusion broth. Os vinte e dois pacientes submetidos à colocação de plug de silicone repetiram a colheita de raspado conjuntival um mês após o procedimento. RESULTADOS: Dos 68 olhos avaliados, 47 apresentaram crescimento bacteriano nas amostras colhidas. Nove diferentes espécies de bactérias foram identificadas: Staphylococcus coagulase negativa em 66,66 por cento, Staphylococcus aureus em 13,72 por cento, Corynebacterium sp em 5,86 por cento, Enterobacter aerogenes em 3,92 por cento, Streptococcus hemolítico do grupo viridans em 1,96 por cento, Serratia sp em 1,96 por cento, Alcaligenes xylosoxidans spp em 1,96 por cento, Corynebacterium xerosis em 1,96 por cento, e Proteus mirabilis em 1,96 por cento. Staphylococcus coagulase negativa (SCN) foi o microrganismo mais frequentemente isolado tanto antes quanto após o plug de silicone. A sensibilidade do SCN à Oxacilina antes da colocação do plug era de 87,50 por cento, e, após, de 73,68 por cento. CONCLUSÃO: A microbiota em olhos com disfunção do filme lacrimal é bastante semelhante à encontrada em olhos normais. A resistência de SCN à Oxacilina foi um pouco maior após o implante do plug de silicone.


PURPOSE: To evaluate conjunctival microbiota in eyes with tear film dysfunction and its modification after punctal occlusion with silicone plug. METHODS: Non comparative interventional case series study to evaluate 68 eyes of 41 patients with tear film dysfunction, from 2002 to 2007, followed in Federal University of Sao Paulo. Samples for culture were all obtained from conjunctival swabs and inoculated in Brain heart infusion broth (BHI broth). Twenty two patients that undergone punctal plug occlusion repeated culture procedure one month after plug insertion. RESULTS: 47 of the 68 eyes evaluated had positive culture in their samples. Nine different types of bacteria were identified: Coagulase negative Staphylococcus in 66,66 percent, Staphylococcus aureus, in 13,72 percent, Corynebacterium sp, in 5,86 percent, Enterobacter aerogenes, in 3,92 percent, Streptococcus hemolítico do grupo viridans, in 1,96 percent, Serratia sp, in 1,96 percent, Alcaligenes xylosoxidans spp, in 1,96 percent, Corynebacterium xerosis, in 1,96 percent, and Proteus mirabilis in 1,96 percent. Coagulase negative Staphylococcus (CNS) was the most frequently isolated microorganism before and after punctal occlusion. CNS sensibility to Oxacilin before plug insertion was 87,50 percent, and after, 73,68 percent. CONCLUSION: Microbiota found in eyes with tear film dysfunction seems to be similar to that found in normal eyes. CNS resistance to oxacilin was slightly higher after silicone plug insertion.


Assuntos
Elastômeros de Silicone , Infecções Estafilocócicas , Síndromes do Olho Seco/microbiologia , Lágrimas , Túnica Conjuntiva/microbiologia
2.
Arq. bras. oftalmol ; 71(1): 49-51, jan.-fev. 2008.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-480016

RESUMO

PURPOSE: To report the efficacy and safety of green laser photocoagulation for threshold retinopathy of prematurity (ROP). METHODS: We reviewed the clinical records of the neonates who had undergone green laser photocoagulation for threshold ROP at the Federal University of Pernambuco in Brazil between January 2004 and January 2006. All procedures were conducted with local anesthetic drops. The neonates were monitored throughout the procedure by a neonatologist. A frequency-doubled solid state laser, diode-pumped, with 532 nm wavelength was used. The presence of tunica vasculosa lentis or cataract were excluded before laser treatment. The following preoperative data were obtained for each patient: age, birth weight and the grade of ROP. Postoperative data included complications associated with the laser treatment, grade of ROP and evaluation whether further surgery was necessary due to failure of laser photocoagulation. RESULTS: Twenty-two neonates underwent photocoagulation with green laser for threshold ROP. A total of 31 eyes were included in the study. The mean gestational age was 30 ± 3 weeks and the mean birth weight was 1120 ± 490 g. Regression of the disease after laser therapy was observed in 30 eyes (96.7 percent). Despite treatment one eye presented stage 4A. Only 7 eyes required repetitive laser therapy. No adverse effects such as burning anterior segment tissues or bleeding in the anterior chamber occurred. No posterior segment side-effects were observed. Cataract formation was not observed at the last follow-up examination. CONCLUSIONS: Green laser photocoagulation remains an effective and safe alternative to red laser photocoagulation and to cryotherapy in the treatment of threshold ROP.


OBJETIVOS: Avaliar a eficácia e segurança da fotocoagulação com laser verde na retinopatia da prematuridade (ROP) limiar. MÉTODOS: Foram revisados prontuários dos neonatos submetidos à fotocoagulação com laser verde para ROP limiar, na Universidade Federal de Pernambuco, entre janeiro 2004 e janeiro 2006. Tratamento foi realizado com anestesia tópica, sob monitorização de neonatologistas. Foi utilizado laser verde de estado sólido com diodo de freqüência dobrada de 532 nm. Presença de túnica vasculosa lentis ou catarata foi excluída antes do tratamento. Foram obtidos os seguintes dados pré-operatórios: idade, peso ao nascer e estágio da ROP. Dados pós-operatórios incluíram complicações associadas com o tratamento, estágio da ROP e avaliação da necessidade de cirurgia por falha do tratamento com fotocoagulação. RESULTADOS: Vinte e dois neonatos foram submetidos à fotocoagulação com laser verde para ROP limiar. Um total de 31 olhos foi incluído no estudo. A idade gestacional média foi de 30 ± 3 semanas e a média do peso ao nascer foi de 1120 ± 490 g. Regressão da doença após terapia com laser foi observada em 30 olhos (96,7 por cento). Apesar do tratamento um olho evoluiu para estágio 4A. Apenas 7 olhos precisaram de mais uma sessão de laser. Não houve efeitos adversos na câmara anterior como queimaduras ou sangramentos. Também não foram observados efeitos colaterais no segmento posterior. Formação de catarata não foi observada até o final do acompanhamento. CONCLUSÕES: A fotocoagulação com laser verde é uma alternativa efetiva e segura à fotocoagulação com laser vermelho e à crioterapia para o tratamento da ROP limiar.


Assuntos
Humanos , Recém-Nascido , Fotocoagulação a Laser/métodos , Retinopatia da Prematuridade/cirurgia , Seguimentos , Fotocoagulação a Laser/efeitos adversos , Resultado do Tratamento
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