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Rev. patol. trop ; 35(1): 37-57, jan.-abr. 2006. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-432232

RESUMO

Dengue é hoje a arbovirose mais importante no mundo e seu controle está restrito, basicamente, ao combate ao principal vetor, o Aedes aegypti. As ações têm como foco a aplicação de inseticidas químicos sintéticos que possuem ação rápida e eficaz no combate, porém são altamente tóxicos para os mamíferos e o meio ambiente. Seu uso tem induzido ao desenvolvimento de resistênciado mosquito. Produtos naturais provenientes de plantas poderão representar alternativas às medidas de controle em razão de sua baixa toxicidade para os mamíferos e da ausência de impacto ambiental. Neste estudo, são apresentadas as alterações morfo-histológicas e a atividade larvicida do extrato bruto etanólico (e.b.e.)da casca do fruto de Sapindus saponaria sobre o A. aegypti, visando ao controle desse mosquito. Larvas de terceiro estádio foram submetidas a diferentes concentrações do e.b.e, obtido da casca do fruto de S. saponaria, previamente solubilizado em água, onde permaneceram por até 48 horas. As larvas que atingiram estado letárgico foram coletadas e fixadas em paraformaldeído, incluídas em resina, seccionadas e as lâminas coradas pela técnica de hematoxilina-eosina e analisadas por microscopia de luz. A CL99 do e.b.e. da casca do fruto de S. saponaria sobre larvas de A. aegypti foi de 134,1 ppm. Os efeitos tóxicos desse e.b.e. foram observados em concentrações subletais e as três regiões do mesêntero apresentaram várias alterações histopatológicas: destruição total ou parcial das células, alta vacuolização do citoplasma, hipersecreção das células epiteliais e pavimentação do epitélio. Essas alterações celulares evidenciam o mecanismo de ação do e.b.e. de S. saponaria sobre larvas de A. aegypti.


Assuntos
Animais , Humanos , Aedes , Dengue/prevenção & controle , Fitoterapia , Sapindus
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