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1.
Reprod. clim ; 23(3): 99-104, jul.-set. 2008.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-506171

RESUMO

Os padrões atuais de beleza têm estimulado o uso de complexos emagrecedores, principalmente por mulheres em idade reprodutiva. Como uma grande parte das gestações não é planejada, esta conduta pode resultar em dano para o embrião/feto. Este trabalho analisa os efeitos dos componentes dessas formulações na gravidez. Foi feita uma revisão da literatura, consultando a bibliografia da área e os bancos de dados PubMed, MedLine, ScienceDirect e Micromedex. Os complexos emagrecedores contêm estimulantes do sistema nervoso central- os anorexígenos (derivados da anfetamina, como femproporex) e os antidepressivos (fluoxetina); depressores do sistema nervoso central (benzodiazepínicos); diuréticos, e produtos de origem vegetal. Os fármacos derivados da anfetamina não devem ser teratogênícos, mas o femproporex demonstrou efeitos adversos na implantação. Já fluoxetina promove a síndrome de abstinência neonatal, enquanto o diazepam pode causar fendas orais, baixo peso ao nascer e mudanças neurocomportamentais. Diuréticos, como furosemida, provocaram anomalias esqueléticas em ratos pela depleção de potássio, e o hidroclorotiazida causa complicações na mãe e no feto. Atualmente, há poucos estudos sobre a segurança no uso das plantas medicinais. Por causa dos diversos efeitos sobre o embrião/feto, as mulheres que fazem uso de complexos emagrecedores devem ser alertadas para os riscos em caso de concepção.


Assuntos
Humanos , Feminino , Depressores do Apetite/efeitos adversos , Depressores do Apetite/toxicidade , Gravidez , Plantas Medicinais/efeitos adversos
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