RESUMO
O hipertireoidismo está associado a uma fraqueza muscular generalizada que é parte da manifestação clínica inicial de cerca de 80 por cento dos pacientes. A recuperação da performance muscular esquelética durante o tratamento do hipertireoidismo depende tanto do aumento da massa muscular quanto da melhoria da função intrínseca da musculatura esquelética. Por outro lado, o treinamento contra resistência aumenta a força e a endurance muscular em diferentes grupos de indivíduos. O objetivo do presente trabalho foi avaliar o efeito deste tipo de treinamento sobre a recuperação da função muscular esquelética de pacientes portadores de hipertireoidismo. Os pacientes, atendidos no ambulatório de endocrinologia, diagnosticados clínica e laboratorialmente com doença de Graves, foram submetidos, antes do tratamento e quatro meses após, a medidas antropométricas e testes de força máxima e endurance musculares (sustentando 30 por cento da carga máxima) de quatro movimentos [handgrip esquerdo (HE) e direito (HD), legpress (LEG), flexão plantar de tornozelo (FTP) e supino reto (SR)]. Após a avaliação inicial, os pacientes foram divididos em dois grupos: 1) controle (GC ð tratamento medicamentoso) e 2) treinamento (GT ð acrescentado treinamento contra resistência individualizado 2X/semana). Os resultados (GC, n = 3; GT, n = 4; todas do sexo feminino) mostram... Os autores concluem que o treinamento contra resistência parece favorecer aumento da massa e da performance muscular esquelética em pacientes com hipertireoidismo
Assuntos
Humanos , Composição Corporal , Doença de Graves/diagnóstico , Doença de Graves/terapia , Terapia por Exercício , Hipertireoidismo , Atrofia Muscular , Músculo Esquelético/fisiopatologiaRESUMO
A hipertensäo arterial primária tem provavelmente uma determinaçäo genética, independentemente de raças. Entretanto, os mecânismos patogênicos através dos quais esses genes se expressaräo fenotipicamente dependem, de um lado, da interaçäo do indivíduo com o meio e, de outro, de seus próprios marcadores bioquímicos e endócrinos intermediários. Esta revisäo mostra que nos negros a doença se expressa com mais intensidade do que em brancos, com os mecanismos patogênicos levando com mais frequência e mais precocemente ao aumento da resistência vascular periférica, hipertrofia ventricular esquerda e nefroesclerose. Alteraçöes bioquímicas e endócrinas promovem menor excreçäo renal de sódio e expansäo de volume
Assuntos
Humanos , Hipertensão/fisiopatologia , População Negra , Hipertensão/complicações , Hipertensão/etnologia , Hipertrofia Ventricular Esquerda/etiologia , Nefroesclerose/etiologia , Resistência VascularAssuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Granuloma Inguinal , Diagnóstico Diferencial , Granuloma Inguinal/diagnósticoAssuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Leishmaniose Cutânea/patologia , Sarcoidose/patologia , Sífilis/patologiaAssuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Dermatopatias/diagnóstico , Transtornos da Pigmentação/diagnósticoRESUMO
Objetivando investigar a natureza da influência do hipertiroidismo no metabolismo dos carboidratos e aparecimento ou agravamento do diabete que pode ocorrer, estudamos dez pacientes tirotóxicos portadores de doença de Graves antes e após o tratamento, inicialmente com propranolol e, depois, com propiltiouracil. O uso do propranolol näo interferiu com a tolerância à glicose secreçäo de insulina ou receptores para insulina em eritrócitos. O tratamento com propiltiouracil reduziu a insulinemia basal e aumentou a ligaçäo específica máxima da insulina a eritrócitos (p < 0,005). Concluímos que o hipertiroidismo induz a resistência à insulina por diminuir a ligaçäo da insulina a seus recptores específicos nos tecidos. Essa resistência à insulina exige maior secreçäo do hormônio e pode causar intolerância à glicose em indivíduos suscetíveis. Isto é, portadores de reserva pancreática diminuída em funçäo da idade ou de herança diabética